terça-feira, 13 de maio de 2014

Atrito Marcelo Castro comenta afastamento do PR da base do Governo


Atrito

Marcelo Castro comenta afastamento do PR da base do Governo

"O PR não ficou satisfeito com a decisão que foi tomada com a secretaria de justiça. Eles tinham a expectativa de ocupar a secretaria, essa que é a realidade".


O PR e o PROS são dois partidos que apoiavam a base governista, mas que decidiram sair após problemas relacionados principalmente a cargos no governo.

Segundo o deputado federal e pré-candidato Marcelo Castro (PMDB), o PR, que já tinha cargo na Gaspisa e mantinha indicações de cargos no Palácio de Karnak, queria a secretaria de justiça, que acabou indo para uma peemedebista.

“O PR não ficou satisfeito com a decisão que foi tomada com a secretaria de justiça. Eles tinham a expectativa de ocupar a secretaria, essa que é a realidade. E foi indicada para o cargo a deputada Ana Paula. E em função disso aí, o PR se afastou e acredito que a tendência do PR seja tomar outro rumo em função disso aí”, disse o deputado.
Imagem: Danilo Rodrigues/GP1Marcelo Castro(Imagem:Danilo Rodrigues/GP1)Marcelo Castro
Já o PROS apoiava a base governista, mas após a morte do deputado Ubiracy Carvalho, que presidia o partido, uma crise se instalou no PROS. Desde a morte de Ubiracy, foi criada uma Comissão Provisória, onde a executiva nacional decidiu nomear o empresário José Amaury, que é suplente do senador Ciro Nogueira (PP), para a presidência do PROS. O nome de José Amaury não é aceito pelo deputado Antonio Uchôa e Luiz Henrique, filho de Ubiracy.

“São as coisas do Brasil que você não entende. O PROS no Piauí tem dois deputados estaduais, e parece que 9 prefeitos e 50 vereadores. Eles desconstituem essa comissão provisória do PROS e nomeia uma que não tem nenhum que possa ser candidato, porque a filiação deles não tem um ano de filiado. Troca uma executiva que tem dois deputados estaduais fortes e bota uma executiva que não tem nenhum voto. Então são coisas que não dá para explicar”, disse.
Imagem: Danilo Rodrigues/GP1Marcelo Castro(Imagem:Danilo Rodrigues/GP1)Marcelo Castro
O deputado Uchôa já se manifestou sobre o assunto, afirmando que deixará de ser candidato se José Amaury continuar na comissão e decidir apoiar o PT. Dessa forma o partido ficaria sem candidatos viáveis para está eleição. Para Uchôa, todo esse problema no partido é devido a uma intervenção do senador Ciro Nogueira que tenta levar o partido para a chapa petista.

Marcelo Castro comentou o posicionamento do deputado Uchôa contra Ciro Nogueira. “O Uchôa deve ter alguma informação que o leve a isso né”, disse o deputado.

fonte gp1