Denúncia
Ex-prefeito Joãozinho Félix é acusado de mandar matar Alípio Ribeiro
Outras cinco pessoas foram citadas na nova fase do processo para depor sobre o crime que resultou na morte do vice prefeito de Jatobá.
O Ministério Público Estadual (MPE-PI), por meio do promotor Luciano Lopes Nogueira da Silva, denunciou o ex-prefeito de Campo Maior, Joãozinho Félix, e outras cinco pessoas como suspeitas de participar do assassinato do vice-prefeito de Jatobá do Piauí, Alípio Ribeiro.
O crime aconteceu dentro do prédio da Secretaria Municipal de Saúde de Campo Maior, onde Alípio era servidor público, em junho de 2009. A vítima foi alvejada com quatro tiros de revólver, disparados por dois pistoleiros que fugiram numa motocicleta após a execução.
O processo
Na denúncia encaminhada ao juiz da 1º Vara de Campo Maior da Comarca de Campo Maior, no dia 09 de junho deste ano, o promotor relata que Joãozinho Félix, em razão da sua condição de político e prefeito em 2009, passou a hostilizar Arnaldo Ribeiro dos Santos, radialista e jornalista na cidade, crítico de sua administração.
Por ser inimigo de Arnaldo Ribeiro, o denunciado João Félix de Andrade Filho teria procurado Rosa Maria Silva Freitas e solicitado que contratasse alguém para matar a vítima Alípio Ribeiro dos Santos para atingir o jornalista. No acerto, segundo a representação, Arnaldo seria executado posteriormente.
"A denunciada Rosa Maria Silva Freitas entrou em contato com o Marcos Gago que vem a ser o Marco Aurélio Pereira Araújo e contratou este pelo valor de R$ 150.000,00 (centro e cinquenta mil reais) para matar Alípio Ribeiros dos Santos e Arnaldo Ribeiro dos Santos", diz o documento.
A denúncia descreve, ainda, que, Marco Gago (Marco Aurélio Pereira Araújo) teria procurado os acusados Francisco Teixeira Dantas (O Dantas) e Francisco Teixeira Dantas Júnior (O Júnior ou Pajeú) para encomendar o assassinato.
"Os denunciados Francisco Teixeira Dantas e Francisco Teixeira Dantas Júnior contrataram os acusados Raimundo Carneiro da Silva e João Batista da Silva Reis para executarem a vítima Alípio Ribeiro dos Santos e posteriormente Arnaldo Ribeiro dos Santos", aponta o promotor.
Crime encomendado
O Ministério Público denuncia que o jornalista Arnaldo Ribeiro, na oportunidade assessor parlamentar do então deputado estadual Paulo Martins (PT), hoje prefeito de Campo Maior, só não foi executado em uma data posterior à morte do irmão, porque o ex-prefeito João Félix não teria honrado com o valor acertado para a execução dos crimes.
A arma do crime acabou sendo apreendida no dia 09 de outubro de 2009, quando a polícia capturou Francisco Teixeira Dantas Júnior e Raimundo Carneiro da Silva (Mucura ou Raimundinho). De acordo com as investigações do Ministério Público, os acusados iriam executar Tiago Pereira Alves Pinto de Melo (O Chacal). A arma trata-se de um revólver calibre 38 com numeração raspada.
Um dos supostos envolvidos, Marco Gago, acabou sendo executado com tiros de arma de fogo. Ele era peça chave para o andamento das investigações. O MPE reitera que, "com base no princípio da indivisibilidade da ação penal, é incabível o arquivamento implícito em crimes de ação pública".
Outro lado
Em contato com o portal, João Félix negou qualquer envolvimento seu com o crime e falou em perseguição política. "Tomei conhecimento hoje do processo e já estou analisando para minha defesa. Processo este que estava em fase de arquivamento, mas coincidentemente reaparece justamente no período eleitoral para me perseguir. O Alípio era um amigo meu e não havia qualquer tipo desavença entre nós, inclusive foi meu vice de chapa quando eu era prefeito de Jatobá. Estou tranquilo", disse.
O crime aconteceu dentro do prédio da Secretaria Municipal de Saúde de Campo Maior, onde Alípio era servidor público, em junho de 2009. A vítima foi alvejada com quatro tiros de revólver, disparados por dois pistoleiros que fugiram numa motocicleta após a execução.
Imagem: Divulgação/GP1Joãozinho Félix
Além do ex-gestor, são acusados de participação no crime; Rosa Maria Silva Freitas, Francisco Teixeira Dantas (Dantas), Francisco Teixeira Dantas Junior (Pajeú), Raimundo Carneiro da Silva (Mucura) e João Batista da Silva Reis (Batista).O processo
Na denúncia encaminhada ao juiz da 1º Vara de Campo Maior da Comarca de Campo Maior, no dia 09 de junho deste ano, o promotor relata que Joãozinho Félix, em razão da sua condição de político e prefeito em 2009, passou a hostilizar Arnaldo Ribeiro dos Santos, radialista e jornalista na cidade, crítico de sua administração.
Por ser inimigo de Arnaldo Ribeiro, o denunciado João Félix de Andrade Filho teria procurado Rosa Maria Silva Freitas e solicitado que contratasse alguém para matar a vítima Alípio Ribeiro dos Santos para atingir o jornalista. No acerto, segundo a representação, Arnaldo seria executado posteriormente.
"A denunciada Rosa Maria Silva Freitas entrou em contato com o Marcos Gago que vem a ser o Marco Aurélio Pereira Araújo e contratou este pelo valor de R$ 150.000,00 (centro e cinquenta mil reais) para matar Alípio Ribeiros dos Santos e Arnaldo Ribeiro dos Santos", diz o documento.
A denúncia descreve, ainda, que, Marco Gago (Marco Aurélio Pereira Araújo) teria procurado os acusados Francisco Teixeira Dantas (O Dantas) e Francisco Teixeira Dantas Júnior (O Júnior ou Pajeú) para encomendar o assassinato.
"Os denunciados Francisco Teixeira Dantas e Francisco Teixeira Dantas Júnior contrataram os acusados Raimundo Carneiro da Silva e João Batista da Silva Reis para executarem a vítima Alípio Ribeiro dos Santos e posteriormente Arnaldo Ribeiro dos Santos", aponta o promotor.
Crime encomendado
O Ministério Público denuncia que o jornalista Arnaldo Ribeiro, na oportunidade assessor parlamentar do então deputado estadual Paulo Martins (PT), hoje prefeito de Campo Maior, só não foi executado em uma data posterior à morte do irmão, porque o ex-prefeito João Félix não teria honrado com o valor acertado para a execução dos crimes.
Imagem: Divulgação/GiroPiauíVice-prefeito Alípio Ribeiro
O documento cita, inclusive, o envolvimento do empresário Carlinho Paladar, que teria sido procurado por Marco Gago para que pudesse conversar com João Félix para realizar o pagamento do contrato feito com os pistoleiros.A arma do crime acabou sendo apreendida no dia 09 de outubro de 2009, quando a polícia capturou Francisco Teixeira Dantas Júnior e Raimundo Carneiro da Silva (Mucura ou Raimundinho). De acordo com as investigações do Ministério Público, os acusados iriam executar Tiago Pereira Alves Pinto de Melo (O Chacal). A arma trata-se de um revólver calibre 38 com numeração raspada.
Um dos supostos envolvidos, Marco Gago, acabou sendo executado com tiros de arma de fogo. Ele era peça chave para o andamento das investigações. O MPE reitera que, "com base no princípio da indivisibilidade da ação penal, é incabível o arquivamento implícito em crimes de ação pública".
Outro lado
Em contato com o portal, João Félix negou qualquer envolvimento seu com o crime e falou em perseguição política. "Tomei conhecimento hoje do processo e já estou analisando para minha defesa. Processo este que estava em fase de arquivamento, mas coincidentemente reaparece justamente no período eleitoral para me perseguir. O Alípio era um amigo meu e não havia qualquer tipo desavença entre nós, inclusive foi meu vice de chapa quando eu era prefeito de Jatobá. Estou tranquilo", disse.