segunda-feira, 11 de maio de 2015

Confira! Marcelo Castro cai em desgraça dentro do PMDB por não defender o "distritão"


Confira!

Marcelo Castro cai em desgraça dentro do PMDB por não defender o "distritão"

O relator defende um modelo misto, onde metade dos deputados seria eleito pelo sistema distrital e a outra metade pelo sistema proporcional com lista fechada.

O deputado Marcelo Castro (PMDB), relator da comissão especial da reforma política, caiu em desgraça dentro do próprio partido porque resiste em adotar o sistema eleitoral conhecido por “distritão”, preferido pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, e pelo vice-presidente da República, Michel Temer.

Pelo sistema eleitoral, cada Estado seria considerado um grande distrito em que os candidatos a deputado mais votados seriam eleitos, sem depender da votação atribuída aos partidos e coligações.
Imagem: Lucas Dias/GP1Marcelo Castro(Imagem:Lucas Dias/GP1)Marcelo Castro
O relator defende um modelo misto, onde metade dos deputados seria eleito pelo sistema distrital e a outra metade pelo sistema proporcional com lista fechada, onde os eleitores votam apenas em partidos, e não nos candidatos. Nesse sistema cada partido apresenta previamente a lista de candidatos com o número correspondente ao número de vagas, esses candidatos são colocados ordenados crescentemente e o número de eleitos será proporcional ao número de votos que o partido obteve, elegendo os candidatos situados no topo da lista.

Eduardo Cunha e seus seguidores argumentam que, como representante do PMDB na comissão, Marcelo Castro tem de defender a posição do partido no seu relatório. O relator alega que, quando foi escolhido, ninguém o avisou de que teria de se render obrigatoriamente ao “distritão”.

O impasse ocorre na reta final dos trabalhos da comissão. O colegiado teria de concluir seus trabalhos até o final desta semana. Eduardo Cunha já declarou que levará a reforma política ao plenário da Câmara mesmo que a comissão especial não apresente nenhum relatório. Nessa hipótese, seria nomeado um relator de plenário. E as divergências seriam resolvidas no voto.

fonte gp1