quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Castelo do Piauí tem novo Delegado

Castelo do Piauí tem novo Delegado

Castelo do Piauí tem novo Delegado

O delegado Anchieta Nery estava lotado na cidade de Matias Olímpio e respondia também pela cidade de Joaquim Pires, e por decisão da Delegacia Geral de Policia Civil está respondendo agora pela cidade de Castelo e região.
No ano de 2016, 49 delegados foram formados e a Secretaria de Segurança Pública nomeou somente 25 delegados. Porém a previsão de nomeação é a convocação dos outros 24 ainda neste ano, com isso aumentando a expectativa de que a segurança pública melhore no Piauí. Anchieta teve sua formação na mesma turma do delegado anterior, Renato Pinheiro.
Confira a reportagem feita com exclusividade pelos portais Poty e Mais Castelo.
Repórter  – Início de ano é sempre período de planejamento. O que foi preparado para Castelo do Piauí? Quais as ações que serão realizadas para este ano?
Delegado – “Na verdade ainda vamos preparar. Recebi essa missão da Delegacia Geral de assumir a delegacia de Castelo do Piauí e responder ainda pelas cidades vizinhas. Demos início a esses trabalhos na segunda-feira (9) onde reuni a equipe e tomamos fé do trabalho que já foi feito em todo o ano de 2016. Foram presos muitos estupradores e traficantes em grandes operações para combater o tráfico de drogas, então reunimos a equipe para fazer um balanço e ouvir os policiais civis e militares para ver o que está incomodando a população hoje e a partir do tratamento das informações que vamos receber essa semana é que iremos planejar algumas intervenções. Por exemplo, algumas situações que se aproximam com o Carnaval e com isso a sociedade enfrenta algumas dores de cabeça  e já temos que nos programar para isso, fazer algumas operações para garantir a segurança do Carnaval  e também para combater crimes específicos que acontecem nessa época.”
Repórter – Em relação ao trânsito, como pretende trabalhar a prevenção de acidentes este ano?
Delegado – “A atuação no trânsito é competência de diversos órgãos do Estado e da prefeitura, para a fiscalização e prevenção e a nossa parte da policia civil é de apurar os crimes de trânsito, lesão corporal, homicídio culposo no trânsito ou mesmo um homicídio doloso. Aqui no nosso estado do Piauí temos vistos alguns juízes receberem denúncias do tribunal do júri por homicídio doloso de condutores que, na direção do veículo, tomam várias decisões que podem complicar na vida de alguém, como exemplos, beber e dirigir, andar acima do limite permitido e depois disso fazer ultrapassagem em curva perigosa. Então fazemos o questionamento de que esse condutor que tomou todas essas decisões não sabe dos riscos de causar um acidente?  E então a prevenção e educação no trânsito têm diversos órgãos que vai atuar de maneira mais forte porque o que  fazemos nas delegacias de polícia é dialogar com todos que vem conduzindo. Aqui temos muitos TCO de direção inabilitada e direção perigosa. É muito comum ver menores pilotando motocicletas, as vezes até levando pneu em vias públicas, e com isso fazemos a retenção dos veículos. Diante essas circunstâncias nós orientamos as famílias, fazemos palestras nas escolas, então o papel da polícia civil é fazer apuração de quando houver um crime de trânsito, e de maneira supletiva vou me organizar para passar a fazer algumas ações educativas  principalmente em escolas. Já temos um trabalho com relação a entorpecentes também, porque droga hoje é um problema que toda a sociedade tem enfrentado, antes de ser delegado eu era servidor do Ministério Público e conheci de Cristalândia a Luís Correia e sempre trabalhei no estado do Piauí e conheço a realidade, sei que vai ter a maconha e o crack que vai trazer problema na sociedade.”
Repórter – Qual a importância da participação da sociedade no combate ao crime?
Delegado – “A importância da sociedade ao combate ao crime é primordial, porque o crime nada mais do que o fenômeno social é um fato que não é para acontecer na nossa sociedade, e os legisladores optaram por escolher aquela cúpula e separar tratando de forma diferente. Pelo fato de ele ser um fenômeno social a própria sociedade tem que se sentir responsável em ajudar a polícia combatendo o crime, como exemplo o tráfico. A nossa constituição diz que segurança é um direito e dever de todos. Então como a sociedade pode contribuir? Fiscalizando o trabalho da polícia, estando presente, trazendo informações, porque se eu moro em um bairro de Castelo, quem melhor do que eu vai saber o que está acontecendo na minha rua? Ninguém. Ninguém melhor do que eu saberá onde os adolescentes da minha vizinhança estão comprando drogas. A primeira pessoa que sabe do problema é o vizinho. Então as pessoas sentindo confiança, trazendo essas informações para a delegacia e sabendo que quando forem solicitadas suas devidas identidades serão preservadas e de formas algumas serão expostas,  então é assim que a sociedade ajuda a polícia.”
fonte http://portalpoty-com.umbler.net