Adversários de prefeito vão provocar suspeição de juiz que o absolveu
O juiz aparece em foto com políticos do PT em evento festivo
Em fotos em que se encontra o juiz Antonio Lopes no mesmo evento em que são vistos o vice- presidente da APPM (Associação Piauiense de Municípios) Jonas Moura, o juiz Teófilo Rodrigues, o ex-secretário de governo Merlong Solano, o prefeito Hélio Rodrigues, do município de Hugo Napoleão, prefeito Junior Carvalho, do municipio de Demerval Lobão, o secretário para Inclusão da Pessoa com Deficiência (SEID), Mauro Eduardo Cardosoo, e outros políticos (principalmente do PT) esta levando adversários a provocarem a suspeição do juiz no caso do prefeito de São João do Piauí, Gil Carlos.
Na foto, Antonio Lopes aparece pousando, juntamente com os políticos, exibindo dois imensos peixes pescados no sítio do prefeito Junior Carvalho, do município de Demerval Lobão. Esse quadro provocou reações nos adversários do prefeito Gil Carlos, que teve ação de cassação de seu mandato extinta por Antonio Lopes.
Numa decisão monocrática o juiz Antônio Lopes extinguiu nesta quinta-feira (26) a ação de primeira instância que cassou o prefeito Gil Carlos.
Os adversários do prefeito reeleito pelo município e também atual presidente da APPM (Associação Piauiense de Municípios), estranham que ele não tenha encaminhado a ação para decisão pelo plenário, preferindo invocar um dispositivo que só permite negar seguimento ao recurso.
Especialistas admitem que não há julgamento monocrático de recurso de prefeito cassado, sem submetê-lo ao Plenário.
Entenda o caso
Por decisão da 20ª Zona Eleitoral de São João do Piauí, o prefeito do município de São João do Piauí, Gil Carlos Modesto Alves (PT), teve o mandato cassado. A decisão, tomada no dia 13 de dezembro do ano passado, pelo juiz Mauricio Queiroz Machado, também atingiu o vice-prefeito da cidade, Dante Quintans (PMDB). Ambos são acusados de cometer abuso de poder econômico.
Em 2016, Gil Carlos disputou as eleições contra o candidato do PROS, Alexandre Mendonça, no entanto, a coligação ”O Poder é do Povo“ de Alexandre Mendonça entrou com duas ações contra o prefeito reeleito: uma AIJE (Ação de Investigação Judicial Eleitoral) e uma AIME (Ação de Impugnação de Mandato Eletivo), em que acusavam o candidato vitorioso de abuso de poder econômico e pediam a cassação do prefeito.
Consta nos autos do processo que os representantes da Coligação “PRA SÃO JOÃO SEGUIR EM FRENTE - PT / PMDB / PDT / PR / PMB / PTC / PV / PRP / SD“ teriam atuado no sentido da extinção do processo, ao “defenderem” a petição inicial inepta. Os representantes, no entanto, não obtiveram êxito.
Surpreso
Ainda ano passado, Gil Carlos se disse surpreso com a decisão do juiz. Ele afirmou que recebeu com “surpresa e estranheza” a decisão da 20ª Zona Eleitoral.
Gil Carlos afirmou que ele e seu vice fizeram uma eleição “transparente e em conformidade à legislação eleitoral”. Em nota ele declara ainda que "a gestão do município é reconhecida pela correta aplicação dos recursos públicos".Em fotos em que se encontra o juiz Antonio Lopes no mesmo evento em que são vistos o vice- presidente da APPM (Associação Piauiense de Municípios) Jonas Moura, o juiz Teófilo Rodrigues, o ex-secretário de governo Merlong Solano, o prefeito Hélio Rodrigues, do município de Hugo Napoleão, prefeito Junior Carvalho, do municipio de Demerval Lobão, o secretário para Inclusão da Pessoa com Deficiência (SEID), Mauro Eduardo Cardosoo, e outros políticos (principalmente do PT) esta levando adversários a provocarem a suspeição do juiz no caso do prefeito de São João do Piauí, Gil Carlos.
Na foto, Antonio Lopes aparece pousando, juntamente com os políticos, exibindo dois imensos peixes pescados no sítio do prefeito Junior Carvalho, do município de Demerval Lobão. Esse quadro provocou reações nos adversários do prefeito Gil Carlos, que teve ação de cassação de seu mandato extinta por Antonio Lopes.
Numa decisão monocrática o juiz Antônio Lopes extinguiu nesta quinta-feira (26) a ação de primeira instância que cassou o prefeito Gil Carlos.
Os adversários do prefeito reeleito pelo município e também atual presidente da APPM (Associação Piauiense de Municípios), estranham que ele não tenha encaminhado a ação para decisão pelo plenário, preferindo invocar um dispositivo que só permite negar seguimento ao recurso.
Especialistas admitem que não há julgamento monocrático de recurso de prefeito cassado, sem submetê-lo ao Plenário.
Entenda o caso
Por decisão da 20ª Zona Eleitoral de São João do Piauí, o prefeito do município de São João do Piauí, Gil Carlos Modesto Alves (PT), teve o mandato cassado. A decisão, tomada no dia 13 de dezembro do ano passado, pelo juiz Mauricio Queiroz Machado, também atingiu o vice-prefeito da cidade, Dante Quintans (PMDB). Ambos são acusados de cometer abuso de poder econômico.
Em 2016, Gil Carlos disputou as eleições contra o candidato do PROS, Alexandre Mendonça, no entanto, a coligação ”O Poder é do Povo“ de Alexandre Mendonça entrou com duas ações contra o prefeito reeleito: uma AIJE (Ação de Investigação Judicial Eleitoral) e uma AIME (Ação de Impugnação de Mandato Eletivo), em que acusavam o candidato vitorioso de abuso de poder econômico e pediam a cassação do prefeito.
Consta nos autos do processo que os representantes da Coligação “PRA SÃO JOÃO SEGUIR EM FRENTE - PT / PMDB / PDT / PR / PMB / PTC / PV / PRP / SD“ teriam atuado no sentido da extinção do processo, ao “defenderem” a petição inicial inepta. Os representantes, no entanto, não obtiveram êxito.
Surpreso
Ainda ano passado, Gil Carlos se disse surpreso com a decisão do juiz. Ele afirmou que recebeu com “surpresa e estranheza” a decisão da 20ª Zona Eleitoral.
Gil Carlos afirmou que ele e seu vice fizeram uma eleição “transparente e em conformidade à legislação eleitoral”. Em nota ele declara ainda que "a gestão do município é reconhecida pela correta aplicação dos recursos públicos".
