quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Polícia desarticula boca de fumo e conduz 14 para a delegacia

Polícia desarticula boca de fumo e conduz 14 para a delegacia

Marquês: local tinha estrutura adaptada para receber e hospedar usuários de droga.

A Delegacia de Prevenção e Repressão Entorpecentes (DEPRE) conduziu 14 pessoas para a Central de Flagrantes ao desarticular uma boca de fumo no bairro Marquês, zona Norte de Teresina, durante uma operação. Uma das pessoas detidas, identificada como Rost Gleen de Carvalho Melo, 36 anos, é filho de um policial militar falecido.
Segundo o delegado Thales Melo, Rost, que é conhecido na região como ‘Rocha’, chefiava a boca de fumo e o local tinha uma estrutura completa para receber usuários e hospedá-los durante vários dias. “A casa foi uma herança que o pai deixou e ele adaptou o lugar com várias quitinetes para que os usuários pudessem, não só comprar a droga, como consumir lá dentro e ficar por dias. Tinha gente que morava lá dentro”, relata o delegado.
Thales diz ainda que, no momento em que a polícia chegou, havia vários usuários ao redor de uma pequena piscina no pátio do local consumindo cocaína, maconha e crack, e que houve um pequeno corre-corre para tentar esconder os entorpecentes dos agentes. De acordo com o delegado, Rost jogou para cima do telhado uma bolsa preta contendo vários papelotes de maconha para despistar a polícia.
“Ele só não fugiu porque tem um problema na perna, mas ficou visivelmente alterado quando viu a polícia lá dentro. E tinha usuários de todos os perfis: homens, mulheres, uma delas grávida, até crianças de 12 anos”, afirma Thales Melo. Ninguém estava armado quando a polícia chegou. Todos eles foram conduzidos para a Central de Flagrantes de Teresina onde prestam depoimento aos delegados da Entorpecentes e da própria Central.
Dirceu
Uma mulher e dois homens foram presos em outra boca de fumo desarticulada pela DEPRE, mas dessa vez no bairro Dirceu. O delegado Thales Melo contou que muitos moradores da região já vinham denunciando a presença de usuários de drogas e as brigas entre traficantes naquela região. Há pelo menos 40 dias, a Polícia Civil já vinha monitorando a casa e identificando seus frequentadores e responsáveis por sua manutenção.

fonte portal o dia