Primos são presos acusados de aplicarem golpes de passagens aéreas no Facebook
Policiais do Piauí e Maranhão descobriram um golpe que está sendo praticando na internet envolvendo compras de passagens aéreas. Dois primos foram presos pela Delegacia de Repressão aos Crimes Tecnológicos de Teresina e por policiais da Delegacia Regional de São João dos Patos, no Maranhão.
A delegada Cristiane Vasconcelos, titular da Delegacia de Repressão aos Crimes Tecnológicos explicou ao Cidadeverde.com que a fraude consistia na venda de milhas de passagens aéreas no Facebook usando três perfis na internet. A quadrilha, que tem ramificações em Floriano, faturava até R$ 8 mil por mês.
No golpe, os estelionatários vendiam milhas de passagens aéreas no Facebook pelos perfis “Anderson Miranda”, “Marcos Souza” e “Mayara Sousa”. A investigação teve início após denúncias de duas vítimas da cidade de Teresina que realizaram o pagamento e tiveram seus localizadores cancelados pela companhia aérea.
Durante a operação, a polícia identificou que a prática criminosa era realizada pelos primos Andrade Sousa e Danúbio Sousa.
A delegada contou que na investigação foi constatada que Danúbio Sousa emprestava as contas bancárias para o pagamento das passagens aéreas, ocorrendo, logo em seguida, o bloqueio dos compradores no perfil do vendedor.
“A polícia apurou que os estelionatários chegavam a obter proveito econômico de quase R$ 8 mil por mês e que a fraude atingia vítimas de vários Estados da federação”, disse Cristiane Vasconcelos.
Além do Piauí, a quadrilha atuava no Maranhão, Amazonas e Rio Grande do Sul.
A Polícia alerta para os cuidados a serem adotados durante as compras realizadas pela internet.
“A atenção deve ser redobrada sobretudo envolvendo pessoas físicas, devendo, para sua segurança, adquirir passagens diretamente da companhia aérea ou agente autorizado, bem como “emprestar” sua conta bancária a terceiros, pois, pode ser usada para o recebimento de crédito fraudulento”.
Cristiane Vasconcelos disse que as investigações vão continuar e os investigados serão responsabilizados pela Justiça do Piauí e do Maranhão e podem levar penas de um a cinco anos de prisão.