Piauiense está entre os vereadores presos em operação policial na cidade de Osasco
No seu facebook Francisco De Paula tem fotos até com o prefeito de Teresina Firmino Filho
Francisco de Paula, um dos onze vereadores de Osasco (SP) presos na manhã desta terça-feira (6), tem negócios no Piauí. Natural de Pimenteiras, ele possui posto de combustíveis em Valença. Além do vereador Rogério Lins (prefeito eleito) que se encontra foragido, a operação Caça-Fantasmas, busca prender mais de 200 pessoas envolvidas com falsificação de contracheques.
Francisco de Paula, do PSDB, é do grupo do prefeito de Pimenteiras (PI) Venício do Ó e é dono de um posto de Gasolina em Valença do Piauí, o Bazilão, que fica na entrada da cidade, BR 316.
O prefeito eleito, Rogério Lins (PTN), também é alvo, mas não foi encontrado. Ele estaria viajando, segundo o jornal “Folha de S.Paulo”. Ao todo foram expedidos 14 mandados de prisão preventiva contra vereadores da cidade, que são cumpridos pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado) de Osasco. Ao menos 11 parlamentares já foram presos, segundo o MP-SP (Ministério Público de São Paulo).
O MP não confirma os nomes dos vereadores que são alvos dos mandados de prisão, mas entre os vereadores levados pelos policiais estão, além de Francisco De Paula(PSDB), André Sacco (PSDB), Alex da Acadamia (PDT), Josias da Juco (PSD), Rogério Silva (PRB) e Valdomiro Ventura (PTN).
Também são alvos os vereadores Andrea Capriotti (PEN), Batista Comunidade (PT do B), João Góis (PT), Karen Gaspar (PT do B), Maluco Beleza (PTB) e Toniolo (PCdoB). Jair Assaf (PROS), presidente da Câmara de Osasco, também é alvo. O MP ainda não confirma quais destes foram presos nesta terça.
Os detidos foram levados para a Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes e para a Delegacia de Investigações Gerais, ambas em Osasco. Também são cumpridos outros 15 mandados de busca e apreensão, de acordo com as informações da Promotoria.
A operação, deflagrada em agosto de 2015, investiga um esquema de funcionários fantasmas e captação de dinheiro de parte do salário dos assessores dos vereadores. O Ministério Público ofereceu denúncia contra 14 vereadores, de 11 partidos diferentes, e 205 assessores fantasmas pela prática dos crimes de organização criminosa e de estelionato, em estruturada organização criminosa voltada para a lesar os cofres públicos.
Segundo estimativa do Gaeco, o esquema desviou R$ 21 milhões até agora. Mais de 200 pessoas foram afastadas de seus cargos cautelarmente pela Justiça, a pedido do Ministério Público de São Paulo.
Até o momento, já foram realizados quatro acordos de delação premiada com agentes corruptos e mais de R$ 200.000,00 estão sendo devolvidos aos cofres públicos, sendo que tais acordos já foram homologados na Justiça Criminal, diz o MP.
Até o momento, já foram realizados quatro acordos de delação premiada com agentes corruptos e mais de R$ 200.000,00 estão sendo devolvidos aos cofres públicos, sendo que tais acordos já foram homologados na Justiça Criminal, diz o MP.