8 faculdades do Piauí estão entre as piores do Brasil
Em avaliação do MEC, todas obtiveram nota 2. A nota mínima é 3.
Uma pesquisa divulgada pelo MEC constatou que o Piauí possui 8 das piores instituições de ensino superior do Brasil. São elas: o Instituto Superior de Educação do Sul do Piauí (Isespi), o Instituto Superior de Educação São Judas Tadeu (Isesjt), a Faculdade Entre Rios do Piauí (Faerpi), a Faculdade Evangélica do Piauí (Faepi), a Faculdade Integrada do Brasil (Faibra), a Faculdade de Tecnologia do Piauí (Fatepi), o Instituto de Educação Raimundo Sá (R. Sá) e a Faculdade de Tecnologia de Teresina (CET). Destas, cinco são de Teresina. As outras três são de Picos, Canto do Buriti e Floriano.
O principal indicador da qualidade de ensino superior hoje, no Brasil, é o Índice Geral de Cursos (IGC) cuja escala vai de 1 a 5. Para ser considerada satisfatória, a instituição tem de obter pelo menos nota 3. Todas as instituições piauienses acima listadas obtiveram nota 2.
O índice considera a situação financeira, estrutural e de recursos humanos dos cursos de graduação por meio do Conceito Preliminar de Cursos (CPC) e a avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) que mede o desempenho nos cursos de pós-graduação (mestrado e doutorado). As instituições que não conseguem obter nota 3 podem sofrer sanções e medidas para sanar os problemas encontrados pelo ministério.
A pesquisa mais recente, realizada em 2013, avaliou os cursos da área de saúde e os resultados foram divulgados nesta semana no site do Inep. Cada área do conhecimento é avaliada a cada três anos pelo Enade.
No ranking das melhores faculdades privadas do Brasil, três faculdades piauienses foram citadas, cada uma com nota 4: a Faculdade de Ensino Superior de Floriano aparece na 64ª posição, a Faculdade Internacional do Delta, em 101ª e a Faculdade Piauiense, na 163ª. A UFPI e a UESPI não aparecem entre as 94 melhores universidades do país. Ambas obtiveram 3 na avaliação.