Foto: Roberta Aline
Após assembleia realizada nesta segunda-feira(06) no sindicato dos trabalhadores rodoviários do Piauí (Sintetro) decidiram manter a greve que já dura 52 dias e pedem garantias ao Ministério Público do Trabalho (MPT) para cumprir o acordo de retorno das atividades a partir de amanhã(07).
De acordo com o atual presidente do Sintetro, Ajuri Dias, os motoristas e cobradores concordam em retornar a circulação da frota, como recomendou o procurador do Ministério Público do Trabalho, João Batista Machado, desde que ele dê garantias de que os empresários do setor não retirem o plano de saúde e o ticket alimentação da categoria.
“Existe um impasse, os trabalhaddores querem retornar, só que eles querem que o Ministério Público do Trabalho garantam em documento a questão dos benefícios, porque da forma como está sendo proposto não tem nenhuma garantia de que depois da suspensão será garantido o plano de saúde e o ticket. Se eles garantirem em documento essa questão ou assinar a convenção coletiva de trabalho, a gente retorna o trabalho”, destacou Ajuri
O Sindicato dos Empresários do Transporte Urbano de Teresina (Setut) havia informado, que pagaria plano de saúde e ticket a partir de setembro, mas os trabalhadores não querem passar o mês de agosto sem assistência.
A proposta apresentada pelo Sintetro é que a Prefeitura de Teresina subsidie o mês de agosto para que seja pago.
Os motoristas e cobradores também reivindicam um protocolo de segurança no retorno das atividades, com máscaras, álcool em gel, tela de película ao lado dos motoristas e na frente dos cobradores.
Ainda nesta segunda-feira, os trabalhadores tentam conversa com o Ministério Público do Trabalho (MPT) para fazer o intermédio com os empresários.
Na semana passada, o procurador informou que a circulação seria de 70% da frota nos horários de pico, com três horas pela manhã e três no final da tarde de noite e nos demais horários seria de 30%. A previsão é que o retorno seja nesta terça-feira(07).