PM prende filho acusado de matar rival com 72 facadas
Um policial do 6º Batalhão da Polícia Militar prendeu o próprio filho na manhã desta segunda-feira (12) em Teresina. O jovem estava sendo investigado pela Delegacia de Homicídios e é suspeito de ter assassinado um rival com 72 golpes de faca e enterrado o corpo no bairro Cerâmica Cil, crime ocorrido na última terça-feira.
O corpo da vítima, identificada como Antônio Rafael da Silva, de 25 anos, foi encontrado enterrado na última quinta-feira (8) em um local abandonado próximo a um grotão na Cerâmica Cil. Com as investigações, os policiais conseguiram chegar a um jovem identificado como Marcelo Vitor Ferreira de Araújo, de 19 anos.
Entretanto, a missão de prender o jovem ficou para o policial militar Fábio Oliveira, da Força Tática do 6° BPM, pai do suspeito, que apresentou o filho à Delegacia de Homicídios juntamente com um adolescente que teria ajudado a ocultar o corpo.
Em depoimento na Delegacia de Homicídios, Marcelo teria contado que o crime ocorreu por uma discussão banal e que teria desferido 72 golpes de faca no rival durante a briga. “Eles estavam em um churrasco numa casa do povoado Cerâmica Cil quando a vítima chegou ao local. Marcelo e o adolescente contaram que estavam sob efeito de álcool e de maconha quando a vítima pegou um pedaço de carne e começou a confusão. Neste momento os suspeitos começaram a esfaquear a vítima com um punhal”, destaca o coordenador delegacia o delegado Francisco Costa, o Barêtta.
Em depoimento na Delegacia de Homicídios, Marcelo teria contado que o crime ocorreu por uma discussão banal e que teria desferido 72 golpes de faca no rival durante a briga. “Eles estavam em um churrasco numa casa do povoado Cerâmica Cil quando a vítima chegou ao local. Marcelo e o adolescente contaram que estavam sob efeito de álcool e de maconha quando a vítima pegou um pedaço de carne e começou a confusão. Neste momento os suspeitos começaram a esfaquear a vítima com um punhal”, destaca o coordenador delegacia o delegado Francisco Costa, o Barêtta.
Segundo o delegado, Marcelo contou que está profundamente arrependido e que havia contado sobre o homicídio para o pai. Foi então que o policial militar decidiu apresentar tanto o filho como o parceiro de crime para a delegacia.
Como o tempo de prisão em flagrante passou, e mesmo admitindo o crime, os jovens não serão presos ou apreendidos, no caso do menor. Segundo o delegado Barêtta, as investigações vão continuar com o depoimento de mais pessoas para concluir o inquérito e denunciar os suspeitos à justiça. Eles devem responder por homicídio duplamente qualificado, por ter sido cometido por motivo banal, e ocultação de cadáver.