domingo, 28 de setembro de 2014

Condutores reivindicam vias alternativas de trafegabilidade


Condutores reivindicam vias alternativas de trafegabilidade

Transitar pelos principais corredores de trânsito de Teresina é exercitar as habilidades de motorista e de paciência

Uma frota de 400 mil veículos transitando em ruas e avenidas que, em sua maioria, não foram projetadas para receber a atual quantidade de carros, motos, ônibus e caminhões. É uma conta que não fecha. O volume de tráfego na capital tomou grandes proporções e corrigir as falhas para readequar a trafegabilidade e acessibilidade tem sido o principal desafio dos responsáveis pela engenharia de trânsito na cidade. Os condutores reclamam, principalmente, da falta de viadutos e rebaixamentos, o que, segundo eles, poderia desafogar o trânsito. E sugerem a construção de vias expressas para acabar com os problemas enfrentados diariamente.

Foto: Elias Fontenele/O Dia
Provavelmente, seja complicado não passar por pelo menos uma das ruas ou avenidas que, nos horários de picos, formam longos engarrafamentos. Se o destino final for a região do Centro da cidade, as chances de passar, muitos minutos, parado no trânsito aumentam. Contudo, existem horários em que a prudência e a perícia dos condutores devem ser usadas em todo o seu potencial.
Congestionamento na Avenida Duque de Caxias reflete rotina do tráfego em Teresina/Foto: Jailson Soares/O Dia
O cruzamento das avenidas Nossa Senhora de Fátima com Dom Severino, na zona Leste; Avenida Presidente Getúlio Vargas (BR-316) e Balão da Avenida Miguel Rosa, na zona Sul; Balão do São Cristóvão, Rua Desembargador Pires de Castro, Rua Coelho de Resende e Avenida Frei Serafim, no Centro da cidade, e as vias laterais da Praça do Marquês, na zona Norte da capital, são os pontos tradicionais de congestionamento.

Foto: Marcela Pachêco/O Dia
Por ser uma capital planejada, Teresina se expandiu ao longo dos anos a partir do Centro, local que agrega o comércio, bancos, órgãos públicos e colégios tradicionais. Por essa razão, o volume de condutores que se desloca para essa região da cidade é ainda maior. Por consequência, o trânsito também é mais complicado. Acrescenta-se a isso o fato de que três grandes avenidas de Teresina – Frei Serafim, Barão de Gurguéia e Maranhão – ligam muitos bairros ao Centro da cidade.
Além disso, embora a frota de veículos seja de 400 mil, os municípios que formam a região metropolitana de Teresina – Altos, José de Freitas, União e Demerval Lobão – e as cidades de Timon e Caxias, no estado do Maranhão, também trazem um volume considerável de carros para o trânsito de Teresina; o que os especialistas denominam de trânsito flutuante. Contando com esses veículos, a frota que circula na capital piauiense pode alcançar 500 mil veículos.

fonte portal o dia