Escolas públicas participam do II Circuito de Ciências em Picos
II Circuito de Ciências das Escolas Públicas do Estado do Piauí - Foto: Fabrício Sousa
A quadra do Centro Estadual de Educação Profissional Petrônio Portela, o Premem, sediou na manhã desta terça-feira (11) o II Circuito de Ciências das Escolas Públicas do Estado do Piauí. O objetivo do projeto é promover a cultura da ciência na comunidade escolar através de atividades que favoreçam o letramento científico e a prática de processos investigativos entre estudantes e gestores.
Em Picos, quatro escolas públicas se inscreveram, entre ensino fundamental e médio, e desenvolveram e apresentaram projetos nas áreas de sustentabilidade, informática, física e segurança alimentar.
Para a coordenadora de ensino da 9ª Gerência Regional de Educação, Maquilâne Nunes Almeida, o grande destaque do evento foram os alunos. “Nós observamos que os alunos se envolveram muito, se sentiram realmente protagonistas na construção do conhecimento. Os professores contribuíram, mas os alunos realmente foram o verdadeiro destaque deste dia”.
O professor de informática Thiago José Barbosa, do Premem, desenvolveu com seus alunos o projeto “Casa inteligente”, uma iniciativa que utiliza lixo eletrônico e energia renovável através de placa solar.
Já a conscientização sobre uma alimentação saudável e a diferenciação entre a manteiga e a margarina, além dos malefícios que trazem à saúde humana, foi o tema abordado por alunos da Unidade Escolar Coelho Rodrigues, sob a orientação do professor Richardson Isaías dos Santos.
A sustentabilidade e conscientização ambiental através de pesquisa de campo foi o projeto apresentado por alunos da Unidade Escolar Vidal de Freitas. E segundo a professora Antônia Ana dos Santos, a conclusão tirada de todo o processo é que as pessoas não estão conscientes de medidas sustentáveis que preservem o meio ambiente.
A escola Lili Silveira, da cidade de Jaicós, única representante do Ensino Fundamental jurisdicionado à 9ª GRE, desenvolveu um projeto sobre plantas medicinais com o objetivo de aprofundar o conhecimento popular que, de acordo com a professora Eva Carvalho, responsável pela iniciativa, está cada vez mais se desvalorizando.