Foto: Divulgação/Polícia Civil
Por Marina Sérvio e Roberto Araujo, com informações de Tiago Melo (TV Cidade Verde)
Um homem identificado como Gleison Ferreira Silva foi preso na manhã desta sexta-feira (15), apontado como sendo o autor do disparo de arma de fogo que matou o empresário Petrônio Nunes de Lima durante o assalto a uma casa lotérica, na Avenida Campos Sales, no Centro de Teresina. O crime aconteceu na quarta-feira (13) e, segundo a polícia, Gleison aparece em imagens de circuito de câmera de segurança praticando o latrocínio.
De acordo com informações preliminares, o suspeito foi capturado na casa de um familiar, na rua Marrecas, Vila Apolônio, zona Norte de Teresina, em um dos endereços de busca mapeados pela polícia. Na manhã de hoje, três equipes da Polícia Civil participaram da operação e, neste momento, a polícia faz diligências na tentativa de encontrar a arma usada no crime.
Gleison Ferreira chegou à sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) por volta de 10h30 da manhã escoltado pelos delegados Anchieta Nery, Laercio Evangelista e agentes da Polícia Civil.
Com o suspeito foram apreendidos dois eletrônicos, um aparelho celular e um tablet que devem passar por perícia. Gleison é o segundo suspeito preso pela morte de Petrônio Nunes. Ainda na quarta-feira (13), dia do crime, Isac da Silva Nascimento foi preso suspeito de conduzir o veículo usado para a prática do latrocínio. Ele teria ajudado na fuga do atirador; um carro foi apreendido.
Isac da Silvia também é contumaz na prática criminosa e já possui sete processos criminais por roubo e posse de drogas, com três condenações. No momento do crime, fazia uso de tornozeleira eletrônica e tentou tirar o equipamento de monitoramento horas antes do latrocínio.
A prisão foi uma ação conjunta entre Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa, Diretoria de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública, Departamento de Repressão ao Crime Organizado e Polícia Militar.
Foto: Tiago Melo/Cidadeverde.com
Objetos apreendidos pela polícia
Arma do crime localizada com menor
Os delegados responsáveis pelas investigações deram mais detalhes sobre a prisão de Gleison Ferreira Silva, suspeito de matar o empresário Petronio Nunes de Lima durante um assalto em uma casa lotérica do centro de Teresina.
O delegado Jorge Terceiro contou que um advogado chegou a entrar em contato dizendo que o suspeito se apresentaria, mas isso não aconteceu e ele foi preso.
“Na manhã de hoje um advogado chegou a entrar em contato conosco dizendo que iria se apresentar, mas não apresentou, né. Até informamos que não compareceu aqui no DHPP, ele não compareceu mas as equipes localizaram ele e conduziram o mandado de prisão já preventiva né. O inquérito está em andamento e os dois indivíduos diretamente envolvidos no crime já se encontram presos”, disse.
Também foi localizada a arma do crime com um adolescente de 14 anos, que também foi apreendido e está sendo levado para a sede do DHPP. Uma mulher também foi conduzida a sede do Departamento.
A arma do crime foi localizada com 10 munições e estava em posse do menor que foi apreendido pela polícia. Além dele, uma mulher identificada como Jaciara foi presa. O delegado Thales Gomes disse que estavam em diligências na casa de Jaciara Pires Rodrigues, que já tinha mandado de prisão em aberto por roubo e tráfico.
Foto: Renato Andrade/ Cidadeverde.com
“Nós conseguimos prender a Jaciara agora a cerca de meia hora e ela indicou onde estaria a arma. No momento que a gente está saindo da casa dela, que a gente dobra a esquina, ela indicou o adolescente que nós apreendemos que estava com a arma de fogo”, disse.
Entenda o caso
O dono de uma loteria na Avenida Campos Sales, no Centro de Teresina, morreu após ser baleado em um assalto por volta do meio-dia de quarta-feira (13). Petrônio Nunes de Lima foi atingido com um disparo de arma de fogo no peito.
Foto: Renato Andrade/Cidadeverde.com
Câmera grava ação criminosa
O portal teve acesso a imagens que mostram o assalto na loteria. Vídeos de câmeras de segurança, na parte interna, revelam a violência da ação criminosa, o momento em que o gerente, filho da vítima, é agredido com uma coronhada e cai no chão e o dono da loteria conversa com o atirador e tenta pegar a arma que foi deixada no balcão do caixa, mas perde para o bandido.
Na sequência, a vítima entra em luta corporal e é atingida com um tiro à queima-roupa. Outro vídeo obtido pelo Cidadeverde.com, mostra o atirador mancando de uma das pernas, após o crime.
fonte cidadeverde.com