A família do Major Mairon Moura - assassinado em março deste ano em assalto numa parada de ônibus onde esperava a filha - considerou justa a condenação dos dois culpados pelo crime. A decisão foi desferida nessa quinta-feira (6).
A juíza Júnia Maria Feitosa Bezerra Fialho, da 4ª Vara Criminal de Teresina, condenou Iranilson Pereira dos Santos e Wallison Jonatas Dantas Rodrigues de Sousa a 33 anos e quatro meses de prisão pelo crime de latrocínio, a serem cumpridos em regime fechado na penitenciária Irmão Guido.
O irmão de Mairon, major Iran, afirmou hoje ao Cidadeverde.com que espera que os sentenciados possam refletir sobre os crimes que cometeram e que espera que sejam ressocializados.
“A gente espera que eles cumpram a sentença e reflitam no presídio não só pela morte do meu irmão, mas pelas várias pessoas que já mataram e as famílias que já fizeram sofrer. Esperamos e queremos ver se o Estado consegue ressocializá-los, para que um dia eles consigam se tornar pessoas melhores”, afirmou o major.
Ele lembrou emocionado que nada trará o irmão de volta e que a perda é irreparável para a família, mas que pelo menos a pena que foi sentenciada de forma rápida, cerca de seis meses após o crime. “Nós gostaríamos de tê-lo de volta, mas como a gente sabe que não é possível, pelo menos a condenação mostra que a justiça brasileira pode ser justa, porque essa foi uma pena justa".
Iran acrescentou que a família acreditava na condenação por causa do decorrer do processo, tendo em vista também a juíza ser uma pessoa ilibada.
Mayron Moura, que é ex-comandante do 1º Batalhão da PM, foi morto no dia 21 de março deste ano, após ser alvejado com um tiro durante assalto na região do Grande Dirceu, zona Sudeste de Teresina. Os acusados levaram o celular da vítima. O major esperava a filha na parada de ônibus, próximo à sua residência, quando foi abordado por dois homens em uma moto. Ele estava acompanhado do filho, que também foi alvo de um disparo, mas não chegou a acertar.
fonte cidadeverde.com