FMS necessita de um choque de gestão, e nesse quesito (aluguéis de imóveis) já perdeu tempo
- Auditoria apontou que um dos principais órgãos do governo municipal acumula prejuízo milionário devido a aluguéis pagos por 15 dos 25 imóveis locados
- Alguém ganha, mas não o povo
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Foto: 180graus.com
_Presidente da FMS, Leopoldina Cipriano
A INÉRCIA CONTINUOU NO ATUAL GOVERNO
A nova gestão da Fundação Municipal de Saúde (FMS), que tem à frente Leopoldina Cipriano, acabou por admitir que a gestão Sílvio Mendes nada havia feito para pôr fim à sangria milionária de recursos públicos com a locação de imóveis da FMS - um órgão sensível do governo municipal porque eventual má administração resvala diretamente sobre os mais despossuídos, aqueles que os políticos pedem votos em época de eleição fazendo promessas lindas.
Nesta última quarta-feira (16) o Blog Bastidores, do 180graus.com, divulgou publicação sob o título “Auditoria apontou que 15 dos 25 imóveis locados pela FMS em Teresina dão prejuízo milionário”.
Em “nota de esclarecimento”, a FMS, por sua vez, sustentou: “A Fundação Municipal de Saúde informa que a nova presidente, Leopoldina Cipriano, foi nomeada recentemente, tomou conhecimento da análise do Tribunal de Contas do Estado sobre o aluguel de imóveis antigos e já solicitou ao corpo técnico da FMS uma avaliação detalhada das observações feitas, com o objetivo de identificar medidas estratégicas para melhorar a gestão patrimonial e financeira da instituição”.
Ocorre, que o acórdão oriundo da sessão da Segunda Câmara do Tribunal de Contas do Estado, realizada em 11 de outubro de 2024, foi encaminhado via e-mail (abaixo) à FMS em 24 de janeiro de 2025(atual governo), às 8h46min, com a “Síntese de impropriedades/falhas apuradas, após o contraditório”, entre elas, os prejuízos milionários com locação de imóveis.
Foto: Reprodução
E, só hoje, dia 17 de julho de 2025, a nova presidente da pasta disse que tomou alguma medida, que “já solicitou ao corpo técnico da FMS uma avaliação detalhada das observações feitas”.
O acórdão encaminhado traz em seu bojo uma das seguintes recomendações: “Apresente, no prazo de 180 dias, o resultado de estudo referente à possibilidade ou interesse da Administração em substituir imóveis locados por imóveis próprios, ou mesmo de adquirir imóveis para substituir a utilização de estruturas locadas”.
O que quer dizer que o prejuízo com imóveis locados continua na atual gestão e, só agora, algo parece ter sido feito para se tentar estancar a eventual sangria de recursos públicos através da má gestão patrimonial.
Válido informar ainda que essa sangria, a princípio, existe nos imóveis locados anteriormente a 2020, 15 ao todo, segundo a auditoria do corpo técnico da Corte de Contas, mas que pode ter resvalado para os demais imóveis - alugados após aquele ano, com o passar dos tempos.
O déficit na FMS é um dos alvos da CPI do suposto rombo bilionário, este, por sua vez, propagandeado pelo prefeito Sílvio Mendes.
fonte 180graus.com