quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Operação da PF investiga concessão de bolsas irregulares na UESPI

Operação da PF investiga concessão de bolsas irregulares na UESPI

Policiais chegaram à Universidade por volta das 5h e começaram pelo NEAD. Depois seguiu para o Palácio Pirajá, onde apreenderam documentos do PARFOR


A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), está sendo investigada pela Polícia Federal (PF) por irregularidades no uso dos recursos destinados à instituição através da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
A Operação denominada Curriculum, investiga a aplicação de recursos do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor) e da Universidade Aberta do Brasil (UAB), através do Núcleo de Ensino à Distância (NEAD) da Uespi O UAB tem o objetivo de expandir a oferta de programas de educação superior, por meio de iniciativas de educação a distância. Já o PARFOR visa à formação inicial e continuada de profissionais do magistério para as redes públicas da educação básica.

A operação foi denominada de Curriculum e tem por objetivo investigar o uso ilegal de recursos federais. Foto: Assis Fernandes/ODIA
Os policiais iniciaram a operação às 5h da manhã, pela sede do NEAD, depois seguiram para o Palácio Pirajá, onde apreenderam documentos e computadores do PARFOR. O prédio foi interditado das 7h às 9h30. Nesse horário, os funcionários foram impedidos de entrar no local.
O suposto desvio ocorria quando algumas pessoas, que não atendiam aos pré-requisitos básicos para ministrar aulas, recebiam bolsas da Capes. Os recursos nos valores entre R$ 1.100 e R$ 1.300, que deveriam ser destinados para quem dava aula no Nead ou no Parfor, seriam pagos para quem ministrava cursos de extensão ou oficinas comuns dentro da Uespi, o que indica a possível ocorrência de desvio de finalidade na aplicação da verba pública.
De acordo com uma fonte que não quis se identificar, algumas pessoas estariam ministrando, há mais de dois anos, cursos que não eram do Nead ou do Parfor e recebendo o dinheiro da bolsa.
A operação foi realizada pela Polícia Federal do Piauí, em conjunto com a Controladoria-Geral da União (CGU) e o Ministério Público Federal. Levantamentos realizados pela CGU detectaram irregularidades como: bolsistas cadastrados sem que tenham participado de processo seletivo e bolsistas sem a formação acadêmica e a experiência profissional exigidas pelos programas, sendo alguns deles familiares de servidores da UESPI suspeitos de terem sido favorecidos.  Só em 2016, foram constatados pagamentos irregulares no valor de R$ 276.585,00.
O material apreendido será analisado e os envolvidos intimados a prestarem esclarecimentos sobre as irregularidades. 

Por conta das investigação o Palácio Pirajá ficou interditado das 07h às 9h30 da manhã. Foto: Assis Fernandes/ODIA
Nota da Uespi
Em nota, a Universidade Estadual do Piauí informou que investigação foi solicitada pela instituição à Controladoria Geral do Estado e também à Controladoria Geral da União, em meados do ano passado. “Atendendo esta solicitação da UESPI, os órgãos de controle de contas acionaram a Polícia Federal para realizar as buscas necessárias de averiguação solicitada, ocorridas na manhã desta quarta-feira”, diz a nota.
A Administração destaca também que, além de ter solicitado de ofício, está colaborando com a investigação e que é a maior interessada na transparência e na correta aplicação dos recursos públicos. A vice-reitora Bárbara Melo acompanha os policiais federais durante a operação. Às 11h haverá coletiva de imprensa com o reitor Nouga Cardoso.

fonte http://www.portalodia.com

Piauí tem 58 áreas de risco para transmissão de Febre Amarela; Sesapi emite alerta

Piauí tem 58 áreas de risco para transmissão de Febre Amarela; Sesapi emite alerta

Mais de 50 municípios do Piauí continuam considerados pelo Ministério da Saúde como áreas de risco iminente para transmissão da Febre Amarela. Nesta quarta-feira (17) a Secretaria Estadual de Saúde irá emitir uma alerta com as orientações para a população de 58 cidades piauienses. 
O diretor de Unidade de Vigilância e Atenção à Saúde, Herlon Guimarães, ressalta que não é preciso que a população entre em desespero. No ano passado estes mesmo munícipios já haviam sido incluídos na lista de área de risco do Ministério da Saúde e a maioria dos moradores das cidades já se vacinou contra a doença. A Sesapi orienta que quem ainda não está imunizado deve procurar uma Unidade Básica de Saúde e se vacinar. 
A Febre Amarela urbana é transmitida aos seres humanos através da picada do Aedes Aegypti na sua forma silvestre. A versão silvestre da doença é disseminada pelos mosquitos Haemagogus e Sabethes, circulantes em matas. 
Segundo Herlon Guimarães, há mais de 40 anos não é registrado nenhum caso de Febre Amarela no Piauí. No ano passado houve o registro de três casos prováveis da doença no Estado, mas exames laboratoriais descartaram as suspeitas.  
 “Nesses municípios há cobertura vacinal, já ampliamos medidas de prevenção e hoje será expedida um alerta sobre a recomendação do Ministério da Saúde para essas cidades”, adianta Herlon Guimarães. 
Os casos leves da doença causam febre, dor de cabeça, náuseas e vômitos. Os graves podem causar doenças cardíacas, hepáticas e renais fatais. A vacina está no calendário de imunização nacional e é recomendada para as pessoas que tem entre nove meses e 59 anos de idade e também para quem irá viajar para alguma área de risco. 
A recomendação neste caso é que a imunização seja feita pelo menos dez dias antes da viagem. 
Municípios em alerta
Os municípios considerados como área de risco para transmissão da Febre Amarela são: 

Alvorada do Gurguéia, Anísio de Abreu, Antônio Almeida, Avelino Lopes, Baixa Grande do Ribeiro, Barreiras do Piauí, Bertolínia, Bom Jesus, Bonfim do Piauí, Brejo do Piauí, Canavieira, Canto do Buriti, Caracol, Colônia do Gurguéia, Coronel José Dias, Corrente, Cristalândia do Piauí, Cristino Castro, Curimatá, Currais, Dirceu Arcoverde, Dom Inocêncio, Eliseu Martins, Fartura do Piauí, Gilbués, Guadalupe, Guaribas, Itaueira, Jerumenha, João Costa, Júlio Borges, Jurema, Landri Sales, Manoel Emídio, Marcos Parente, Monte Alegre do Piauí, Morro Cabeça no Tempo, Nazária, Palmeira do Piauí, Parnaguá, Pavussu, Porto Alegre do Piauí, Redenção do Gurguéia, Riacho Frio, Ribeiro Gonçalves, Rio Grande do Piauí, Santa Filomena, Santa Luz, São Braz do Piauí, São Gonçalo do Gurguéia, São João do Piauí, São Lourenço do Piauí, São Raimundo Nonato, Sebastião Barros, Sebastião Leal, Tamboril do Piauí, Uruçuí e Várzea Branca.



fonte cidadeverde.com

Promotor pede soltura de homicida flagrado com cocaína e juiz nega

Promotor pede soltura de homicida flagrado com cocaína e juiz nega


Um recurso impetrado pelo promotor de Justiça, João Mendes Benigno Filho, a favor de um acusado de homicídio foi indeferido pelo juiz Luiz Moura da Central de Inquéritos. A estranheza do pedido fez com que o magistrado encaminhasse um pedido de investigação por parte da Corregedoria do Ministério Público. 
O suspeito, defendido pelo promotor, é John Wesley Carvalho Costa que no dia 21 de agosto teria assassinado Francisco Tiago Vasconcelos Sousa, no bairro Parque Poti, zona Sudeste de Teresina. Quando policiais da Delegacia de Homicídios foi cumprir o mandado de prisão, ele foi flagrado com dez quilos de pasta base de cocaína, que segundo a polícia, vale em torno de R$ 500 mil.
Cidadeverde.com teve acesso à peça, datada de 1º de novembro, em que o promotor pede reforma da decisão do juiz sobre a autorização de prisão preventiva e argumenta que não há provas sobre as alegações dadas: garantia da ordem pública, potencialidade lesiva, periculosidade social, e reiteração delitiva. 
De acordo com o promotor Benigno Filho, “não se pode concordar com tal entendimento” porque “não há provas de que a liberdade do investigado ponha em risco a tranquilidade social”. Ele alega que em pesquisa realizada no sistema da Justiça verificou-se que o John Wesley somente figura como investigado no procedimento criminal e que não responde a nenhuma ação criminal.
"Assim sendo, é imperioso reconhecer que não há quaisquer motivos para se concluir pela necessidade da prisão preventiva do investigado com o fim de garantir a ordem pública. (...) Cuidando-se de réu tecnicamente primário, que, embora responda por outros processos, não foi condenado definitivamente, que nunca foi preso em decorrência dos delitos narrados. Portanto, por mais reprovável que seja o crime de homicídio, não se pode esquecer o que determinam a legislação processual penal e jurisprudência brasileira", argumenta o membro do Ministério Público.
Em decisão do dia 7 de novembro, o juiz da Central de Inquéritos, Luiz Moura, mantém a decisão pela preventiva, indeferindo o pedido do promotor, por entender que não cabe recurso em sentido restrito e reafirma que os motivos ensejadores da prisão permanecem. 
"O Ministério Público não apresentou qualquer fato novo capaz de justificar uma decisão contrária àquela, não devendo, assim, ser revogada, motivo pelo qual ratifico as razões expendidas na decisão que decretou a prisão preventiva do investigado. Diante do exposto, mantenho a prisão preventiva em todos os seus termos. Encaminhe cópia desse processo a Corregedoria do Ministério Público", destaca o juiz Luiz Moura.
Cidadeverde.com entrou em contato com o promotor João Benigno Filho e ele disse não recordar do fato, já que tem muitos processos para analisar. Ao ser informado da decisão do juiz ele declarou apenas: “o parecer é meu e a decisão é dele”.  

fonte cidadeverde.com

terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Cabo do Exército confessa que atirou em foliões da 'Banda Bandida' e é preso

Cabo do Exército confessa que atirou em foliões da 'Banda Bandida' e é preso

Acompanhado de um advogado, o cabo do Exército Wanderson Lima Fonseca, se apresentou na manhã desta terça-feira (16/01) no 1º Distrito Policial após ter a prisão preventiva decretada por ser suspeito de atirar em foliões durante a prévia carnavalesca 'Banda Bandida', onde três pessoas ficaram feridas.
Cabo do Exército Wanderson Lima Fonseca confessou que efetuou os disparos
Cabo do Exército Wanderson Lima Fonseca confessou que efetuou os disparos 
Lotado no 2º Batalhão de Engenharia de Construção, ele estava de féria da corporação e teria confessado que efetuou os disparos e disse que só fez isso após ser agredido.
O 2º BEC informou através de nota que mesmo ele tendo o envolvimento de um militar, trata-se de um crime comum, sendo tratado na esfera da justiça comum, mas vai ficar preso em uma unidade prisional do Exército.

MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
CMNE - 10ª RM
2º BATALHÃO DE ENGENHARIA DE CONSTRUÇÃO
(Batalhão Heróis do Jenipapo)
Nota à Imprensa
Em relação aos fatos dos quais é acusado o Cabo WANDERSON LIMA FONSECA, deste Batalhão, informamos que está sendo instaurado processo administrativo para apurar a conduta do militar, e que o 2º Batalhão de Engenharia de Construção está apoiando as autoridades policiais para a elucidação do caso.
Cabe ressaltar que o ocorrido, mesmo tendo o envolvimento de um militar, trata-se de um crime comum, sendo tratado na esfera da justiça comum.
Informamos, ainda, que até o momento, o militar não se apresentou nesta Unidade, pois encontra-se em gozo de férias. Caso o Cabo Wanderson venha a ser detido, ele ficará preso em unidade prisional do Exército Brasileiro, à disposição da Justiça do Estado do Piauí.
Cumpre destacar que o 2º Batalhão de Engenharia de Construção não compactua com qualquer tipo de ato de violência, repudiando veementemente fatos desabonadores da ética e da moral, que devem estar presentes na conduta de todos os seus integrantes.
Teresina, 16 de janeiro de 2018.
Comando do 2º Batalhão de Engenharia de Construção

Wanderson Lima Fonseca afirma ter perdido a arma após a confusão e que seu amigo Felipe, conhecido como 'Peixe', não teria envolvimento com o crime.

fonte 180graus.com

Solto, suspeito de matar cabo do Bope é baleado e esfaqueado na zona Sul

Solto, suspeito de matar cabo do Bope é baleado e esfaqueado na zona Sul


Flávio Willame da Silva, de 30 anos, suspeito de ser o atirador no plano de execução contra o cabo Claudemir Sousa do Bope foi baleado e esfaqueado no início da tarde desta terça-feira (16) na Vila São Francisco, zona Sul da capital. Ele deu entrada por volta das 12h30 no Hospital de Urgência de Teresina e está internado em estado grave. Flávio ganhou liberdade condicional há uma semana e foi pronunciado por homicídio, associação criminosa, receptação e adulteração de sinal identificador de veículo automotor e deve ser julgado pelo Tribnal do Júri.
O suspeito estava sentado na porta de casa quando um grupo se aproximou e efetuou vários disparos além de facadas contra Flávio.  De acordo com o HUT seu estado é grave porém estável. A Polícia ainda não tem suspeitas da motivação do crime. Segundo a PM quando a viatura chegou ao local, Flávio já havia sido socorrido.
Ainda segundo o HUT, Flávio deu entrada com cinco perfurações por arma de fogo e várias por arma branca no tórax, membros superiores e cabeça. Os golpes não afetaram nenhum órgão importante e ele permanece estabilizado.
O crime
O policial foi executado com cinco tiros no dia 6 de dezembro de 2016, quando saía de uma academia no bairro Saci, na zona Sul. Na manhã do dia seguinte, cinco suspeitos já haviam sido presos, dentre eles Leonardo Ferreira Lima, suposto mandante. No apartamento dele a polícia apreendeu documentos que levaram o Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco) a suspeitar de fraude em aposentadorias junto ao INSS. No total oito suspeitos foram indiciados pelo crime.

fonte cidadeverde.com

Polícia Militar inicia curso de formação da Força Tática em Jaicós

Polícia Militar inicia curso de formação da Força Tática em Jaicós
A Polícia Militar do Piauí realiza, no período de 15 a 20 de janeiro, em Jaicós, cidade sede da 3ª Companhia do 4º Batalhão da PM, o Curso de Nivelamento de Conhecimento Tático. A solenidade de abertura foi realizada esta manhã, no auditório do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, e contou as presenças de autoridades militares e civis, como o coronel Márcio Oliveira, comandante do Policiamento do Semiárido, e o prefeito de Jaicós, Ogilvan da Silva Oliveira, o Neném de Edite, dentre outros.
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curso será coordenado pelo capitão Lindomar Félix, comandante da 3ª Companhia, e ministrado por oficiais e praças do BOPE – Batalhão de Operações Especiais, e BPRONE – Batalhão de Rondas Ostensivas de Natureza Especial, em Jaicós e cidades vizinhas. A turma é formada por 41 alunos, militares das Companhias de Jaicós, Picos, Fronteiras, Valença, Paulistana, Simões, São Raimundo Nonato, São João do Piauí, Oeiras e Simplício Mendes, pertencentes ao Comando de Policiamento do Semiárido. Do total de vagas disponibilizadas, 18 foram preenchidas por militares da Companhia de Jaicós, visando a implantação do policiamento especializado na mesma.
O curso tem carga horária de 70 horas e vai capacitar os policiais sobre armamento e munição, tecnologia de menor potencial ofensivo, tiro policial, noções antibomba, abordagens a pessoas e veículos, gerenciamento de crises, controle de distúrbio civil, patrulha policial, abordagem em edificações, finalizando com o estágio supervisionado, onde os militares colocarão em prática o conteúdo da formação.
O objetivo é preparar policiais militares para atuarem nas forças táticas da Polícia Militar do Piauí, sendo uma tropa especializada para atender ocorrências de maior complexidade, como roubo a banco, sequestro e tráfico de drogas, fortalecendo o policiamento ostensivo e dinamizando o atendimento de ocorrências, melhorando a eficiência do aparato da segurança pública. A grade curricular do curso inclui matérias voltadas para o preparo dos policiais militares e para o atendimento de ocorrências de alta complexidade na Companhia de Jaicós e demais unidades policiais. Após o curso, os policiais militares estarão preparados para, juntamente com policiamento ordinário das unidades a servirem a sociedade, que exige cada vez mais respostas.
Na solenidade, o capitão Félix, coordenador do curso, fez a apresentação dos 41 alunos ao coronel Márcio. Em sua fala, o comandante da 3ª Companhia salientou que a realização do curso de nivelamento é parte do projeto de implementação da segurança pública em Jaicós e região.
O oficial destacou o nível técnico no curso. ´´Tenho certeza de que este será um dos melhores cursos de nivelamento tático já oferecidos pela Polícia Militar do Piauí. Os instrutores são policiais preparados para ministrarem as instruções´´, disse, enfatizando que todo o curso será acompanhado pelo coronel Márcio, que foi comandante do BOPE por dez anos. ´´Aproveitem as instruções a fim de adquiridos os conhecimentos para bem desenvolver as atividades. Terminou o curso a gente já vai colocar em prática a Força Tática, ajudando o policiamento ordinário no atendimento às ocorrências, principalmente as de maior complexidade´´, disse.
O prefeito de Jaicós, Neném de Edite, classificou como um momento de grande relevância para o município, por formar policiais para a implantação da Força Tática. ´´Ganha Jaicós, ganham as cidades da Companhia de Polícia, ganha, sobretudo, a população, que terá mais segurança e tranquilidade´´, disse. Enquanto chefe do Executivo Municipal, o gestor reiterou apoio e se colocou à disposição para contribuir com a segurança pública. ´´Estamos à disposição para colaborar com as melhorias na segurança pública. Vamos somar forças para buscarmos a aquisição da viatura própria para Força Tática, para que a mesma passe a funcionar com todo aparato em nossos município´´, pontuou.
Em sua fala, o prefeito relembrou que, em 2017, acompanhado do deputado estadual Georgiano Neto, esteve em audiência com o comandante geral da PM, coronel Carlos Augusto, quando reivindicou melhorias para a segurança pública na cidade de Jaicós. Lembrou, ainda, do assalto da agência bancária na cidade de Jaicós, quando bandidos amedrontaram a população e frisou que, com o trabalho da Polícia Militar, da Força Tática e Civil, os bandidos vão pensar duas vezes antes de planejarem ações contra Jaicós.
De acordo com o Coronel Márcio, Jaicós será a 9ª Força Tática implantada no Piauí. A próxima será na 1ª Companhia do 20º Batalhão, em Simões, como parte da estratégia de descentralização e fortalecimento da Polícia Militar no interior do Estado. ´´E Jaicós é uma cidade de importantíssima para a implantação da Força Tática, por ser uma cidade polo, por ter vias de acesso fácil de deslocamento´´, disse.
Segundo o comandante do Policiamento do Semiárido, a Força Tática promove melhorias significativas na prestação do serviço da Polícia Militar. ´´Ela [Força Tática] funciona como dissuasor, na prática, e psicologicamente, na diminuição dos índices de criminalidade, notadamente, naqueles crimes que são praticados pela criminalidade organizada´´, pontuou.
Também estiveram presentes na solenidade, o Tenente-coronel Rui Nunes Cordeiro, subcomandante do Policiamento do Semiárido; o Major Estanislau Felipe Oliveira, comandante do 20º Batalhão da PM, em Paulistana; Francisco de Lima Rodrigues, vice-prefeito de Jaicós; Tenente Antônio Marcos Ferreira Rodrigues, representando o Coronel Edwaldo Viana Lima, comandante do 4º Batalhão de Picos; Jessé Gonçalo da Silva, presidente da Câmara Municipal; Aldenides de Souza Carvalho, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais; Miguel Carneiro Correia, delegado de Polícia Civil; Luiz Cláudio Pergentino, secretário da Vara da Comarca de Jaicós, representando Poder Judiciário; Luana Souza Sobrinho, representando o Ministério Público; Capitão Francilio Alves de Moura, pertencente ao Batalhão de Operações Especiais, BOPE; dentre outros.

Fonte:http://www.pm.pi.gov.br/com informações cidadesdanet.com


Motocicleta fica cravada em micro-ônibus após acidente na PI-113, mas ninguém se fere

Motocicleta fica cravada em micro-ônibus após acidente na PI-113, mas ninguém se fere

Uma motocicleta modelo Yamara Factor ficou cravada em um ônibus após acidente na localidade Lagoinha, às margens da PI-113, entre as cidades de José de Freitas a Teresina, nesta segunda-feira (15/01).
De acordo com informações colhidas pelo portal Realidade em Foco, o micro-ônibus saiu da cidade de Porto com destino a Teresina, quando o veículo  travou a direção na Localidade Lagoinha  e o motorista perdeu o controle do micro-ônibus provocando o acidente.
Com a direção travada, o veículo saiu arrastando tudo que estava na frente, incluindo três motocicletas e um carro que ficaram praticamente destruídos. Não houve feridos, apenas danos materiais.


Fonte: 180graus.com/com informações Realidade em Foco

Exclusivo: veja detalhes da lavagem de dinheiro dentro do Ministério Público

Exclusivo: veja detalhes da lavagem de dinheiro dentro do Ministério Público

Processo sobre um dos mais chocantes casos de corrupção no estado está 'parado' na Justiça estadual

HOUVE DECISÃO DO TJ QUE CHEGOU A DECRETAR O SIGILO DO CASO
- Trecho de abertura que consta da denúncia do GAECO entregue à Justiça, é uma forte posição do coordenador do grupo de procuradores que investiga a Lava Jato no Paraná, o procurador da República Deltan Dallagnol: “A corrupção é uma assassina sorrateira, invisível e de massa. Ela é uma serial killer que se disfarça de buracos em estradas, em faltas de medicamentos, de crimes de rua e de pobreza”.
- FAMÍLIA DE EMIR MARTINS teria recebido, “ILICITAMENTE”, no mínimo R$ 1,6 milhão. Investigação tem por base processo de controle administrativo do Conselho Nacional do  Ministério Público (CNMP), realizado após denúncias. Também contou com a atuação auxiliar do GAECO do Mato Grosso, que realizou análise dos dados do setor de pagamento e na folha de pagamento, além do GAECO do Piauí.
_ Imagem: Gualberto de Sousa
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A VELHA PRÁTICA FEZ ESCOLA
A robusta e detalhada denúncia de 104 páginas de autoria do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) sobre o suposto esquema de lavagem de dinheiro no âmbito, acreditem, do Ministério Público do Estado do Piauí, caminha a passos lentos na Justiça estadual.
Uma das mais impactantes operações já deflagradas pelo GAECO, desde quando ele foi fortalecido, teve como alvo o ex-procurador geral de Justiça, o antes paparicado por colunas sociais Emir Martins, que chegou a ser preso quando fugia de Teresina. Também houve inúmeras investidas contra seus familiares, acusados de desviarem milhões de reais da instituição. Muitos chegaram a ser presos.
A denúncia resultante da Operação IL Capo (o chefe, em italiano, em referência à máfia), no entanto, dormita em berço esplêndido. Datada de 15 de dezembro de 2016, portanto, há quase 13 meses, não se sabe seu destino na 8ª Vara Criminal da Comarca de Teresina, já que ela não foi recebida pelo juízo responsável, mesmo após todo esse tempo, e com isso, os membros da suposta quadrilha ainda não se tornaram – uma das possibilidades - réus.
Em termos de comparação, da recente Operação deflagrada pela Polícia Federal, denominada de Argentum, ocorrida em Prata do Piauí, datada de 26 de outubro de 2017, até o recebimento da denúncia pela juíza federal Vládia Maria de Pontes Amorim, o prazo foi de apenas 49 dias, tornando todos os envolvidos réus.
O antes colunável Emir Martins (Foto: divulgação)
O antes colunável Emir Martins (Foto: divulgação) 

A GRAVIDADE DO CASO
O simples fato de ser o Ministério Público, segundo a Constituição, aquele que deve zelar pelos direitos da sociedade e pelos princípios republicanos, já seria motivo mais que suficiente para que esse caso fosse olhado com outros olhos. Porque o que se tem é o próprio MPE de um estado sob o foco de uma pesada denúncia de corrupção na gestão de Emir Martins ´- ex-mandatário-mor da instituição, que se estendeu de novembro de 2004 a novembro de 2008.
“Detectou-se que parentes diretos e colaterais do denunciado Emir Martins Filho, além de sua ex-esposa, durante a sua gestão, receberam, ilicitamente e diretamente do MPPI, pelo menos a quantia de R$ 1.676.994,45, a qual, atualizada, perfaz a importância aproximada de R$ 2.500.000,00”, diz a peça.
Conforme narra a denúncia, o procurador-geral valeu-se da nomeação de comissionados e estagiários, utilizando somente do critério “pessoal”, para realizar nomeações altamente informais. Para muitas dessas nomeações não existiam sequer portarias. E mais: “Nomeou parentes próximos, que receberam valores vultosos e incompatíveis com os próprios cargos que exerciam”, acresce o documento.
O próprio Tribunal de Contas do Estado (TCE), “que analisou a prestação de contas do MPPI, no exercício de 2006, ressaltou que apenas os vencimentos dos cargos efetivos estavam em consonância com a lei”. Já os vencimentos dos cargos comissionados, por onde o dinheiro era supostamente lavado, subiam a patamares absurdos, fora da realidade.

O DESRESPEITO AO TCE E À LEI QUE IMPEDIA NOMEAR PARENTES
Quando da investigação pela Corte de Contas, o então procurador-geral de Justiça, Emir Martins “não autorizou que o TCE/PI extraísse cópias necessárias da ficha financeira do MP/PI para comprovação de possíveis ilegalidades, constatadas, o que prejudica o desenvolvimento dos trabalhos relativos ao item pessoal”.
Ainda, desrespeitou a Lei Nº 5.438 do ano de 2007 que proibiu a nomeação de cônjuge e parentes até o 3º grau de membros do MPPI para ocuparem cargos comissionados. “Tal vedação era de conhecimento inequívoco do denunciado Emir Martins Filho”, afirma o GAECO.


O ESQUEMA PAGAVA MAIS: ATÉ R$ 22 MIL A UM COMISSIONADO
À época da gestão de Emir Martins Filho, o mais importante dos cargos comissionados era o de assessor do procurador geral, cuja cifra a ser percebida correspondia a exatos R$ 1.444,78.
“Todavia, a título de exemplificação, o denunciado Tiago Saunders, filho de Emir Martins Filho, recebia quantias entre R$ 3.500,00 e R$ 18.155,00; a denunciada Maria Liduína Saunders, cunhada de Emir Martins Filho, o montante de 5.000,00; a denunciada Arminda Hagi, cunhada, valores de R$ 3.500,00 a R$ 22.866,67; a denunciada Rachel Saunders, cunhada, R$ 5.000,00 a R$ 15.000,00, o denunciado Agamenon Rego Martins de Deus, genro, recebia R$ 5.500,00. Isso sem mencionar os valores que ele recebeu sem que mantivesse qualquer vínculo com o MPPI, o que ocorreu entre os anos de 2005 a 2008, quando recebeu valores entre R$ 2.000,00 e R$ 12.833”, traz a denúncia.

À época também foi detectada a existência de comissionados para cargos inexistentes, já que a quantia de estagiários era superior aos cargos disponíveis criados por lei.
COMO OPERAVA A QUADRILHA: PAGAMENTOS A MAIOR E FUNCIONÁRIOS FANTASMAS

Segundo a denúncia ofertada pelo GAECO e assinada por sete promotores, entre eles, Rômulo Cordão, coordenador do Grupo, o modus operandi do “esquema criminoso” dentro do Ministério Público estadual do Piauí funcionava de duas maneiras. “Basicamente, existiam dois modos de atuação da organização criminosa”, sustenta a peça.
“O primeiro consistia em colocar valores a maior nos contracheques dos estagiários ou de pessoas de cargo comissionado em geral. Acontece que de fato, recebiam a menor, ou seja, pelo valor que estava estritamente descrito no contracheque. Com tal burla, conseguia depositar valores a maior nas contas daqueles que deveriam receber menos, ou seja, neste último caso, no contracheque, o valor era menor, contudo o valor depositado em conta e encontrado na análise feita nos computadores do setor financeiro do MPPI era bem maior do que o legalmente devido. Desta feita, poderia no balanço contábil geral, que era feito sobre o valor total da folha de pagamento, sem discriminar especificamente o que era devido a cada um dos servidores, criar a falsa aparência de legalidade, visto que o valor total enviado ao TCE na prestação de contas, por exemplo, era o mesmo valor que saia dos cofres públicos do MPPI para o banco, dando assim a conotação de que fechava o caixa”, sustenta o GAECO.
O dinheiro pago a mais retornava então para as contas de familiares de Emir Martins, “consoante se extrai do sigilo bancário quebrado judicialmente”. “Somente neste modus operandi foram desviados quase R$ 2.000.000.00 em valores atuais”.
“Outra forma de atuação era simplesmente atribuir valores para o pagamento de funcionários ‘fantasmas’, utilizando-se, para tanto, de matrículas de pessoas que não mais trabalhavam no Ministério Público ou que jamais trabalharam no Ministério Público, a exemplo de Samuel Pacheco Moraes”, acrescenta o documento.
ALGUMAS PESSOAS SÓ FORAM SABER QUE ESTAVAM NA FOLHA DEPOIS DAS DENÚNCIAS
O uso de nomes fantasmas, por exemplo, segundo o GAECO, “era utilizado para inchar a folha de pagamento com pessoas que nada recebiam, mas que constavam como recebedoras de pagamento do MPPI, dando assim, margem contábil/financeira para subtrair dinheiro utilizando-se de outras pessoas que deveriam receber a menos”
Com isso, “determinadas pessoas somente depois da denúncia de tais fatos ao CNMP, tiveram o conhecimento que estavam na folha de pagamento do Ministério Público”.
FAMILIARES DE EMIR MARTINS SEQUER RESIDIAM NO PIAUÍ
Ainda segundo a denúncia: “Outras [pessoas], como seus familiares [de Emir Martins], que tinham pleno conhecimento dos acontecimentos, já que os depósitos eram feitos em suas contas, sequer residiam no Piauí, como as suas cunhadas que moram em Fortaleza”.
“Como ficou bem delineada na investigação, sua nora, Susyanne Martins, trabalhava ativamente como advogada na Comarca de Picos (conforme se comprova de vários termos de audiência ocorridos naquela comarca – não tendo assim, a mínima possibilidade de labutar em Teresina como assessora de quem quer que seja”, pontuou.
E assim o esquema seguiu por anos a fio.

 fonte 180graus.com

População busca metrô para fugir do preço de ônibus

População busca metrô para fugir do preço de ônibus

Mesmo sendo mais barato, sistema sofre com as críticas dos passageiros, que cobram maior rotatividade e acessibilidade

Existência de apenas um metrô, falta de acessibilidade e de manutenção regular. Estas são algumas das reclamações dos usuários do sistema ferroviário de Teresina que, apesar do contexto, é um dos aliados da população diante do aumento da passagem de ônibus.
Francisco Pereira, por exemplo, chegou à estação do metrô ontem (15) pela manhã e recebeu a notícia que o veículo estava parado no bairro Dirceu Arcoverde, na zona Sudeste da Capital. “Estou esperando aqui as duas viagens, pelo jeito só volta à tarde e não posso esperar mais”, disse.

Edisio Vila esperava o metrô ontem, quando foi avisado que o veículo não passaria. Foto: Assis Fernandes/ODIA
Já o passageiro Edisio Vila questiona a gestão do sistema. “É bom, mas está uma porcaria, muito mal gerenciado. As manutenções deveriam acessibilidadeser aos finais de semana, por exemplo, para que no meio da semana não tenham essas demoras constantes”, reclama Edisio Vila.
Mesmo diante das reclamações, os teresinenses têm usado o metrô para fugir dos altos preços dos ônibus. “Não há qualidade nos ônibus, são antigos e cobram preços absurdos. Com isso, tem muita gente que prefere o metrô, pois custa menos”, avalia a estudante Kelly Cristina Andrade.
Kelly Cristina usa o metrô desde que as passagens de ônibus subiram em janeiro. “O metrô passa em frente à minha casa, eu não vou deixar de pagar R$ 0,80 para pagar R$ 3,60”, explana. Ela ainda diz que o percurso feito pelo metrô é mais ágil que o do ônibus. “O ônibus roda bem mais que o metrô, que é bem mais rápido”, acrescenta.
Para o aposentado Edisio Vila, uma das alternativas viáveis para melhorar o metrô de Teresina é investir no setor ferroviário. “Aumentar a rotatividade, não tem metrô, só tem um. Quando quebra, acaba. Por exemplo, tem que investir em linhas, na acessibilidade. Não há meios de um cadeirante utilizar o metrô, por exemplo”, argumenta.
Problema histórico
Segundo a historiadora Michelly Alcântara, a explicação para esses problemas estruturais está na história do setor ferroviário brasileiro. “No país, os investimentos no serviço ferroviário tiveram sua época de estagnação durante o governo de Juscelino Kubitschek, em que houve maiores aplicações na priorização do transporte rodoviário, devido a exigências das empresas automotivas internacionais e como forma de aquecer e crescer a economia do fordismo no Brasil”, explica.

fonte http://www.portalodia.com

Ao ser detido, acusado de estuprar menina diz que não admitia ser preso

Ao ser detido, acusado de estuprar menina diz que não admitia ser preso

O metalúrgico Edilson Rodrigues de Araújo, 44 anos, foi preso em cumprimento a mandado judicial pelo crime de estupro. Ele é acusado de violentar sexualmente uma garota de seis anos de idade. 
O crime ocorreu em 2016. Na época, ele foi preso em flagrante e estava em liberdade condicional, sendo monitorado por tornozeleira eletrônica. 
O coordenador da  Polinter  e Divisão de Capturas da Polícia Civil, delegado Cadena Júnior, conta que o acusado reagiu à prisão. 
"Ele estava completamente bêbado e disse que não admitia ser preso porque a Justiça já tinha liberado ele. Na época do crime, ele chegou a ser linchado por vizinhos que viram a criança correndo e ele atrás com as calças descidas", explica o delegado.  
A expedição do mandado de prisão preventiva ocorreu após descumprimento de medida judicial pelo acusado. Edilson Rodrigues foi preso na tarde dessa segunda-feira (15).
Delegado Cadena Júnior. Foto: Wilson Filho/Cidadeverde.com
"O crime ocorreu na zona Sul e ele se mudou para a zona Sudeste e não comunicou a mudança de endereço. Isso deve ter motivado o juiz a expedir o mandado.  Agora ele espere preso até o julgamento", explica Cadena Junior. 
Edilson será transferido para o sistema prisional do Piauí.

fonte cidadeverde.com