sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Secretário diz que prisão de quadrilha vai evitar novas explosões em Teresina

Secretário diz que prisão de quadrilha vai evitar novas explosões em Teresina

Segundo investigação da Polícia Civil, bando preso em Parnaíba foi responsável pela maioria das explosões de caixas eletrônicos ocorridos em Teresina

Depois das prisões de uma quadrilha especializada em arrombamento de caixas eletrônicos, o secretário Fábio Abreu disse que acredita que vai demorar para aparecer novos casos em Teresina. O motivo é a quantidade de explosões causadas pelo mesmo grupo. 
O secretário disse, sem precisar a quantidade, que a maioria dos arrombamentos que aconteceram na capital em 2016 foram de autoria do bando, além da maioria dos casos na região litorânea do estado. "Eles são os responsáveis, por exemplo, pelos arrombamentos no Instituto Dom Barreto, na sede do Detran, na CN Motos, na UFPI, na agência da Caixa na avenida Presidente Kennedy e esse último na praça da Praia do Coqueiro", relatou.
Foto: Assis Fernandes/ODIA
O secretário disse que a Polícia Civil tem provas da atuação da quadrilha em todos esses locais. "São detalhes que a gente tem que demonstram que foram as mesmas pessoas. Nas imagens das câmeras durante o assalto da UFPI, podemos ver um colete que foi apreendido, algumas armas de grosso calibre também, além de outras provas mais robustas", disse.
Ainda é impossível precisar o volume de prejuízo causado pelo bando. Fabio Abreu comenta que alguns caixas eletrônicos atacados não tinham dinheiro suficiente sequer pagar cobrir o "investimento" feito pela quadrilha para efetuar o crime. "Eles são todos de Teresina, todos de gangue, e não tinham tanta experiência com esse tipo de ação. A maioria foram tentativas", disse o secretário. Segundo ele, os casos dos assaltos à agência da Kennedy e do terminal na Praia do Coqueiro são exemplos de arrombamentos em que não havia dinheiro nos caixas.
Olheiros
O grupo preso na noite de ontem (12) era formado por seis homens de Teresina e um parnaibano. Este último, segundo o secretário, foi usado como orientador para a ação da quadrilha. "Eles sempre procuram olheiros nos locais onde querem assaltar, alguém da região", disse Fábio Abreu. Outras pessoas podem ter tido envolvimento com a quadrilha dessa forma, e ainda podem ser presas pela Polícia Civil.

fonte portal o dia