terça-feira, 27 de setembro de 2016

Greve dos bancários continua por tempo indeterminado no PI


Greve dos bancários continua por tempo indeterminado no PI


Já são 21 dias de paralisação geral dos bancários em todo o Brasil. No Piauí, são 143 agências paralisadas e o Sindicato dos Bancários do Piauí informou nesta terça-feira (27) que a greve continua por tempo indeterminado até que o mínimo das suas reivindicações sejam atendidas.  

Nesta terça, haverá uma reunião na cidade de São Paulo entre a categoria dos bancários e a Federação Brasileira de Bancos para mais uma rodada de negociação. A última proposta feita pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), no dia 9 de setembro, foi de reajuste salarial de 7% e abono de R$ 3.300 (para ser pago de uma única vez).
A categoria pede aumento de 15% (5% de incremento real acima da inflação, que está com índice de 10%), além de melhoria nas condições de trabalho, segurança nas agências, mais contratações, fim do assédio moral e das metas abusivas, maior participação nos lucros, dentre outras reivindicações. 
O vice presidente do Sindicato dos Bancários, Odali Medeiros, diz que por não haver, até agora, avanço nas negociações, a greve segue. “Não houve avanço, por intransigência, porque os banqueiros sabem sobre a data do nosso dissídio, que garante reajuste e estamos pedindo apenas o que já está previsto na legislação”, reivindicou Odali Medeiros.
São 143 as agências e postos bancários  que estão com atendimento bancário paralisado: Banco do Brasil: 59; Caixa Econômica Federal: 46; Banco do Nordeste do Brasil (BNB): 16; Bradesco: 7; Santander: 7; Itaú: 6; HSBC: 2. 

O vice-presidente garantiu que 30% dos serviços de atendimentos nas agências bancárias do Estado estão sendo mantidos. “O serviço de compensação está funcionando, acho que dá mais de 50%. Queremos não só a questão salarial, mas a segurança bancária. Estamos vendo, a nível naciaonal, ataques de bandidos aos bancos e explosões, e os banqueiros, que têm ganhos bilionários, não tem preocupação com a segurança dos servidores bancários”. 
Ele lembrou também que agências que passam por explosões, chegam a ficar, às vezes, até mais de um mês sem funcionar, prejudicando o andamento dos serviços bancários na região e atingindo principalmente as camadas mais pobres.
"A greve vai continuar, até eles darem, no mínimo, um reajuste que supere a inflação, e obedeçam a outras cláusulas, como de segurança e o projeto de lei que beneficia a categoria. Queremos que eles respeitem e nos ajudem”, finalizou o vice-presidente.

fonte cidadeverde.com