Caso Ademyston: Corregedoria não afastará coronel indiciado
Corregedor explicou que será preciso aguardar o final do processo para decidir sobre situação do policial militar.
O corregedor geral da Polícia Militar, coronel Ricardo Lima, informou que a corregedoria não vai abrir investigação contra o coronel Souza Filho. Segundo ele, qualquer inquérito dentro da PM será iniciado somente após sentença transitada em julgado.
Evelin Santos/Cidadeverde.com
Souza Filho foi o comandante da operação policial
Souza Filho foi indiciado em inquérito da Polícia Civil por homicídio culposo, onde não intenção de matar. A acusação está relacionada à morte do gerente do Banco do Brasil Ademyston Rodrigues, que foi refém em tentativa de fuga após assalto à agência de Miguel Alves.
"Vamos esperar o posicionamento do Poder Judiciário. Não cabe à Polícia Militar iniciar um inquérito administrativo nesse momento, mas ele responderá pelo que o Ministério Público denunciar, independente do cargo na PM", explicou o corregedor.
Corregedor da PM, Ricardo Lima
Ricardo Lima acrescentou que até o julgamento final do processo, Souza Filho é considerado inocente. O corregedor evitou falar sobre afastamento do coronel dos quadros da PM. "Há indícios de prática de crime, mas há presunção de inocência até que a sentença seja transitada em julgado", finalizou.
Souza Filho era o comandante da equipe de militares que agiu após o assalto em Miguel Alves. Como não há como definir de qual policial partiu a bala que atingiu a viatura, se fragmentou e alvejou o gerente, o comandante foi responsabilizado no inquérito.
Há informações não oficiais de que Souza Filho esteja servindo à Força Nacional em outro Estado. Ele não compareceu à apresentação do inquérito no dia (28), na Delegacia Geral.
fonte cidadeverde.com