sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Foguetório são disparados em José de Freitas por políticos para comemorar desbloqueio dos 28 milhões

Foguetório são disparados em José de Freitas por políticos para comemorar desbloqueio dos 28 milhões

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O Tribunal de Contas do Estado (TCE-PI), decidiu na sessão plenária desta quinta-feira (17/11) liberar os precatórios do antigo Fundef  ( Fundo de Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério) da Prefeitura de José de Freitas.  O bloqueio dos recursos foi decidido na sessão da quinta-feira, dia 6 de outubro, atingindo 11 prefeituras ( incluindo a de José de Freitas), num total de R$ 338.384.877,59 em precatórios.
A cidade de José de Freitas quase explodiu na tarde noite da quinta-feira (17/11) por conta da aprovação do desbloqueio  dos R$ 28 milhões da sobra do FUNDEF, para a atual administração municipal. Resta pouco mais de um mês de governo para o encerramento da atual administração, será sensato que ela receba esse dinheiro todo?
Em quase quatro anos, a atual administração não conseguiu se planejar para pagar em dia os servidores municipais; nunca conseguiu sair do Cadastro Único de Convênios – CAUC, por isso ficou impedida de receber dinheiro federal; sempre atrasou a Previdência dos Servidores; nunca respeitou a Lei de Responsabilidade Fiscal; além disso, os R$ 28 milhões correspondem a mais de um ano do orçamento da Educação normal de José de Freitas, que é, em média, de R$ 18 milhões. Ou seja, se em um ano faz o planejamento para gastar R$ 18 milhões, será possível que a atual gestão terá capacidade de fazer o uso adequado de R$ 28 milhões em apenas um mês?
E ainda, o mais surpreendente  é que no TCE, o maior interessado na liberação desse dinheiro era o ex-prefeito Robert Freitas, que não é servidor da Prefeitura e nem possui mandato popular. Tampouco estava acompanhado do prefeito Josiel Batista. A impressão que passou é que os R$ 28 milhões terá endereço incerto. Inclusive, Robert Freitas fez uso da palavra durante a Sessão, solicitando a liberação do dinheiro. Vale ressaltar, que o Ministério Público entrou com um pedido do bloqueio do dinheiro, em decorrência do fim de mandato da atual administração, que exige cautela, em especial pelo elevado montante dos recursos.
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fonte http://realidadeemfoco.com.br