Brasília
Rejane define como histórica a apresentação da proposta da BNCC
O Piauí terá até o dia 15 de junho para entregar a versão final com as contribuições do Estado.
A secretária da Educação, Rejane Dias, definiu como um momento histórico, um avanço na estruturação da aprendizagem brasileira, muito esperado pelos professores, a solenidade de apresentação da segunda versão da proposta de direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento, que configura a Base Nacional Comum Curricular – BNCC. O evento ocorreu no auditório do Conselho Nacional de Educação (CNE), em Brasília.
“Cerca de 98 por cento dos professores apoiam essa reforma na educação”, afirma a secretária Rejane Dias, destacando que as Secretarias de Educação Estaduais e Municipais poderão inserir nos currículos dos alunos a cultura local. A Base Comum vai ser igual para todo o Brasil.
Mas ela prevê espaços para a "base diferenciada", que são os conteúdos definidos pelas escolas e redes, de acordo com as particularidades de suas regiões.
Seminários – Segundo Rejane Dias, o próximo passo será realizar seminários nos Estados, em parceria com as universidades e municípios a fim de aprimorar o documento, que depois será entregue para o CNE.
A diretora de Ensino e Aprendizagem da Seduc, Rizalva Cardoso, adianta que o Piauí vai realizar o seminário nos dias 1 e 2 de junho e terá até o dia 15 de junho para entregar a versão final com as contribuições do Estado.
“A Seduc já articulou com a Universidade de Brasília (UNB), que é quem vai financiar o evento, e certificar os participantes. Serão 250 vagas para o Piauí. Virão representantes que fazem parte da discussão nacional, além dos componentes piauienses integrantes da base desde julho de 2015.”
Nova versão - Na oportunidade, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, entregou a nova versão da BNCC aos representantes do Conselho Nacional de Educação – CNE, ao Conselho Nacional de Secretários de Educação – CONSED e à União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação – UNDIME. O ministro citou a presença de Rejane Dias, entre outras autoridades e destacou que a participação de secretários estaduais e municipais de Educação na solenidade “demonstra a capacidade de diálogo do MEC e a segurança de que esse processo de elaboração da BNCC não tem volta”.
A Base Nacional Comum está prevista no Plano Nacional de Educação (PNE), que entrou em vigor em 2014. É ela quem define quais são os "objetivos de aprendizagem" a serem considerados pelos professores e coordenadores na hora de elaborar o projeto pedagógico da escola e o currículo das aulas de educação infantil, ensino fundamental e ensino médio.
O documento recebeu sugestões e contribuições da sociedade durante a sua elaboração. No ar desde 15 de setembro de 2015, o portal da Base recebeu contribuições de professores, estudantes, pais, organizações da sociedade civil, pesquisadores e escolas públicas e privadas.
“Cerca de 98 por cento dos professores apoiam essa reforma na educação”, afirma a secretária Rejane Dias, destacando que as Secretarias de Educação Estaduais e Municipais poderão inserir nos currículos dos alunos a cultura local. A Base Comum vai ser igual para todo o Brasil.
Mas ela prevê espaços para a "base diferenciada", que são os conteúdos definidos pelas escolas e redes, de acordo com as particularidades de suas regiões.
Imagem: Bruna Dias/GP1Deputada Federal Rejane Dias
Rejane DiasA secretária lembra que o Brasil não tem currículos nacionais. “Temos diretrizes curriculares. O que falta é uma coisa mais objetiva e mais concreta, com mais conteúdo. Essa base define o conteúdo de trabalho pedagógico. Quando isso se somar com a parte diversificada, que será elaborada nos Estados, os professores terão na mão um referencial para construir o currículo escolar.”Seminários – Segundo Rejane Dias, o próximo passo será realizar seminários nos Estados, em parceria com as universidades e municípios a fim de aprimorar o documento, que depois será entregue para o CNE.
Imagem: Divulgação/AscomRejane Dias participa de encontro
Rejane Dias participa de encontroEm seguida, o CNE terá um período de dois meses para fazer a revisão final do documento, com base nessas últimas discussões que surgirem nas conferências estaduais, a fim de fazer a versão final para o ministro homologar.A diretora de Ensino e Aprendizagem da Seduc, Rizalva Cardoso, adianta que o Piauí vai realizar o seminário nos dias 1 e 2 de junho e terá até o dia 15 de junho para entregar a versão final com as contribuições do Estado.
“A Seduc já articulou com a Universidade de Brasília (UNB), que é quem vai financiar o evento, e certificar os participantes. Serão 250 vagas para o Piauí. Virão representantes que fazem parte da discussão nacional, além dos componentes piauienses integrantes da base desde julho de 2015.”
Nova versão - Na oportunidade, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, entregou a nova versão da BNCC aos representantes do Conselho Nacional de Educação – CNE, ao Conselho Nacional de Secretários de Educação – CONSED e à União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação – UNDIME. O ministro citou a presença de Rejane Dias, entre outras autoridades e destacou que a participação de secretários estaduais e municipais de Educação na solenidade “demonstra a capacidade de diálogo do MEC e a segurança de que esse processo de elaboração da BNCC não tem volta”.
A Base Nacional Comum está prevista no Plano Nacional de Educação (PNE), que entrou em vigor em 2014. É ela quem define quais são os "objetivos de aprendizagem" a serem considerados pelos professores e coordenadores na hora de elaborar o projeto pedagógico da escola e o currículo das aulas de educação infantil, ensino fundamental e ensino médio.
O documento recebeu sugestões e contribuições da sociedade durante a sua elaboração. No ar desde 15 de setembro de 2015, o portal da Base recebeu contribuições de professores, estudantes, pais, organizações da sociedade civil, pesquisadores e escolas públicas e privadas.