União: advogado de PM diz que prisão foi "desnecessária"

O advogado Gustavo Uchoa, que representa o soldado Francisco José Wellington Silva Sousa, preso na Operação União deflagrada pela Greco, afirmou nesta sexta (22) que a prisão foi "desnecessária". Gustavo Uchoa defende também Bruno, acusado de alugar veículos para que a quadrilha realizasse os assaltos e arrombamentos.

Reprodução/TV Cidade Verde

Para o advogado, ainda não há nada concreto contra os dois acusados. "O que tem é uma investigação policial. A defesa aguarda a conclusão do inquérito para saber o que há de prova concreta contra Wellington. "A prisão foi desnecessária. Ele é primário, possui emprego, residência fixa. Prender para investigar, para mim, é retrocesso. Ele poderia ter sido intimado, com ação penal deflagrada", declarou.

Ainda de acordo com Gustavo Uchoa, o soldado nega que tenha alugado as armas da penitenciária Major César, onde estava lotado, para membros da quadrilha. Pesa ainda sobre o soldado a acusação de alugar seu veículo para a prática de assalto.

Sobre Bruno, Gustavo Uchoa declarou que "foi uma injustiça manifesta". Bruno é proprietário de uma empresa de locação de veículos e sua participação na quadrilha, segundo a polícia, é fornecer carros para que a quadrilha praticasse os crimes. "Todo veículo da locadora é rastreado. Ele alugou um veículo por valor de tabela. Ele nega plenamente e não se registra contra ele nenhuma passagem policial", disse.

Gustavo Uchoa afirmou que impetrou habeas corpus para tentar soltar Bruno.

fonte cidadeverde.com