Mãe crê que homicídio de jovem tenha sido retaliação à morte de jornalista
A mãe da jovem discorda da hipótese de latrocínio (roubo seguido de morte), inicialmente levantada pela Polícia.
Uma grave denúncia feita pela mãe da estudante Patrícia Pereira da Costa Silva, de 20 anos, morta na última sexta-feira (11), pode resultar em novos desdobramentos na investigação que está sendo conduzida pelo delegado Robert Lavor, da Delegacia de Homicídios.
A mãe da jovem discorda da hipótese de latrocínio (roubo seguido de morte), inicialmente levantada pela Polícia, e suspeita que a filha tenha sido executada, supostamente em retaliação ao assassinato do jornalista Elson Feitosa, que foi morto a pauladas e teve o corpo carbonizado pelos algozes.
Ocorre que Patrícia é irmã de Mádson Pereira da Costa, que teria sido o mentor do assassinato de Elson, com quem teve um relacionamento amoroso. O crime ocorreu no início de outubro, e outros dois rapazes foram presos por participação no homicídio.
De acordo com a mãe da jovem, Patrícia não tinha desafetos, e teria revelado a amigos que vinha sofrendo ameaças, o que reforça a suspeita da família de que o crime tenha sido encomendado.
Patrícia foi atingida por dois disparos, um na axila e outro no rosto, morrendo antes de receber atendimento médico. O crime ocorreu na Rua João Cabral, Centro de Teresina.
Delegado diz que Polícia mantém latrocínio como principal linha de investigação
Em entrevista à reportagem d'O DIA, o delegado Robert Lavor disse que até agora nenhum familiar de Patrícia Pereira da Costa compareceu á Delegacia de Homicídios para expor a suspeita de execução.
"O próprio pai da garota registrou o boletim de ocorrência como sendo um latrocínio. Inclusive, outras pessoas que estavam sendo assaltadas, mas o bandido efetuou o disparo e acabou acertando ela", detalha Lavor.