Abandonado, antigo prédio do TRT é depredado por vândalos
Imóvel estaria sob responsabilidade do Governo do Estado, que não providenciou vigilância para o local, o que facilita a ação dos vândalos.
Dois homens foram presos em flagrante no início da noite desta quarta-feira (12) furtando partes da estrutura do prédio onde funcionava, até o final de 2018, a segunda instância da Justiça do Trabalho no Piauí.
Dois homens foram flagrados por policiais militares roubando materiais retirados de dentro do imóvel (Foto: Francisco Filho / O DIA)
A partir de outubro do ano passado, os magistrados e servidores do Tribunal Regional do Trabalho da 22ª Região começaram a desocupar o imóvel localizado no cruzamento da Avenida Miguel Rosa com a Rua Tersandro Paz, e mudaram-se para o novo prédio do órgão do Judiciário, situado na Avenida João XXIII.
Antigo prédio do TRT da 22ª Região está sendo invadido reiteradamente por vândalos (Fotos: Elias Fontinele / O DIA)
O antigo prédio, então, foi cedido para o Governo do Estado, ficando sob responsabilidade da Empresa de Gestão de Recursos do Estado (Emgerpi).
Segundo funcionários que atuam em empresas vizinhas ao prédio, nos últimos meses o local passou a ser invadido reiteradamente por vândalos.
Por toda a calçada é possível ver pedaços de forro de gesso que foram quebrados pelos criminosos, para que pudessem furtar fiações e estruturas metálicas do imóvel.
Lâmpadas, janelas, espelhos, utensílios dos banheiros e até o motor de um elevador do prédio estão entre os itens que foram subtraídos.
"O prédio está abandonado há algum tempo, e eles [invasores] estão deteriorando e levando tudo o que tem de valor. De vez em quando temos que vir aqui, entrar no imóvel, realizar o policiamento para coibir esse tipo de ação criminosa", detalha a capitã Regina Farias, comandante da equipe que realizou a prisão em flagrante de dois homens que invadiram o local.
A militar afirma que, além dos dois detidos em flagrante nesta quarta-feira, outros vândalos já teriam invadido o prédio.
Outro lado
O portal entrou em contato com a Coordenadoria de Comunicação do Governo (CCom) em busca de uma posição do Governo do Estado a respeito do problema. Até o fechamento da matéria a resposta não foi encaminhada à reportagem.