Aeronave do Samu Aéreo faz pouso de emergência; paciente não resistiu
Coordenadora afirma que óbito não foi provocado pela aterrissagem inesperada, mas sim porque o paciente apresentada um quadro muito grave.
Uma aeronave do Samu Áereo precisou fazer um pouso não programado na cidade de Valença esta semana, quando transportava um paciente de Picos para Teresina.
O procedimento foi necessário, segundo a Secretaria de Saúde do Estado (Sesapi), porque o piloto percebeu uma discreta perda de potência no motor da aeronave, realizando o pouso como precaução.
O paciente havia sofrido um acidente de trânsito em Picos e apresentava um quadro de traumatismo crânio-encefálico.
Embora ele tenha falecido na cidade de Valença, após o pouso não programado, a coordenadora do Samu Aéreo, Christiane Rocha Leal, afirma que o óbito não foi ocasionado por conta da aterrissagem inesperada, mas sim porque o estado do paciente era muito grave.
"O paciente foi a óbito mas não tem nada a ver com o problema da aeronave. Ele foi a óbito porque era um paciente muito grave e teve uma parada cardiorrespiratória. Ele estava sedado e sendo acompanhado pela equipe médica", afirma Christiane Leal.
Por meio de nota divulgada nesta quinta-feira, a Sesapi informou que, após fazer o pouso de emergência, o piloto acionou imediatamente a central do Samu Aéreo para que a aeronave reserva se deslocasse até a cidade de Valença.
A secretaria informa, ainda, ter solicitado que todas as providências necessárias sejam tomadas pela empresa prestadora de serviço, no sentido de reforçar a manutenção das aeronaves.
A coordenadora do Samu Aéreo explica que, além do piloto e do copiloto, o transporte de pacientes em aeronaves é feito com a presença de um médico e um enfermeiro.
Confira a íntegra da nota divulgada pela Sesapi:
Sobre o pouso não programado realizado por uma das aeronaves do SAMU Aéreo, em Valença, a Secretaria de Estado da Saúde informa que, após remoção de paciente em Picos e no trajeto para Teresina, já em voo nivelado e monitorado, o piloto detectou uma leve perda de potência ao passar por Ipiranga. Por prudência, o piloto optou por descer numa pista de pouso mais próxima, no caso, a de Valença, acionando imediatamente à central para que a aeronave reserva fosse deslocada para aquele município.No intuito de reforçar e garantir a segurança dos voos, a Secretaria solicitou que todas as providências fossem tomadas pela empresa prestadora de serviço, inclusive quanto ao reforço na manutenção das aeronaves. A empresa informou que a manutenção é feita em oficina homologada pela Agência Nacional de Aviação Civil(ANAC), de acordo com o programa de manutenção do fabricante da aeronave.A Secretaria informa ainda que o SAMU Aéreo realiza, em média, um voo de remoção por dia, raramente excedendo a esse quantitativo.