Henrique Firmo fazia parte de organização criminosa desarticulada em janeiro deste ano. Com o grupo, a polícia apreendeu um vasto armamento.
De acordo com o delegado Tales Gomes, coordenador do Greco, além de Henrique, o grupo criminoso do qual ele fazia parte também contava com o apoio de mais três pessoas que já vinham sendo investigadas e foram abordadas em ações anteriores. Trata-se de Denilson Silva Coelho, Sebastião Fernandes de Oliveira – conhecido como Tião, e Maicon Vinícius Silva Regadas. Conforme apontam as investigações, eles tiveram participação direta nos roubos em Joaquim Pires e Murici dos Portelas.
Henrique Firmo foi preso em cumprimento a dois mandados de prisão preventiva - Foto: Divulgação/Polícia Civil
“O Denilson está preso desde janeiro, quando foi pego numa ação nossa e do Bope. O Maicon reagiu à prisão na cidade dele, Joselândia, no Maranhão, e foi a óbito quando cumprimos o mandado relativo a esses crimes. O Tião ainda está foragido e nós pedimos ajuda da população para denunciar e dar informações”, explicou o delegado Tales.
Tião encontra-se foragido e a polícia pede ajuda da população para informações - Foto: Divulgação/Polícia Civil
O Greco disponibiliza o número 86 99991-0455 para denúncias e garante o sigilo absoluto de quem entrar em contato com informações.
Quadrilha tinha vasto armamento e poder de destruição
A quadrilha da qual Henrique e Denilson faziam parte foi alvo de uma mega operação da Polícia Civil piauiense em janeiro deste ano. O objetivo da ação era justamente desarticular a organização criminosa e evitar novos ataques a bancos no interior do Estado. Na ocasião, foram apreendidos fuzis que seriam usados nos assaltos e um deles foi avaliado em R$ 200 mil e o calibre de suas munições o tornavam capaz de perfurar blindagens de carros-forte e até abater aeronaves.
Todo o armamento apreendido foi colocado à disposição da Secretaria de Segurança Pública do Piauí. O fuzil M82, segundo informou o secretário Fábio Abreu na época, era uma arma que somente o Bope poderia utilizar.
Na ocasião, dois homens foram presos e um deles era Denilson, que se encontra detido desde então. À época, a polícia informou que o grupo criminoso se articulava para proceder com novos ataques em cidades piauienses e maranhenses. Um dos integrantes da quadrilha, Maicon Regada, era de lá.