Secretário de Obras de Itaueira, Gaston de Sousa Cavalcante, e o empresário Edivá de Sousa Cavalcante permanecem foragidos
Por Rômulo Rocha - Do Blog Bastidores
O Ministério Público Estadual (MPE) informou que o prefeito afastado por decisão judicial Quirino Avelino, do município de Itaueira, foi beneficiado com a prisão domiciliar “em tempo integral”. Só podendo sair de casa para tratamento médico “e, ainda assim, acompanhado de força policial”.
O político é alvo da Operação Perpetuatio, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), que havia pedido a prisão preventiva do gestor.
Porém, o desembargador Joaquim Dias de Santana Filho, do Tribunal de Justiça do Piauí, deferiu o pedido de conversão da prisão preventiva em prisão domiciliar requerida pela defesa do prefeito afastado e do empresário Jeremias Pereira da Silva, “haja vista se encontrarem no grupo de risco para a covid-19 e com comorbidades comprovadas nos autos”, segundo o próprio MPE.
“Concomitantemente, foram impostas a ambos as medidas de: recolhimento domiciliar em tempo integral, após a alta hospitalar; possibilidade de ausentar-se da residência apenas para tratamento médico e, ainda assim, acompanhado de força policial; justificação quinzenal de suas atividades, a ser feita mediante petição apresentada por seus advogados; apresentação de atestado médico sobre sua saúde; proibição de acesso a locais pertencentes à Administração Pública, direta ou indireta, exceto hospitais e postos de saúde em caso de necessidade; não manter contato com os demais acusados; uso de tornozeleira eletrônica e não se ausentar da comarca sem prévia comunicação ao juízo”, continuou.
Os demais alvos da operação, o secretário de Obras de Itaueira, Gaston de Sousa Cavalcante, e o empresário Edivá de Sousa Cavalcante, permanecem foragidos.
Entre as comorbidades comprovadas pelo prefeito estariam inclusos problemas cardíacos e um tratamento contra o câncer.
O prefeito estava foragido, mas se entregou ao GAECO.