sexta-feira, 20 de maio de 2016

AO REBOQUE DO ANZOL Por Jefferson Kalume de Oliveira Contos e causos sobre o olhar de um jurista


AO REBOQUE DO ANZOLPor Jefferson Kalume de OliveiraContos e causos sobre o olhar de um jurista


Vira e mexe o brasileiro é colocado no meio de artilharia e esta tem como pano de fundo uma guerra de interesses, com uma observação: O brasileiro não é o destinatário! Pode-se dizer que é apenas o ‘’soldado’’ desta batalha em tréguas sazonais.

Exemplificando, temos os noticiários em forma de parafusos, ou seja, lançam heróis e bandidos em revezamentos e a depender do que estes grupos de ‘’raposas’’ tem em pauta para o front, o herói de hoje é o bandido de amanhã!
Este é o Brasil das guinadas! Este é o Brasil do pandeiro, onde a batida é em nosso couro! Este é o Brasil ‘’uma pra mim, uma pra mim, uma pra tú, outra pra mim’’! E não é somente isso, este grupo voraz por um poder para chamar de ‘’seu’’.

Consegue até dividir os ‘’soldados’’(leia-se: o povo!) e quando pensamos que não, estamos em uma arena nos digladiando e eles no topo assistindo de camarote! (‘’curtindo a balada, quiçá tomando Cîroc ‘’! ); mordemos a isca quando falamos para outrem '' ...Tô nem aí, Tô nem aí...

Não vem falar dos seus problemas que eu não vou ouvir. '‘. Deu para entender agora aquela clássica frase ''pão e circo''? Sim, este é o Brasil com uma memória tão volátil que em um piscar já não se sabe de que lado da trincheira fomos colocados!

Na verdade, mordemos a isca quando nos fracionamos; mordemos a isca quando fazemos coro sem nem saber o por que; mordemos a isca quando esquecemos quem nos inviabiliza alcançar conquistas e que os que estão no topo desta cadeia alimentar sempre usufruíram de nosso suor e nos subtraíram os sonhos de progredirmos como gente;

Mordemos a isca quando acreditamos que este grupo que se alimentava do poder, mas se negava em nos credenciarmos como cidadãos, agora dizem que estão do nosso lado; mordemos a isca quando nos permitimos em deixar a política de lado, quando muito o interesse é o ‘’toma lá da cá’ ’com uma diferença:

O que se ''toma'' é muito mais do que se ''dá''! Já se sentiu usado?Então multiplique isto por milhões de brasileiros que são alistados diariamente á modo torto!Na verdade,mudam-se gestores,mas as práticas são as mesmas e até mais perversas! Sim,este é o Brasil onde temos que deixar de ser iscas para ser o anzol !
fonte portal piaui de ponta a ponta