Polêmica
Themístocles comenta retorno de Marcelo Castro a presidência do PMDB
O deputado estadual informou que a executiva do PMDB deverá se reunir na próxima segunda-feira (28) para analisar o documento enviado pelo ministro.
O deputado estadual Themístocles Filho (PMDB) comentou, nesta quarta-feira (23), sobre o retorno do ministro da Saúde, Marcelo Castro, a presidência do partido no Piauí para evitar o rompimento com o Governo Dilma Rousseff.
Marcelo Castro teria reagido ao fato do presidente interino do PMDB, João Henrique, ter assinado documento que solicitou a antecipação da reunião que decidirá sobre o afastamento da agremiação do Governo Federal na próxima terça-feira (29). De acordo com o jornalista Feitosa Costa, na hipótese do ministro reclamar da posição do presidente interino, o diretório nacional tenderia a destituir a direção local.
Imagem: Lucas Dias/GP1Themístocles Filho
“Todo mundo sabe que o Marcelo pediu licença do partido [PMDB] para assumir o ministério da Saúde. Não era necessário, mas ele, com as funções de qualquer cidadão que é ministro, principalmente da saúde, têm muitos problemas no Brasil e ele achava difícil tocar o PMDB estadual e ministério da Saúde. Para mim foi uma surpresa, mas é um direito dele”, analisou o deputado.
Imagem: Luis Macedo/Câmara dos DeputadosMarcelo Castro anunciou o novo teste neste sábado (16).
Themístocles disse ainda que a executiva do PMDB deverá se reunir na próxima segunda-feira (28) para analisar o documento enviado pelo ministro. “Ele [Marcelo Castro] encaminhou um documento, e segunda-feira a executiva do PMDB se reúne para ler. Se é assim que o ministro Marcelo Castro pretende a legislação não impede. O que fica difícil é que antes ele não tinha tempo e agora tem”, declarou. Marcelo Castro teria reagido ao fato do presidente interino do PMDB, João Henrique, ter assinado documento que solicitou a antecipação da reunião que decidirá sobre o afastamento da agremiação do Governo Federal na próxima terça-feira (29). De acordo com o jornalista Feitosa Costa, na hipótese do ministro reclamar da posição do presidente interino, o diretório nacional tenderia a destituir a direção local.