Famílias reclamam falta de assistência após acidente da Transbrasiliana
Familiares de Flaviana da Silva Sousa, 35 anos, uma das vítimas fatais do acidente com o ônibus da Transbrasiliana e um caminhão-tanque no dia 15 de dezembro de 2014, reclamam que não receberam nenhuma assistência por parte da empresa quatro meses após a tragédia que matou sete pessoas.
"Tiveram aqui no dia do acidente e disseram que iam dar toda assistência, mas até agora não teve nada", conta o pai da vítima, Luiz Gonzaga.
Segundo ele, as despesas de velório e enterro foram pagas pela família. Segundo ele, o caso já está na justiça. "A gente já contratou advogado e deu entrada na Justiça. Ela tinha um filho e tinha despesa com ele. Com a morte dela, tem que ser ressarcido alguma coisa", afirmou.
O acidente aconteceu no quilômetro 53 da BR-316, no município de Monsenhor Gil. Das sete pessoas mortas carbonizadas, seis que estavam no ônibus e um no caminhão. Três sobreviveram, entre elas uma criança de cinco anos, que foi arremessada pelo pai no momento que o ônibus pegava fogo.
A empresa Transbrasiliana disse em nota que em breve se manifestará sobre o caso.
