Dupla é presa ao ser flagrada arremessando objetos para a Casa de Custódia
Policiais militares e agentes penitenciários prenderam, na manhã desta terça-feira (12), Antônio Luis Borges de Oliveira Filho e Orlando Rodrigues Sousa Filho, acusados de terem arremessado objetos ilícitos para um dos pavilhões da Casa de Custódia de Teresina, pelo lado de fora do presídio.
A ação, realizada pela equipe que faz a segurança da unidade penal, aconteceu por volta das 9h. A dupla tentava jogar os objetos pela rua lateral da Casa de Custódia. Durante a ação, uma motocicleta modelo Honda CG, de cor preta, com a placa NIN 9338, de Teresina, também foi apreendida. Os bandidos jogavam aparelhos celulares, baterias e pilhas.
Tentativa de fuga na Irmão Guido
Ainda na manhã desta terça, uma tentativa de fuga foi abortada na cela 18 do pavilhão D da Penitenciária Regional Irmão Guido. As diretorias de Inteligência e Proteção Externa (Dipe) e da Unidade de Administração Penitenciária (DUAP) receberam informes de que os presos estavam cavando um túnel no local e comunicou à gerência do presídio, que, imediatamente, confirmado e evitou a tentativa de fuga.
“Recebemos a informação da Dipe e da DUAP e, prontamente, acionamos os agentes penitenciários de plantão, que, após identificarem e coibirem a tentativa de fuga, iniciaram a vistoria na unidade. Graças ao trabalho conjunto, conseguimos evitar um fuga e seguimos garantindo a ordem no presídio”, pontua o gerente da Irmão Guido, Josiel Lima.
Vistorias estão sendo realizadas na Casa de Custódia e na Irmão Guido, para reforçar a segurança e evitar novos conflitos. Desde a semana passada, quatro tentativas de fuga foram abortadas no sistema prisional do Piauí, sendo uma na Casa de Custódia, uma na Penitenciária Regional de Esperantina e duas na Guido.
“Nos antecipamos e conseguimos evitar, novamente, esse tipo de distúrbio. Estamos trabalhando forte para coibir esse tipo de acontecimento, reforçando a segurança tanto na parte interna como externa dos presídios, agindo, portanto, preventiva e repressivamente”, explica o tenente coronel Luís Antônio Pitombeira, diretor da Dipe.