quarta-feira, 8 de abril de 2015

Descontrolado, homem se joga na frente de carro em Oeiras


Descontrolado, homem se joga na frente de carro em Oeiras

Nesta terça feira, 07, por volta das 20:00h, um homem identificado por João Bugi, se jogou em frente a um Gol na BR 230, altura Sivitur, de Oeiras.
Testemunhas dizem que o homem estava alcoolizado quando se jogou em frente a uma carreta que desviou bruscamente do indivíduo, infelizmente, um gol que estava logo atrás bateu de frente ao indivíduo, que teve escoriações no rosto.
João foi levado ao Hospital Regional Deolindo Couto e pode ser encaminhado pra Teresina.
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fonte 180graus.com

PARA OAB-PI, Feliciano não prestou 'relevantes serviços'


PARA OAB-PI, Feliciano não prestou 'relevantes serviços'

ORDEM SE POSICIONA CONTRÁRIA à concessão de título de cidadania para o deputado

Retirado de pauta mais uma vez na Câmara de Vereadores, o título de cidadania para o deputado federal Marco Feliciano ganhou mais um “voto contra”. O posicionamento contrário desta vez veio da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Piauí, que encaminhou ofício ao presidente da Câmara Muncipal, Luiz Lobão.
A Ordem se manifesta contra o Título Honorífico de Cidadão Teresinense.
Segundo a assessoria da OAB, em notaencaminhada à imprensa, ainda no mês de março foi encaminhado ofício para a Casa Legislativa solicitando informações sobre o trâmite da proposição, a fim de que fossem destacados os critérios subjetivos e objetivos analisados para o merecimento da condecoração, conforme exigido pela Lei Orgânica do Município de Teresina e pelo Regimento Interno da Câmara Municipal.
A Câmara, segundo a assessoria da Seccional Piauí, limitou-se a informar que o processo está tramitando nas Comissões Permanentes do Legislativo Municipal, na forma regimental, sem no entanto deixar efetivamente claras as informações solicitadas.
“Considerando, portanto, a ausência de maiores comprovações acerca dos relevantes serviços prestados pelo aludido Deputado em prol do Município e da comunidade teresinense, bem como suas notórias posições retrógradas e agressivas à dignidade da pessoa humana, esta Seccional da OAB vem se manifestar contrariamente à concessão do título em questão”, afirmou a presidente da Comissão da Diversidade da OAB-PI, Anna Vitória Feijó.
Anna Vitória Feijó, presidente da Comissão da Diversidade SexualAnna Vitória Feijó, presidente da Comissão da Diversidade Sexual
A proposição do vereador Ricardo Bandeira – que contou com apoio da bancada evangélica – não agradou principalmente os lideres de entidades LGBTs de Teresina. Pelo menos 40 entidades se manifestaram contrariamente à concessão do título. Para Marinalva Santana, coordenadora de Assuntos Institucionais do Matizes, a concessão do título de cidadania teresinense a Marco Feliciano é uma afronta ao regimento da CMT e a todos que defendem os direitos humanos.
A vereadora Rosário Bezerra (PT), que já se posicionou contra a concessão do título, defende que a escolha das personalidades que recebem o título deve mais criteriosa. “Os vereadores devem refletir sobre quem realmente é merecedor de título de cidadania teresinense. Devem ser pessoas que, de fato, contribuam com o desenvolvimento da cidade”, frisa Rosário Bezerra.

fonte 180graus.com

Câmara Deputado federal Silas Freire critica presidente da Eletrobras


Câmara

Deputado federal Silas Freire critica presidente da Eletrobras

O Deputado Federal usou novamente a Tribuna da Câmara para chamar atenção para a situação dos concursados da Eletrobras no Estado do Piauí

O Deputado federal Silas Freire (PR-PI) usou novamente a Tribuna da Câmara para chamar atenção para a situação dos concursados da Eletrobras no Estado do Piauí. “Mais de 600 piauienses foram aprovados no concurso da empresa no nosso Estado e nunca foram chamados e a empresa ainda convoca outro certame”, falou em tom de revolta o deputado federal.
Imagem: Lucas Dias/GP1O deputado Silas Freire esteve presente na festa (Imagem:Lucas Dias/GP1)O deputado Silas Freire

"Fui até o Rio de Janeiro exigir explicações do presidente da Eletrobrás e ele simplesmente mandou uma frase dizendo que do primeiro concurso foram chamados 42, do segundo não foi convocado ninguém e que fará o terceiro concurso. Nós do Piauí, exigimos respeito, essa resposta, o presidente Costa pode enviar aos 'pareceiros' dele", falou Silas Freire durante seu pronunciamento no Plenário Ullysses Guimarães.

O deputado informou ainda que já começou os trâmites legais para convocar o presidente da Eletrobrás para dar explicações diante da Comissão de Trabalho e Administração e Serviço Público. “Vamos convocar o presidente e vamos barrar na Justiça esse próximo concurso da Eletrobrás no Piauí. Ele também terá que se explicar diante do Ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga. O nosso Estado não aceita isso. Não aceitamos maus tratos. Nós exigimos respeito. Nossos país vai ter que aprender a respeitar os cidadãos que passam em concurso público”, informou o deputado federal Silas Freire.

fonte gp1

Decisão TCU condena Avelino Neiva e a Construtora Parente a devolverem R$ 8,2 milhões ao cofres públicos


Decisão

TCU condena Avelino Neiva e a Construtora Parente a devolverem R$ 8,2 milhões ao cofres públicos

O valor deve ser pago no prazo de 15 dias, atualizado monetariamente e acrescido dos juros de mora calculados a partir de 1996.

O Tribunal de Contas da União julgou irregulares as contas do ex-presidente da Companhia de Desenvolvimento do Piauí – Comdepi, Avelino Neiva, referentes a Tomada de Contas Especial instaurada para investigar pagamentos realizados com sobrepreço no Contrato 12/1992, firmado entre a Companhia de Desenvolvimento do Piauí – Comdepi  e a Construtora Lourival Sales Parente Ltda., financiado com recursos do Convênio PGE-09/1995 (Siafi 135100), celebrado entre o Departamento Nacional de Obras Contra a  Seca - Dnocs e o Estado do Piauí que tinha por objeto a  execução das obras de construção do açude Salinas, localizado no Município de São Francisco do Piauí, onde foram aplicados R$ 27.408.528,66 (vinte e sete milhões, quatrocentos e oito mil, quinhentos e vinte e oito reais e sessenta e seis centavos) pelo Dnocs e R$ 1.480.200,00 (um milhão, quatrocentos e oitenta mil e duzentos reais)  pelo Estado do Piauí como contrapartida. 
Imagem: ReproduçãoAvelino Neiva(Imagem:Reprodução)Avelino Neiva

De acordo com o voto do ministro Vital do Rêgo foi constatado a existência de sobrepreço diante da comparação entre os valores pagos à construtora e aqueles registrados na tabela de preços do Dnocs, indicando que o então presidente da Comdepi foi omisso em verificar a adequação dos valores que seriam despendidos após a conversão para reais, bem como que a construtora foi indevidamente favorecida após a troca da moeda. Sobrepreço ocorre quando uma cotação de um bem ou serviço é superior ao valor praticado pelo mercado.

O Tribunal rejeitou as alegações de defesa apresentadas por Avelino Neiva e a Construtora Lourival Sales Parente Ltda., e condenou ambos, solidariamente,  ao pagamento de R$ 8.221.306,94 (oito milhões, duzentos e vinte e um mil, trezentos e seis reais e noventa e quatro centavos)  fixando o prazo de 15 (quinze) dias, a contar das notificações, para comprovarem, perante o Tribunal, o recolhimento da dívida aos cofres do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), atualizada monetariamente e acrescida dos juros de mora, calculados a partir de 1996. 

Avelino Neiva e a Construtora foram ainda multados, individualmente, em R$ 10.000,00 (dez mil reais). 

Cópia do acórdão, do relatório e do voto do ministro relator serão enviados, ao Procurador-Chefe da Procuradoria da República no Piauí para adoção das medidas cabíveis. 

A sessão do TCU foi realizada em 25 de março de 2015. 

fonte gp1

terça-feira, 7 de abril de 2015

Operação Polícia militar prende três homens em Paulistana


Operação

Polícia militar prende três homens em Paulistana

Segundo a polícia, em com constantes abordagens são identificadas pessoas que devem a justiça penal, e que a população tem contribuído com a localização desses foragidos.

No último dia da Operação Semana Santa, os policiais militares da 5ª CIPM de Paulistana, efetuaram a prisão de dois foragidos da Justiça e a prisão, em flagrante delito, de um dos acusados de tentativa de furto da Agência dos Correios de São Francisco de Assis do Piauí.

De acordo com o Capitão Felipe, da 5ª CIPM de Paulistana, por volta das onze horas da manhã de ontem (06), no município de Queimada Nova, Felisberto José dos Santos, de 36 anos, foi preso após, os policiais do GPM, juntamente com o Serviço de Inteligência da Companhia, realizarem consultas, e constatarem que havia um mandado de prisão em aberto em seu nome, decretado por suposto crime de homicídio, em São Paulo, desde 11 de agosto de 2014.
Imagem: DivulgaçãoPreso em Paulistana(Imagem:Divulgação)Felisberto José dos Santos Preso em Paulistana
Segundo o capitão, ainda ontem (06), outro homem, João Neto de Sá, abordado pela Força Tática da 5ª CIPM, conhecido por João Araquan, também possuía uma mandado de prisão preventiva por ações de assaltos a banco, aberto desde 23 de julho de 2009, pela justiça do estado do Pernambuco. 
Imagem: DivulgaçãoPreso em Paulistana(Imagem:Divulgação)Preso em Paulistana
Ainda de acordo com o capitão Felipe, na tarde de ontem (06), os policiais militares do GPM de São Francisco de Assis do Piauí, capturaram Sandro de Sousa Silva, de 26 anos, natural de Campo Alegre do Fidalgo, após tentativa de arrombamento da Agência dos Correios de São Francisco de Assis do Piauí, e encontraram na residência do acusado instrumentos utilizados na tentativa de assalto a agência.
Imagem: DivulgaçãoPreso em Paulistana(Imagem:Divulgação)Preso em Paulistana

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Niède Guidon desabafa e diz que foi 'burra em ter voltado para o Brasil'


Niède Guidon desabafa e diz que foi 'burra em ter voltado para o Brasil'

O local é repleto de cupins, mas é a burocracia brasileira a principal ameaça

Niéde Guidon na entrada do Parque Serra da Capivara. (Foto: Mirela Tavares)
Patrimônio Cultural da Humanidade, o local cujo primeiro projeto turístico foi feito pelo suíço Robert Jacquard, já falecido, corre o risco de fechar devido a falta de recursos e de prioridades com que é tratado pelo governo brasileiro, além da falta de apoio estrutural dos municípios do seu entorno.
A demora para concretização de qualquer projeto que envolva o governo é inexplicável. Os problemas se acumulam desde a dificuldade de verbas para pagamento de funcionários à interminável construção de um aeroporto que se arrasta por quase duas décadas sem nenhuma explicação cabível. Nos seus limites, cidades sem infraestrutura, uma população pobre e governos municipais sem visão para a exploração turística sustentável também servem de ameaça.
Situado em uma área de mais de 100 mil hectares em uma região de caatinga e quase mil sítios arqueológicos registrados, o parque se mantém aberto graças a luta incansável da arqueóloga Niéde Guidon. Maior do que qualquer incompetência de gestão pública, a determinação dessa cientista, apoiada por instituições de ensino e pesquisa internacionais, principalmente da França, procura manter o foco não só na preservação do parque, como na sua transformação em um polo turístico que traga desenvolvimento à toda região.
Na entrevista a seguir, embora ela própria se diga desacreditada de medidas do governo para resolver os problemas e afirme ter errado em tentar fazer do parque uma referência, suas atitudes falam o contrário. Todo o seu tempo é dedicado ao perfeito funcionamento e preservação da riqueza arqueológica do local.
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Mas na sua guerra diária, uma frase no portal à frente da sua casa parece dar a dimensão do entendimento da luta. Um trecho do Cântico do Inferno, da Divina Comédia, de Dante Alighieri, alerta aos desavisados que se aproximam: “Lasciate ogni speranza voi che entrate!”. Ou, em bom português: “Deixai toda esperança, vós que entrais!”.
swissinfo.ch:Como foi feito o projeto turístico do Parque Serra da Capivara e por que por um suíço, o Robert Jacquard?Niéde Guidon:  O governo brasileiro criou o parque (1979) e deixou lá, sem funcionários, sem nada. As pessoas passaram a entrar no local para tirar madeira e caçar. Diziam: “Se é do governo, é nosso”. Não havia ninguém para tomar conta. Precisávamos ter recursos. Criamos, então, a Fumdham, a Fundação Museu do Homem Americano (1986). Como não era a minha especialidade tomar conta de um parque, falamos com Enrique Iglesias, então presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento. Ele visitou a região e mandou técnicos fazerem um estudo para organizar o local e torná-lo autosuficiente. A ideia era que fosse um exemplo de como a proteção da natureza e a cultura poderiam desenvolver uma região, que era miserável.
O que fizeram?
N.G.: Eram dois. Ficaram aqui um mês, estudaram toda a região, fizeram um relatório dizendo que a área não teria viabilidade econômica com agricultura e criação de animais, devido ao sol e a terra muito salgada. Aqui já foi mar! Mas eles relataram que o local tinha um potencial turístico muito grande. Foram eles que nos aconselharam a entrar em contato com a Suíça, pela maior capacidade dos suíços em preparar projetos de turismo.
Como isso se deu efetivamente?N.G.: Não lembro exatamente. Faz muito tempo (1995). O Robert Jacquard veio como um consultor, ficou aqui um ou dois meses e fez o projeto. Dissemos que não queríamos o tipo de turismo que em geral existe no Brasil: aquela concentração de pessoas andando no mesmo lugar, aquela bagunça como no Cristo Redentor (Rio de Janeiro). Então ele nos explicou como deveria ser feito e deixou um plano pronto.
O projeto ainda existe?
N.G.: Naquele momento ainda não existia as instalações que temos hoje. Era uma casa pequena no centro da cidade. Todo o material estava em pastas, em prateleiras. Eu dava aulas em Paris e só vinha aqui nas férias. Só que a região tem muito cupim e eles comeram tudo. Procurei uma cópia em Brasília, mas lá nem sabiam onde tinha sido arquivado.
Mas como foi implementado?
N.G.: O original foi perdido, mas nós já tínhamos colocado em funcionamento tudo. Tínhamos, inclusive, desenhado como seria, pois Jacquard tinha nos aconselhado a fazer várias rotas turísticas, de maneira que podíamos distribuir os grupos para não causar uma grande concentração de pessoas.
Como está hoje?
N.G.: Por falta de dinheiro, temos de fechar várias trilhas, pois no entorno do parque eram 28 guaritas, todas equipadas com rádio, algumas com energia solar. Se houvesse barulho de caçador, cachorro ou tiro, o pessoal na guarita poderia chamar a central, porque estava tudo interligado. Hoje só temos nove abertas e vamos fechar mais quatro guaritas.
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O que caçam?N.G.: Tudo. Antigamente, quando começava o período de seca, os animais iam para a Serra das Confusões, a 100 km daqui. Quando voltava a chover na Serra da Capivara, os animais retornavam. Agora não podem mais fazer isso, porque está cheio de assentamentos entre os dois parques, em uma área que antes ninguém tinha título de propriedade. Porém, os políticos viram isso e colocam terras em seus nomes. Há fazendas enormes que eram terrenos públicos. Com isso, os animais que saem da área são mortos. Para protegê-los, fizemos uma quantidade grande de depósitos de água. Durante a seca, mantemos água ali o tempo todo para eles não saírem. Assim conseguimos reconstituir a fauna. Hoje há mais onças aqui por quilômetro quadrado do que no Pantanal. Porém, sem as guaritas, tudo pode acabar. Temos 400 quilômetros de estradas para garantir tanto a visitação quanto a proteção, mas estrada que não é conservada, depois da chuva, acaba!
400 quilômetros é a quase a distância entre São Paulo e RioN.G.: Pois é! Um trabalho grande que fizemos, sendo no início todo financiado pelo Banco Interamericano. Foram mais de US$ 2 milhões, desde a década de 1990 até o início dos anos 2000. A França também ajudou muito, depois organismos brasileiros.
Como ajudaram exatamente?
N.G.: Existia a Lei Rouanet (lei de incentivo fiscal) e tinha também a Compensação Ambiental (mecanismo de política pública que permitia a incorporação de custos sociais e ambientais da degradação gerada por determinados empreendimentos nos custos globais da empresa). Muitas dessas empresas nos escolhiam.
Como quais?
N.G.: Tinha a Vale do Rio Doce, a Petrobras, muitas dessas grandes empresas. Quando Lula (o ex-Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva – 2003 a 2011) entrou no governo, criou o Fundo da Compensação Ambiental, e as firmas passaram a ser obrigadas a depositar os valores em uma conta em Brasília. Quer dizer, caiu na mão do governo, já era, porque Brasília não tem fundo! Então, agora, recebemos muito pouco. A Petrobras nos repassava mais de R$ 2 milhões por ano. Em 2014, fomos informados que seria reduzido para R$ 1,1 milhão. Somente em Dezembro é que nos mandaram R$ 480 mil! E ainda dividido em parcelas! Ou seja, passamos 2014 sem dinheiro. Foi muito difícil. Tínhamos 270 funcionários. O ideal seria 400. Estamos com cerca de 80 e teremos de mandar embora uns 40 ou 50.
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A senhora doou parte de um prêmio de R$ 300 mil para finalização do aeroporto daqui cujas obras se arrastam por mais de duas décadas. Como está?N.G.: Coloquei R$ 200 mil e até hoje não foi homologado. Dizem que a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) demora até um ano para homologar. Agora veja, este aeroporto, pago com dinheiro público, que estava registrado como particular. Você está entendendo como funciona aqui?
O que o Brasil perde com o risco do fim do parque?N.G.: O Brasil perde, a região perde, o Piauí perde a possibilidade de deixar de ser um estado miserável que é. Eu estive na Unesco em 2013. Eles me disseram que todos os patrimônios da humanidade recebem, no mínimo, entre 5 e 6 milhões de turistas por ano. Aqui, recebemos 25 mil turistas. O acesso é difícil, não tem hotéis bons. O presidente da Union de Banques Suisses (UBS) esteve aqui, queria fazer um hotel seis estrelas, mas quando viu a estrutura disse que só quando o aeroporto estiver pronto. O diretor do Hyatt International também.
Há muitos estrangeiros trabalhando no parque?N.G.: Temos a missão francesa, porque em 1978, considerando a importância da região, a França criou uma missão oficial que é mantida pelo Ministério das Relações Exteriores da França. Essa missão, da qual fui chefe, continua até hoje, sendo dirigida por um colega, professor em Paris. Ele vem anualmente aqui com os alunos. A Embaixada da França, vendo as notícias sobre a falta de recursos, acaba de nos doar um carro, que também atende a missão.
A senhora conversa com o pessoal do governo?N.G.: Nada. Em abril de 2013, tive uma entrevista com a Marta Suplicy, então Ministra da Cultura. Levei um relatório com a estrutura do parque, o que eu precisava para mantê-la, a importância de ser patrimônio da humanidade. Ela me recebeu, chamou a presidente do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), uns 20 chefes de departamento. Disse que o dinheiro seria mandado. Isso em abril de 2013. Em novembro de 2014, mandaram R$ 500 mil (valor para ser usado ainda na preparação de sítios para serem visitados e para pagar funcionários). Agora inventaram ainda esse negócio do Siconv (sistema para cadastrar e gerenciar convênios e contratos de repasse).
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Como funciona?N.G.: Não consigo saber. Eles põem dinheiro em uma conta, mas a fundação não pode usar. Por exemplo, tínhamos uma política de pegar funcionários e firmas locais com o objetivo de ajudar a desenvolver a região. Agora não pode. Temos de divulgar no portal da fundação para que pessoas do Brasil inteiro se candidatem. Depois, quando o serviço for aprovado e feito – e pode nem ser pela qualidade, mas pelo preço –, apresenta-se a nota, o dinheiro vai para o banco, e o banco é que paga diretamente. Tudo pela internet! Agora veja! Aqui chegamos a ficar uma semana sem que a internet funcione!
Como funciona a colaboração das instituições estrangeiras?
N.G.: Elas colaboraram. Mas agora precisamos de recursos para pagar funcionários. Nenhuma organização internacional vai pagar funcionário. Estava na hora do governo brasileiro, que recebeu tudo isso, cuidar do parque! O que foi gasto chega a uns US$ 5 milhões! Realmente (o descaso) é prova de uma burrice extrema. O país não tem infraestrutura. Estamos com um telefone que não funciona ou funciona mal, a energia vive caindo, as estradas cheias de buracos…
Os moradores têm consciência da importância do parque?
N.G.: Eles veem que o parque traz dinheiro para a região. Mas o Brasil não entende que isso aqui é um patrimônio da humanidade, que há um acordo com a Unesco.
E não pode ser penalizado por isso?
N.G.: Como? O que a Unesco pode fazer? Nada! A Unesco também não tem mais dinheiro desde o novo presidente, que entrou, nomeou toda a família, amigos…
É possível dar uma ideia do seu sentimento como cidadã?N.G.: Isso aqui é uma coisa fantástica, algo único! Temos 942 sítios com arte rupestre! Onde é que existe isso no mundo?! Fizemos estradas para que turistas pudessem ver tudo, mas agora não podemos manter as estradas. Deixei minha vida em Paris, meus amigos, vim aqui para quê? A minha médica diz que eu estava com depressão. Não é depressão, não! Apenas fiz a análise científica da minha vida e me dei conta de que não fui uma pessoa inteligente o suficiente para ter entendido que no Brasil não dá certo querer trabalhar honestamente e de uma maneira correta. Fui burra de ter voltado para o Brasil.
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A PESQUISA QUE MUDA A HISTÓRIAFilha de pai francês e mãe brasileira, Niéde Guidon nasceu em Jaú, interior de São Paulo. Depois de ter se formado em História Natural pela Universidade de São Paulo (USP), foi para Paris estudar Arqueologia. Anos depois, novamente no Brasil, onde foi aprovada em primeiro lugar em um concurso para lecionar na USP, foi denunciada como comunista e obrigada a deixar o País, em 1965.
Em 1973, membro da Missão Arqueológica Francesa, Niéde passa a vir anualmente ao Brasil, para pesquisar os sítios arqueológicos de São Raimundo Nonato. A partir daí começa um trabalho incansável pela preservação da região. Seus achados arqueológicos mudam a história do homem no continente americano. Isso porque a teoria conhecida até então apontava que os primeiros humanos chegaram ao continente por volta de 15 mil anos, vindos do Estreito de Bering. As pesquisas de Niéde identificam a presença humana no local há 100 mil anos, e muda a perspectiva da pré-história americana. Pela técnica do carbono 14, a pesquisa da Dra. Niéde chegou a data de 58 mil anos. Abaixo desse período, os vestígios encontrados foram datados pela técnica da termoluminescência, quando se chegou a idade de 100 mil anos. A partir de 1991, as pesquisas na Serra da Capivara apresentam evidências irrefutáveis de que os vestígios encontrados estavam ligados ao Homo sapiens.
Junto com a pesquisadora Anne-Marie Pessis, Niéde Guidon montou todo o estudo apresentado à Unesco, que em 1991 declarou por unanimidade a Serra da Capivara como Patrimônio Cultural da Humanidade. No Museu do Homem Americano, também criado por ela, o turista encontra todas as informações sobre seus trabalhos, assim como as provas. Muitos dos artefatos encontrados nos sítios arqueológicos, como crânios, esqueletos, urnas funerárias e ossadas de animais pré-históricos podem ser vistos no local, que embora pequeno dispõe de infraestrutura de ponta para receber visitantes de todo mundo.
Fonte:180graus.com  Com informações do São Raimundo.com e swissinfo.ch

Acidente Jovem de 19 anos morre ao cair do 14º andar de edifício na zona leste de Teresina


Acidente

Jovem de 19 anos morre ao cair do 14º andar de edifício na zona leste de Teresina

De acordo com comandante do 5º batalhão, coronel Hudson, os pais do jovem afirmaram que ele tinha problemas mentais.

Um jovem de 19 anos caiu do 14º andar de um edifício localizado na avenida Dom Severino, zona leste de Teresina. O fato aconteceu por volta das 11h da manhã desta terça-feira (07).
Imagem: Lucas Dias/GP1Suicídio(Imagem:Lucas Dias/GP1)Suicídio
De acordo com um agente do 5º batalhão o jovem poderia estar passando por transtornos psicológicos.

Imagem:Reprodução     (Imagem:    )
“Assim que nós tomamos conhecimento da ocorrência deslocamos uma equipe até o prédio e o Corpo de Bombeiros já se encontrava no local”, informou o comandante do 5º Batalhão, coronel Hudson.

Ainda de acordo com o comandante, a Polícia Civil foi acionada e o Instituto Médico Legal realizou a remoção do corpo após o trabalho dos peritos. “Até o momento não sabemos as circunstâncias da queda. Somente a Polícia Civil poderá investigar e chegar à motivação”, concluiu.
Imagem:Reprodução    (Imagem:   )

fonte gp1Com informações de Luiz Carlos Júnior


Polícia encontra droga escondida em fundo falso da parede de uma residência


Polícia encontra droga escondida em fundo falso da parede de uma residência

Boca de Fumo foi descoberta devido a denúncias anônimas

Policiais da Força Tática 1º BPM encontraram hoje (07) um jovem de 23 anos, identificado como Cleisson Campelo de Aguiar e três adolescentes com grande quantidade de drogas escondidas em fundo falso da parede de uma casa, que era utilizada como Boca de Fumo. A residência era alugada e estava localizada na região da Prainha, bairro São Pedro, zona Sul de Teresina. O local só foi descoberto após algumas denúncias.
De acordo com o tenente Miguel Luz, foram apreendidos 13 pedras de crack, uma quantidade não revelada de cocaína, além de equipamentos como máquinas fotográficas, notebooks, celulares e aparelhos de som automotores, juntamente com uma quantia de R$ 469,65 reais em dinheiro. “Durante as investigações, nós abordamos na região, um consumidor de drogas que nos ajudou a conseguir o endereço exato da residência utilizada como Boca de Fumo”, explica o tenente.
Ciente das denúncias, os policiais vistoriaram a casa e, após muita procura, conseguiram descobrir o local que a droga estava escondida, dentro de uma parede com fundo falso. “O jovem faz parte de uma família envolvida com o tráfico de drogas que, inclusive, tem alguns de seus membros presos”, afirma o tenente.
Os quatro detidos foram levados para a Central de Flagrantes, mas somente Cleisson foi autuado por tráfico de drogas. Segundo informações da polícia, o jovem já foi preso diversas vezes por roubo e tráfico. Os adolescentes foram liberados.

fonte portal o dia


Sete novos cargos na reforma administrativa vão custar mais de R$ 40 mil


Sete novos cargos na reforma administrativa vão custar mais de R$ 40 mil

Wellington Dias admite que não haverá redução de despesas.

O Governador Wellington Dias (PT) entregou na manhã desta terça-feira (07), na Assembleia Legislativa do Piauí, a proposta de reforma administrativa do governo do Estado. A ideia é anular 22 cargos, mas criar sete que não existem na estrutura atual. A nova estrutura vai custar R$ 40.200,00 - o mesmo valor que já é gasto atualmente. “Do ponto de vista de despesa, essa é um reforma nula. Estamos fazemos apenas uma organização”, disse Wellington Dias.
Fotos: Elias Fontenele/O DIA
As principais mudanças vão acontecer no Iapep, que será transformado em Assistência a Saúde dos Servidores Públicos do Estado do Piauí (IASPI). Para isso, a Secretaria de Administração passa a exercer atividades de previdência, passando a ser Secretaria de Estado da Administração e Previdência. “Estamos criando a previdência complementar, a exemplo do que já existe na União e em muitos Estados”, disse o governador. Na prática, o servidor estadual terá que pagar a mais para a previdência para ter uma aposentadoria maior.
 Na área da Educação, a mudança acontece na Seduc, que será apenas Secretaria de Educação, enquanto a Fundac passa a ser a Secretaria de Estado da Cultura. Nas outras áreas, devem ser criadas a Coordenadoria de Fomento a Irrigação, a Coordenadoria de Desenvolvimento Social e Lazer e a Coordenadoria de Saneamento Rural.
Wellington Dias também anunciou mudanças na tributação. Uma das propostas é dar incentivo para que o etanol produzido no Piauí seja misturado com a gasolina e outros combustíveis dentro do próprio estado. “Atualmente, o etanol que vem de São Paulo custa mais barato do que o produzido aqui. Então vamos baixar de 25% para 19% a cobrança do ICMS, e assim poderemos competir”, explica Wellington Dias. Esse recurso seria destinado para a área da segurança pública.
Outra proposta tributária está relacionada às bebidas e cigarros. “Os impostos vão gerar receitas para sustentar o tratamento de dependentes químicos e outras drogas, criando um fundo específicos para a polícia sobre drogas”, disse o governador.
A reforma ainda prevê a negociação de débitos de tributos em até 120 meses, mas também adere ao Cadastro Informativo de Créditos (Cadin). “Ao mesmo tempo em que incentivamos a regularização, também vamos colocar os inadimplentes na lista de inadimplentes”, afirma Wellington.

fonte portal o dia