sexta-feira, 25 de outubro de 2019

Perícia: carro de motorista de Uber não tinha substância para dopar passageira

Perícia: carro de motorista de Uber não tinha substância para dopar passageira


O motorista de aplicativo Raimundo Lopes Cardoso Filho usou as redes sociais para divulgar uma perícia realizada em seu veículo para provar que não havia nenhuma substância para dopar passageiras.

Ele foi acusado nas redes sociais por uma jovem e o caso viralizou rapidamente, prejudicando-o.
O documento assinada pelo perito criminal Alcino de Sousa Marques Neto atesta que o veículo não apresentava substâncias que sugerissem a presença de entorpecentes ou substâncias análogas.
A perícia foi realizada no dia 3 de outubro, logo após as acusações, e o resultado foi revelado na última quarta-feira (23/10).
Raimundo comentou o caso no seu Instagram:
Uma das piores injustiças é não dar ao outro o direito à defesa. Essa foi a frase que resumiu a minha vida nos últimos dias. Atualmente sou motorista de aplicativo, fui acusado por uma moça de tentar dopá-la.
Várias pessoas disseminaram essas primeiras imagens pelas redes sociais sem mesmo saber da verdade.
Me vi em uma situação que jamais pensei que aconteceria comigo. Mas eu sabia mais que todos que não tinha cometido tal ato. No entanto outras pessoas se propuseram a ir na contramão do que a maioria errou, erra e infelizmente vai continuar errando, julgamentos, se acharem no poder de tirar conclusões sem saber o que realmente aconteceu, e mesmo que saibam, como se intitular capaz de julgar?
Pois bem, dia 23/10 saiu o resultado da perícia feita no meu veículo em que no dia seguinte, logo pela manhã coloquei a disposição da justiça na tentativa de elucidar o caso e provar minha inocência. 
Após 23 dias dos ocorrido. O resultado foi o que eu e a maioria dos anjos do bem acreditavam. Sou cidadão de bem, trabalhador e atualmente motorista de app e como consta nos resultados eu não cometi nenhum ato que essa moça e os disseminadores de notícias falsas me acusaram. Aí está a prova real. Aí está a verdade!
Sobre o caso
Circulou em grupos de WhatsApp esta o print de uma conversa onde uma jovem afirma ter sido dopada durante uma corrida de Uber na Zona Leste de Teresina.
Através de um áudio, o motorista de aplicativo Raimundo Lopes Cardoso Filho negou a informação que foi viralizada.
No print, uma jovem diz que a sua irmã pegou um Uber na Faculdade Camillo Filho e que sentiu o banco molhado, depois o motorista pediu para ela fechar o vidro, momento em que sentiu um cheiro forte e começou a pegar no sono.
Desesperada, a mulher abriu a janela para respirar, mas o motorista não teria parado, momento em que ela saiu correndo e pediu ajuda em uma drogaria. Confira o print:
Através de áudio, o motorista diz que já foi militar do 25 Batalhão de Caçadores, onde passou sete anos, depois passou 10 anos como vigilante e como está desempregado, trabalha com aplicativos para sustentar a família.
Ele afirma que a jovem entrou no carro e começou a passar mal, querendo vomitar, que ele só deu a volta no quarteirão da faculdade, quando ela abriu a janela, depois a porta e a jovem saiu correndo. "Pensei que ela estava passando mal... Parei o carro ligeiro, ela pediu para parar o caro e eu parei. Ela desceu como que fosse vomitar...", afirmou o motorista.
"Ela não aceitou minha ajuda e eu desci do caro para ajudar, ela simplesmente correu e eu fiquei sem entender nada, fiquei foi com medo dessa mulher. Agora ela está tentando denegrir a minha imagem nas redes sociais. estou aqui para esclarecer que essa história é mentira", concluiu Raimundo no áudio, ouça:
Além do print, o perfil do motorista no Uber foi compartilhado nas redes sociais. Não há informações sobre registro policial desta ocorrência.

fonte 180graus.com