O relator do orçamento, Joaquim do Arroz, afirmou que o Legislativo fez ajustes mínimos para preservar autonomia do Executivo e destinou recursos para blocos de rua.
A Câmara Municipal de Teresina aprovou, nesta terça-feira (16), o orçamento para o ano de 2026, estimado em R$ 6,05 bilhões. Com isso, os vereadores encerraram o ano legislativo, dando início ao recesso parlamentar.
O vereador Joaquim do Arroz (PT), relator do orçamento e presidente da Comissão de Finanças, explicou que a Câmara Municipal respeitou o planejamento do Executivo, promovendo alterações de apenas R$ 800 mil no texto original.
“Nós mexemos em 800 mil reais, quer dizer, respeitamos todo o trabalho de planejamento da prefeitura. Estamos dando praticamente 100% de liberdade à prefeitura para executar o plano de trabalho dela”, afirmou.

Durante a votação, uma emenda de comissão foi aprovada com foco no fortalecimento do setor cultural, apontado pelo vereador como um dos mais prejudicados no último ano. A proposta destinou R$ 500 mil da Secretaria Municipal de Planejamento e Coordenação (SEMPLAN) para a Fundação Monsenhor Chaves (FMC).
“A gente resolveu fazer uma emenda da comissão destinando 500 mil da SEMPLAN para a Fundação Monsenhor Chaves”, explicou Joaquim do Arroz. De acordo com ele, os recursos serão aplicados “na reestruturação dos blocos de rua, que são os mais carentes”.
Outro ponto abordado foi a aprovação das emendas de bancada, que vêm sendo questionadas pelo Ministério Público. O vereador ressaltou que a medida foi aprovada pela Câmara e sancionada pelo prefeito. “A emenda de bancada foi aprovada esse ano aqui. É lei. O prefeito sancionou a lei. Então, se o prefeito não vetou, ele concordou”, declarou.
Sobre os valores, o parlamentar explicou que a emenda de bancada será dividida em grupos de nove vereadores. Já as emendas individuais totalizam R$ 3 milhões, sendo R$ 1,5 milhão destinado à saúde e R$ 1,5 milhão para outros setores e distritos do município.
fonte www.viagora.com.br