PM prende 6º suspeito de assassinar policial do Bope em Teresina
Último dos suspeitos detidos, identificado como Flávio, confessou ter sido um dos que efetuou os disparos contra o cabo Claudemir Sousa.
A Polícia Militar efetuou, na tarde desta quarta-feira, a prisão do sexto suspeito de participar do assassinato do cabo Claudemir Sousa, policial do Bope, morto na noite de terça-feira (6), quando saía de uma academia no bairro Saci, zona sul de Teresina. Uma mulher ainda segue foragida. Ela teria apontado para os assassinos quem era o policial.
Identificado como Flávio Willame da Silva, o suspeito relatou à Polícia Militar já ter sido preso no Maranhão, por receptação de motocicleta roubada e por formação de quadrilha. Ele teria conseguido a liberdade há cerca de dois meses. "A minha participação... Eu não sabia. Eu sou confesso. Eu não sabia que o rapaz era polícia [sic]. Se eu soubesse eu jamais, jamais teria feito aquilo ali. A minha participação, eu tava com um 38 e atirei no policial, e quem acabou foi o outro", confessou Flávio.
A morte do policial Claudemir Sousa não seria a primeira que o taxista José Roberto Leal da Silva, o Beto Jamaica, teria agenciado. Ele foi preso na madrugada desta quarta-feira (07) por policiais do Bope, e teria assumido que já contratou pessoas para praticar outros assassinatos. A informação é do comandante do Bope, tenente-coronel James Sean.
Segundo ele, Beto Jamaica já atuava há muito tempo cooptando pessoas para praticar crimes diversos. “Ele pode não confirmar no depoimento à Polícia Civil, mas no momento em que foi preso disse que recrutava indivíduos de vários bairros para tráfico de drogas, roubos e assassinatos. Alguns crimes poderão ser esclarecidos agora”, disse o comandante do Bope.
Para matar Claudemir, o agenciador contratou Francisco Luan de Sena, Igor Andrade Sousa e Wesley Marlon Silva, além de Flávio Willame da Silva e uma mulher. Esses dois últimos ainda estão foragidos. O crime teria sido encomendado por Leonardo Ferreira Lima, supostamente por motivações passionais.
O comandante do Bope informou que a quadrilha tentou matar Claudemir outras duas vezes. “Há 15 dias ele foi vítima de um suposto assalto ao sair da academia, mas correu, jogou o celular no chão e os caras foram embora. Alguns dias depois, os mesmos envolvidos voltaram ao local, mas como não viram o policial, foram embora”, relata o tenente-coronel James.
fonte http://www.portalodia.com