Em 1ª mão, o portal conversou com o condutor que deu detalhes de como foi sua volta para casa
O condutor de ambulância Anderson Maranhão, 43 anos, do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) de Teresina, que foi baleado durante um atendimento no último sábado (15) na zona Sul da capital, recebeu alta hospitalar nesta quarta-feira (19). Em primeira mão, o portal conversou com o condutor socorrista, que deu detalhes de como foi sua volta para casa.
Anderson deixou o Hospital de Urgência de Teresina (HUT) por volta das 10 horas, que contou ainda com seu traslado até sua residência em uma viatura do SAMU, realizado por colegas. Em um vídeo cedido ao portal, o motorista aparece se comunicando com todos os profissionais do serviço através da frequência geral da ambulância, que compreende Teresina, Campo Maior e Piripiri, que operam na mesma frequência.
O condutor socorrista destacou que agora focará em sua recuperação e agradeceu por todo apoio que recebeu durante o período de sua internação. Anderson Maranhão explicou que teve todo o acompanhamento necessário por parte da Fundação Municipal de Saúde (FMS), onde é servidor há 11 anos, sendo 10 no SAMU de Teresina.
"A sensação é de focar na minha recuperação. Nada me faltou e inclusive a rede de apoio permanece até agora e continua me dando todo o apoio que preciso para continuar dando seguimento a essa recuperação. O sentimento é de gratidão, por todos aqueles que me apoiam, me ajudam e continuam me apoiando. Fechar um ciclo, que foi essa parte hospitalar e iniciar um outro ciclo, que é a recuperação em casa com consultas, acompanhamento, fisioterapia, no qual a FMS já me garantiu toda essa rede de apoio e onde sou grato mais uma vez”, pontuou.
Após ter sido baleado durante um atendimento no bairro Vamos Ver o Sol, zona Sul de Teresina, o profissional foi socorrido ao HUT, onde foi submetido a duas cirurgias ao sofrer uma fratura óssea, tendo que implantar platina. Anderson Maranhão afirmou ainda que quer se recuperar o mais rápido possível para voltar ‘para sua missão, que é salvar vidas’. Ele reivindica ainda que sua profissão merece mais reconhecimento, diante de tantas dificuldades.
“Focar agora na minha recuperação, para reunir forças o mais rápido possível e voltar a minha missão, a missão para qual Deus me escolheu que é salvar vidas. Quando a gente veste esse macacão, já faz parte da pele da gente. E nunca esquecer que é preciso reconhecer que a categoria de condutor de ambulância como profissional de saúde, pois essa profissão que é tão honrosa, no qual eu tenho orgulho de desempenhar, ela necessita desse reconhecimento. Ela não é só fundamento, mas indispensável para a sociedade. Sem condutor, não existe ambulância. Esse é o meu sentimento”, finaliza.
fonte a10mais.com