Por meio do Grupo Regional de Promotorias Integradas no Acompanhamento da Covid-19 - Eixo Saúde (SUS), o Ministério Público do Piauí realizou inspeção nesta quinta-feira, 11, para verificar a situação do Hospital Natan Portela, que vem atendendo casos de pessoas infectadas com a Covid-19.
A equipe que esteve na unidade de saúde foi composta pelo engenheiro André Castelo Branco e o médico Celso Pires, ambos servidores da instituição; a fiscal do Conselho Regional de Enfermagem do Piauí, Nayra Fernanda e os auditores do Tribunal de Contas do Estado, Rafaella Luz e Antônio Fábio.
Em conversa inicial com o diretor do Hospital, o médico José Noronha, foi apresentado à equipe da inspeção um relato geral em relação à capacidade de atendimento, estrutura e equipe que atende hoje no Natan Portela. “Hoje temos uma escassez de profissionais para atender as demandas relacionadas à pandemia. Possuímos 17 leitos de UTI em todo o hospital. Leitos clínicos, são 67 e leitos clínicos para pacientes com Covid, 12. Precisamos de todo o suporte necessário para fornecer um serviço com qualidade à população”, destaca o diretor.
A falta de profissionais e de equipamentos comprometem o cuidado aos pacientes. Durante a vistoria, foram observados aspectos como a quantidade de material disponível, os Equipamentos de Proteção Individual oferecidos aos profissionais da saúde, procedimentos realizados no hospital e condições estruturais.
“O prédio foi inaugurado em 1972, por isso, podemos notar uma estrutura antiga que necessita de melhorias. Algumas adaptações já estão sendo feitas para ampliar e melhorar espaços, já nos moldes atuais para estruturas de hospitais. Notamos portas antigas ou rachadas com fiação exposta”, afirma o engenheiro André Castelo Branco.
Na visita à UTI para pacientes com COVID-19, a equipe da inspeção constatou que faltam prateleiras e armários. Os profissionais não recebem toda a paramentação necessária. Segundo o diretor do hospital, há um projeto para que sejam instalados mais 10 leitos com a finalidade de receber mais pacientes.
fonte www.mppi.mp.br
Coordenadoria de Comunicação Social
Ministério Público do Estado do Piauí MP-PI