Ex-ministro
João Henrique diz que é estranho afastamento de Cunha
"Achei muito estranho. Eu já fui deputado federal e confesso que pela primeira vez eu presenciei o pedido de afastamento de um deputado federal do mandato", disse.
O ex-ministro João Henrique Sousa (PMDB) classificou como estranho o pedido de afastamento do deputado federal e presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB). Ele disse que pela primeira vez presencia uma ação dessa natureza e questionou o embasamento legal para tal.
“Achei muito estranho. Eu já fui deputado federal e confesso que pela primeira vez eu presenciei o pedido de afastamento de um deputado federal do mandato, inclusive, questiono até a questão jurídica para isso. Eu já vi cassações, mas pedidos de afastamento é a primeira vez”, ponderou João Henrique.
O ex-ministro disse que diante dessa decisão fica inclusive, o questionamento se o suplente de Eduardo Cunha será chamada para ocupar a vaga do parlamentar. “Na Câmara são 523 deputados, com o afastamento de Cunha vai ser chamado o suplente? Eu sinceramente não sei. Eu não estou aqui colocando a ilegalidade imputadas ao Cunha, mas sim, o desdobramento jurídico dessa desse afastamento”, disse.
O Governo
João Henrique não acredita na interferência do Governo Dilma Rousseff (PT). “Eu não acredito nisso, mesmo porque o Governo vive um momento de total inercia onde eu acredito que nada vá mais interferir na condição que ele se encontra agora”, analisou.
Teori Zavascki
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato, determinou na manhã desta quinta-feira (05), o afastamento de Eduardo Cunha, da Câmara dos Deputados.
Segundo a Folha de São Paulo, o pedido foi feito pela Procuradoria-Geral da República, em dezembro, e apontou 11 situações que comprovariam o uso do cargo pelo deputado para "constranger, intimidar parlamentares, réus, colaboradores, advogados e agentes públicos com o objetivo de embaraçar e retardar investigações". Na peça, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, chegou a classificar o peemedebista de "delinquente".
Cunha foi transformado em réu no STF, por unanimidade, pelos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção. Acusado de participar do esquema de corrupção da Petrobras, o deputado teria recebido cerca de US$ 5 milhões em propina de contratos de navios-sonda da estatal.
O Supremo Tribunal Federal validou por unanimidade, na tarde desta quinta-feira (05), a decisão liminar do ministro Teori Zavascki.
“Achei muito estranho. Eu já fui deputado federal e confesso que pela primeira vez eu presenciei o pedido de afastamento de um deputado federal do mandato, inclusive, questiono até a questão jurídica para isso. Eu já vi cassações, mas pedidos de afastamento é a primeira vez”, ponderou João Henrique.
O ex-ministro disse que diante dessa decisão fica inclusive, o questionamento se o suplente de Eduardo Cunha será chamada para ocupar a vaga do parlamentar. “Na Câmara são 523 deputados, com o afastamento de Cunha vai ser chamado o suplente? Eu sinceramente não sei. Eu não estou aqui colocando a ilegalidade imputadas ao Cunha, mas sim, o desdobramento jurídico dessa desse afastamento”, disse.
Imagem: Lucas Dias/GP1João Henrique Sousa
O Governo
João Henrique não acredita na interferência do Governo Dilma Rousseff (PT). “Eu não acredito nisso, mesmo porque o Governo vive um momento de total inercia onde eu acredito que nada vá mais interferir na condição que ele se encontra agora”, analisou.
Teori Zavascki
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato, determinou na manhã desta quinta-feira (05), o afastamento de Eduardo Cunha, da Câmara dos Deputados.
Segundo a Folha de São Paulo, o pedido foi feito pela Procuradoria-Geral da República, em dezembro, e apontou 11 situações que comprovariam o uso do cargo pelo deputado para "constranger, intimidar parlamentares, réus, colaboradores, advogados e agentes públicos com o objetivo de embaraçar e retardar investigações". Na peça, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, chegou a classificar o peemedebista de "delinquente".
Cunha foi transformado em réu no STF, por unanimidade, pelos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção. Acusado de participar do esquema de corrupção da Petrobras, o deputado teria recebido cerca de US$ 5 milhões em propina de contratos de navios-sonda da estatal.
O Supremo Tribunal Federal validou por unanimidade, na tarde desta quinta-feira (05), a decisão liminar do ministro Teori Zavascki.