O último preso envolvido no crime teria abrigado um dos suspeitos e auxiliou na fuga do mandante
O coordenador do Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO), delegado Charles Pessoa detalhou a prisão de Antônio Carlos, último foragido envolvido no sequestro do adolescente em Monsenhor Gil. A operação foi deflagrada na manhã desta quinta-feira (14/08), na zona Rural de Nazária.
Conforme as investigações e depoimento, o suspeito relatou que receberia apenas R$ 800 pela consumação do crime. Os levantamentos das autoridades comprovam que Antônio foi responsável por dar abrigo ao também envolvido na prática criminosa, conhecido como Bahia, e participou diretamente do sequestro no dia em que o adolescente foi perseguido e colocado à força dentro de um veículo de cor preta.
“Ele disse que iria receber R$ 800. Os outros, ele relatou o casal, a Andréia e o companheiro dela iriam receber um valor mais alto. O Matheus, o Bahia e o Ítalo eram os três que estavam coordenando esse sequestro”, destacou o delegado.
“Ele teve uma participação direta. A companheira, a esposa do Antônio Carlos, ela é tia da esposa do Ítalo, que está presa, que participou diretamente tanto ele, quanto Ítalo e a companheira participaram desse crime, e o Ítalo pediu o auxílio do Antônio Carlos, primeiro para abrigar o Bahia, aquele indivíduo que veio de fora para praticar esse crime aqui no estado do Piauí e ficou 14 dias naquela casa quando eles estavam fazendo o levantamento da vítima”, detalhou.
Ainda de acordo com o delegado, Antônio Carlos, Ítalo da Silva Araújo (cabeça do crime), Bahia e Matheus foram responsáveis por se deslocarem até Monsenhor Gil e sequestrar o adolescente no dia 26 de junho. Duante as buscas das forças de segurança, tanto Bahia, quanto Matheus, foram mortos em confronto.
“No dia do crime, o Antônio Carlos, o Ítalo, o Bahia e o outro indivíduo que entrou em confronto com a gente lá no dia que a gente conseguiu resgatar a criança, os dois, tanto o Bahia como o outro, entraram em confronto e foram a óbito. Então os quatro, o Antônio Carlos, o Bahia, o Ítalo e o Matheus foram eles que foram até a cidade de Monsenhor Gil, fizeram o sequestro da criança e depois levaram para um cativeiro que também fica na mesma região do Antônio Carlos”, abordou.
Em conclusão às investigações, Charles Pessoa confirmou que oito pessoas tiveram envolvimento direto e indireto no sequestro. Além disso, dos participantes, seis foram indiciados pela Polícia Civil e devem responder pelo crime. Antônio Carlos, segundo o DRACO, ainda teria auxiliado na fuga de Ítalo durante o cerco policial, onde o mandante foi posteriormente preso em São Paulo.
“No dia que a gente conseguiu resgatar a criança e que o Ítalo conseguiu fugir do cerco policial, ele utilizou a moto do Antônio Carlos para sair da região de Teresina. Então teve uma participação direta, tanto antes, durante e depois desse crime, agora está preso, à disposição da Justiça”, concluiu.
fonte conectapiaui.com.br
