Para evitar assaltos, Banco do Brasil reduz volume de dinheiro em agências
O grande índice de assaltos no interior do Estado levou a superintendência do Banco do Brasil a adotar medidas drásticas de proteção aos funcionários e clientes. Municípios piauienses onde existem históricos de assaltos, explosões e de insegurança, a gerência do banco está reduzido o volume de dinheiro nas agências bancárias e terminais de 24h.
Um dos municípios que sofre com a medida é Curimatá, que fica a 775 km de Teresina. Lá, a população está se deparando com terminais sem dinheiro. Com isso, eles estão tendo que se deslocar cerca de 140 km para conseguirem tirar dinheiro no município mais próximo como Corrente ou Bom Jesus.
O vereador de Curimatá, Benedito Guerra (PR), informou ao portal que a população reclama devido as constantes falta de dinheiro nos caixas. O parlamentar contou ainda é grande a insegurança no município, devido os assaltos e tentativas de assalto ao banco.
“Já pedimos reforço de policiais, pois a cidade só conta com dois PMs de plantão”, informou Benedito Guerra.
A Câmara de vereadores de Curimatá chegou aprovar uma lei obrigando a prefeitura a pagar hora extra a policiais fora de serviço para fazerem segurança na cidade.
A assessoria do Banco do Brasil informou que a decisão de reduzir o volume de dinheiro nos caixas é adotada em todo País. Com o aumento dos assaltos, a superintendência do Piauí resolveu autorizar os gerentes a reduzirem a chegada de carros fortes para abastecer os caixas eletrônicos.
Segundo a assessoria, cerca de 90% das agências bancárias estão adotando a medida. Por outro lado, os estabelecimentos que abrigam caixas eletrônicos 24 h estão deixando de prestar o serviço, devido ser um atrativo para assaltantes.