Em Teresina, Amoêdo critica mordomias e diz que ficará indiferente em eventual 2º turno
Candidato do Partido Novo cumpre agenda na capital piauiense
O candidato à Presidência da República pelo Partido Novo, João Amoêdo, desembarcou em Teresina por volta das 14h30 desta quinta-feira (04). Do aeroporto, o presidenciável seguiu em carreata junto com seus apoiadores e concedeu entrevista coletiva à imprensa no Metropolitan Hotel, onde está hospedado.
Foto: Lucas Sousa/Portal AZ
Amoêdo que fica em Teresina até amanhã (05), escolheu a capital do Piauí para encerrar sua campanha. Ele ressaltou que o Brasil vive uma polarização de extremos.
“Estamos numa polarização que não é o que a gente gostaria de estar discutindo e sim a polarização do Brasil velho, das mordomias, da corrupção, do Brasil que usa a máquina pública para benefício próprio e sim um Brasil diferente, um Brasil mais seguro com uma terra de oportunidade, uma educação de qualidade, onde as pessoas tenham liberdade para montar seu negócio e é essa novidade que o Novo representa”, afirmou.
O Partido Novo
João Amoêdo explicou que seu partido surgiu com um movimento que prega o liberalismo econômico. Ele afirma que a sigla é a única que não usa dinheiro público para a campanha, além de realizar processo seletivo para a escolha de seus candidatos.
“Surgimos como um movimento da sociedade civil de pessoas que estavam cansadas de trabalhar para pagar tantos impostos e ter serviços tão ruins, então realmente é um partido que tem como objetivo genuíno melhorar a vida das pessoas”, explica.
Incentivo ao empreendedorismo
Com foco no liberalismo econômico, Amoêdo afirma que o Estado brasileiro dificulta a vida do empreendedor com o tamanho da carga tributária e a burocracia.
“Precisamos acabar com essa burocracia, reduzir a carga tributária, o país hoje dificulta para qualquer um que quer ser empreendedor e precisamos simplificar esse processo”, avalia.
Corte de privilégios
O presidenciável também critica o que ele considera “privilégios”, ele defende a redução e mordomias para políticos e aponta uma nova concepção para os cargos públicos.
“Quem fora para o governo tem que começar dando exemplo, cortar privilégios, quantidade de assessores, jatinhos, chefe de cozinha, parar de morar em Palácio, precisamos criar a ideia de que quem tá lá não é uma autoridade, e sim um funcionário público”, afirma.
O Novo na Política
Se colocando como um outsider, alguém de fora do meio político, o investidor do mercado financeiro afirma que sentiu dificuldades para entrar na disputa.
“O sistema é feito justamente para privilegiar e beneficiar quem já está dentro dele, ao que tudo indica a renovação na política será pequena, porque o próprio sistema é feito para reeleger quem está lá dentro”, disse.
Segundo turno
O candidato afirmou ainda que em relação a um segundo turno na disputa, deverá ficar indiferente no pleito, ou seja, não terá um candidato.
Para Amoêdo, os concorrentes representam o que ele chama de “a velha política”.
Para Amoêdo, os concorrentes representam o que ele chama de “a velha política”.
“A gente está ainda a poucos dias da eleição, tem muita gente com o voto indefinido ainda e queremos dizer para as pessoas que é possível mudar, é possível fazer diferente, afirmou.