Caso permanece sem solução; falta de provas dificulta avanços nas investigações policiais
Sete meses após o assalto à residência do Padre Geraldo Gereon, de 87 anos, em São Francisco de Assis do Piauí, o delegado Dr. José Wellington, responsável pelo caso, falou com exclusividade ao Portal de Notícias JB sobre as dificuldades enfrentadas na apuração. Segundo o delegado, a ausência de elementos como câmeras de segurança, rastreamento telefônico, testemunhas e até detalhes precisos do padre, que não se recorda bem dos acontecimentos, tem dificultado o avanço da investigação “A investigação continua aberta. Um fato novo pode surgir e nos levar à autoria. Estamos atentos e ainda buscando meios de resolver o caso,” declarou Dr. José Wellington.
O crime ocorreu na madrugada de 4 de maio de 2024, quando dois homens invadiram a casa do religioso. Durante o assalto, o padre foi empurrado pelos criminosos, sofrendo um corte no braço e inchaço na mão. Após revirarem o quarto, os assaltantes fugiram levando cerca de R$ 200. A repercussão foi imediata, gerando indignação na comunidade local. Líderes políticos, como o prefeito Márcio Moura e o deputado estadual Georgiano Neto, chegaram a solicitar reforço na segurança pública ao secretário estadual, em solidariedade ao padre.
Investigadores da Polícia Civil foram mobilizados à época e chegaram à cidade pouco após o ocorrido para iniciar as diligências. Contudo, a ausência de recursos técnicos e provas concretas tem frustrado as expectativas de solução do caso. A figura do Padre Geraldo, conhecida e querida na região, mantém a pressão da comunidade por respostas, mas a complexidade do caso ainda exige tempo e, possivelmente, novos elementos que possam surgir no curso da investigação.
A Polícia Civil de Simplício Mendes reforça que o caso segue em aberto e que está atenta a qualquer novidade que possa levar à identificação dos autores do crime.
fonte www.portalaz.com.br