sexta-feira, 22 de maio de 2015

“Me prostituo porque é a única forma de eu ser inserida no meio de gente bacana”


“Me prostituo porque é a única forma de eu ser inserida no meio de gente bacana”

Medo de doenças sexuais e a violência são elementos constantes na rotina de travestis que se prostituem em Teresina

Enquanto uma parcela da população dorme, elas estão nas ruas se prostituindo. Expostas aos perigos da vida noturna e à rejeição social, as travestis teresinenses fazem “ponto” em avenidas tradicionais da capital. A partir das oito horas da noite o trabalho das profissionais do sexo é iniciado. O Olho conheceu a rotina de um grupo destas que, por conta da presença freqüente, fazem parte do cenário das ruas de Teresina. 
 A partir das oito horas da noite o trabalho das profissionais do sexo é iniciado (Foto: João Alberto/O Olho)
Na rua 24 de janeiro, no Centro de Teresina, Paola se prostitui há seis anos e afirma que não é por necessidade financeira. “É por que eu gosto da emoção. Gosto do sexo”, conta. A travesti faz programa toda semana, de quinta-feira ao domingo, e cobra entre R$ 50 a R$ 70 por saída com um cliente. “Depende de onde será feito. Se for no carro é R$ 50, se for no motel é R$ 70”, detalha Paola.
Às 21 horas, após o término da aula do curso de penteado de noivas, a travesti Suzane pega um moto-táxi e chega a um posto de combustíveis da Avenida Frei Serafim onde ela se “monta”. “Me arrumo no banheiro daqui e sigo para a Rua Goiás”, explica. A corrida do mototáxista não é paga de forma imediata. “Os moto táxis são parceiros das travestis. Andamos com eles e só pagamos no final da noite, quando terminamos os programas”,revela Suzane.
A travesti Suzane trabalha nas ruas há sete anos. Durante esse tempo, ela conta que ficou com medo de morrer “várias vezes”. A prostituta diz que no ano passado quatro homens desceram de um carro na avenida Frei Serafim e começaram a agredi-la. “Me deram murros, mas a sorte é que a polícia passou na hora”, relembra.
Suzanne sai do curso de penteado de noivas e se prepara para mais uma noite de trabalho (Foto: João Alberto/O Olho)
 A insegurança de Suzane e de outras travestis piauienses é compreensível, visto que, de acordo com dados do Disque 100, Central da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, o Piauí é o segundo Estado brasileiro que concentrou o maior número de denúncias de casos homofóbicos em 2014. Nos últimos dois anos, o assassinato das travestis Savana Vogue, na zona Sul, e da Makelly Castro, no Centro da cidade, assustou os gays que, assim como elas, enfrentam os riscos da intolerância para se prostituir.
De acordo com Suzane, correr esse risco vale a pena. Ela afirma que na rua se sente a rainha da noite. “Apesar de tudo, aqui eu me acho. E não me prostituo tanto pelo dinheiro, mas sim por que eu não tenho outra opção de ter um vínculo social com gente bacana se não for através da prostituição. É a maneira que tenho de me inserir nesse meio de gente que tem dinheiro. Aqui eu tenho o direito de escolher com quem eu quero sair”, justifica.
CLIENTES SE DIZEM HETEROSSEXUAIS
As travestis prostitutas entrevistadas pelo O Olho revelam que a maioria dos clientes trata-se de homens de 30 a 50 anos que, perante a sociedade, não são homossexuais assumidos. Entre empresários e políticos, a clientela da travesti Kauane paga em média R$ 150 por programa.
“Tenho muitos clientes que são casados com mulheres e mesmo assim pagam para ficar comigo. Sobre o preço, varia muito”, conta Kauane, recém chegada de uma temporada de prostituição em São Paulo. A travesti faz ponto fixo na avenida João XXII.
Travesti revela que idade de clientes varia entre 30 a 50 anos (Foto: João Alberto/O Olho)
SEMELHANÇA COM MULHER
Suzanne teve que investir quase R$ 8 mil para implantar próteses de silicone no corpo com o objetivo de parecer com uma mulher e atrair mais clientes. Mas há travestis que naturalmente tem traços femininos e confunde os clientes. É o caso de Carol.
A travesti afirma que a forte semelhança com uma mulher prejudica o trabalho. “São vários os clientes que saem comigo e quando descobrem que eu não sou uma mulher de verdade não querem pagar. Eles começam a me xingar e a dizer que eu os enganei. Eu não tenho culpa se pareço uma mulher de verdade”, disse Carol.
A beleza de Carol é invejada pelas travestis que atuam no balão do São Cristóvão e entre elas acaba havendo uma disputa interna. “Já tentaram ferir meu rosto”, conta.
Carol: “Quando descobrem que eu não sou uma mulher de verdade não querem pagar” (Foto: João Alberto/O Olho)
MEDO DE DOENÇAS
O receio de contrair doenças sexualmente transmissíveis faz com que as travestis adotem exigências ao fazer um programa. “Só faço com camisinha”, é o que garante a travesti Lunnara. Ela conta que alguns clientes oferecem mais dinheiro para ter sexo sem o uso de preservativos. “Mas não aceito porque a gente nunca sabe se uma pessoa tem doença ou não”, justifica.
Suzane, que conhece parte das travestis teresinenses, distribui para elas camisinhas e lubrificantes. “Como tenho muitos anos na rua, procuro sempre conscientizar as meninas desses riscos que estamos vulneráveis. É necessária a criação de políticas públicas para tratar disso. Temos que evitar essas doenças se quisermos continuar vivas”, finaliza a travesti.

fonte portal o olho

Após sete dias de suposto abuso, criança de 8 anos não fez perícia


Após sete dias de suposto abuso, criança de 8 anos não fez perícia

Sesapi revela que a família da vítima foi orientada a registrar um B.O, mas não teria retornado ao local para concluir o exame pericial. Inquérito segue aberto


A situação de uma criança, menor de apenas 8 anos de idade, supostamente vítima de abuso sexual cometido no último fim de semana em Teresina, segue sem uma definição. De acordo com a família, a criança estava brincando na rua Sapucaia com uma colega, quando foi abordada por um vizinho identificado como Robert, que começou a lhe acariciar e tocar suas partes íntimas. O crime ocorreu no bairro Poty Velho, na zona Norte da capital.
Após ter denunciado para os pais, a menina, que ficou em estado de choque, foi encaminhada até a delegacia especializada e em seguida para a Maternidade Dona Evangelina Rosa, onde deveria ter sido realizado um exame pericial que comprovaria a materialidade dos supostos abusos.
Ao chegarem no local, no entanto, a equipe do Samvis (Serviço de Atenção às Mulheres Vítimas de Violência Sexual), não pôde realizar o atendimento. Segundo eles, o local estaria passando por reformas e com isso o atendimento estaria interrompido até que fosse regularizada a situação.
Com o problema, os técnicos da Maternidade marcaram uma nova perícia para esta sexta-feira (22/05). Enquanto isso, as evidências do suposto abuso que teriam ficado marcadas no corpo da criança, poderiam desaparecer devido à demora.
Delegada Kátia Esteves, titular da DPCA (Foto: Manoel José/O Olho)
Em contato com a Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi), a informação obtida foi a de que a situação do setor no local já teria sido regularizada. Em nota, a Sesapi diz que somente nesta sexta-feira três exames foram realizados. Ainda de acordo com a nota, a mãe da criança teria ido ao local e orientado a procurar a delegacia para registrar um Boletim de Ocorrência, procedimento obrigatório para a realização do exame, mas a mesma não teria retornado ao local para concluir o processo.
O caso está sendo investigado pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). De acordo com a delegada Kátia Esteves, o atraso nos exames provoca uma demora também na conclusão do inquérito policial. Enquanto isso o acusado segue em liberdade.
Em entrevista à TV Meio Norte, a mãe da vítima revelou que toda a família está assustada com a situação, já que temem represálias por parte de familiares do acusado. “Fui fazer os exames, mas disseram que está em reforma e que não poderia ser feito no dia em que fomos lá. Eles marcaram pra sexta-feira, mas enquanto isso ele segue solto e nós temos medo de que a família dele faça algo contra a gente”, lamentou.
O delegado Jetan Pinheiro, disse também que a demora na realização do exame atrasa todo o processo. Segundo ele, o ideal seria que fosse realizado o mais rápido possível através de outros meios. “Como se trata de uma situação grave, esse exame já deveria ter sido feito. Isso atrasa todo o inquérito policial. Ainda estamos com ele em aberto aguardando o laudo. A pena para esse tipo de crime pode chegar até oito anos”, finaliza.

fonte portal o olho

Marcelo Castro reage às críticas de Eduardo Cunha: "Foi desrespeitoso"


Marcelo Castro reage às críticas de Eduardo Cunha: "Foi desrespeitoso"

O deputado federal Marcelo Castro (PMDB) reagiu às críticas do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), quanto à votação do parecer de Marcelo acerca do projeto de reforma política na Casa. Em entrevista ao Jornal do Piauí nesta sexta-feira (22), ele disse que Cunha foi desrespeitoso ao dizer que seria melhor realizar a votação sem que o parecer passasse pela Comissão Especial de Reforma Política, cujo relator é Marcelo Castro.
"Acho que Eduardo Cunha cometeu um equívoco. Ele jamais poderia se manifestar daquela forma, como presidente da Câmara, ele foi desrespeitoso com os colegas parlamentares e com a comissão", declarou o parlamentar.
Marcelo Castro afirmou que o presidente da Casa tem se manifestado dessa forma porque "a comissão não está aprovando o relatório que ele quer, então ele não concorda". Um dos pontos de maior divergência diz respeito ao tempo de mandato para os senadores e ao fato de os deputados estarem legislando sobre o Senado. Segundo Eduardo Cunha, as instâncias são diferentes e não devem sofrer interferências uma da outra. 
Para o deputado, o tempo de mandato dos senadores deve se igualar aos dos demais parlamentares e passar a ser de cinco anos. Para isso, o próximo mandato dos senadores se estenderia por nove anos, para que as eleições coincidissem com as demais no ano de 2027. Quanto a esse "arranjo", Cunha declarou que "faltou inteligência política" ao seu colega de partido.
A respeito das declarações, o representante do Piauí na Câmara disse estar com a consciência tranquila e que não acredita que o presidente esteja decepcionado por tê-lo escolhido como relator da Comissão.
"Fiz o máximo que estava ao meu alcance, dialoguei com diversas entidades representativas, como a CNBB [Confederação Nacional dos Bispos do Brasil], OAB [Ordem dos Advogados do Brasil], UNE [União Nacional dos Estudantes], CUT [Central Única dos Trabalhadores], Assembleias e Câmaras, busquei ouvir a população ainda que indiretamente, estamos produzindo um relatório que tem a participação dos parlamentares", declarou.
Dificuldades
Marcelo Castro admitiu, contudo, a dificuldade na aprovação da reforma. Segundo ele, este é um tema em que cada parlamentar tem posicionamentos bastante divergentes dos demais.
"Se tiver uma coisa difícil de ser aprovada no Brasil é a reforma política. Temos mais de três décadas tratando do tema sem conseguir avançar. Estou na quinta legislatura e sempre há debates e discussões, mas nunca vai a votação. Somos 513 deputados e cada um em particular se sente especialista. Pelo menos em um ponto, alguém discorda dos outros", disse.
Ele afirmou que o ponto principal de divergência é que, com a mudança, muitos parlamentares podem acreditar que serão prejudicados com o novo modelo. "Defendo que devemos fazer essa última tentativa de reforma política. Ou teremos  que nos conformar com o atual sistema, que é uma tragédia, ou fazermos uma constituinte exclusiva para o tema", destacou.
Apesar disso, Marcelo Castro disse não ter dúvidas de que pontos importantes serão aprovados. Um deles seria o fim da reeleição para cargos executivos e o mandato de cinco anos a partir de 2022. Segundo ele, os cargos executivos podem ser utilizados pelos gestores para que permaneçam por mais tempo no poder.
O projeto vai a votação na próxima segunda-feira (25) entre os parlamentares da Comissão Especial de Reforma Política e será votado no plenário da Câmara dos Deputados na terça-feira (26).

fonte cidadeverde.com

Grávida de 8 meses é morta a facadas em Água Branca; tio confessa crime


Grávida de 8 meses é morta a facadas em Água Branca; tio confessa crime

Uma jovem de 19 anos de idade grávida de oito meses foi assassinada a facadas na madrugada desta sexta-feira (22) em Água Branca, cidade localizada a 100 quilômetros de Teresina. Principal suspeito do crime, o tio da vítima confessou o crime à Polícia Civil no fim da tarde.
O assassinato da jovem Milena Araújo dos Santos aconteceu por volta das 1h30 desta sexta em uma casa localizada na rua Santa Edwiges, no Loteamento Macêdo. Antes de morrer, ela foi esfaqueada pelo menos 20 vezes.
Segundo informações repassadas pela Polícia Civil, responsável por investigar o caso, o principal suspeito é Vitalmo Pereira de Sousa, tio da vítima. Ele foi encontrado com um corte no pescoço e, após ser socorrido, foi encaminhado para o Hospital Dirceu Mendes Arcoverde.
Inicialmente, a Polícia Civil acreditava que ele havia travado uma luta corporal com um terceiro homem. Após as primeiras investigações, porém, os policiais passaram a crer que Vitalmo, na verdade, teria tentado cometer suicídio após matar Milena.
Após receber alta, Vitalmo foi levado para interrogatório na Delegacia Regional de Água Branca. Em depoimento ao delegado Ricardo Moura, ele confessou o crime no fim da tarde desta sexta-feira. Autuado em flagrante por homicídio qualificado, ele ficará detido na cidade até que seja determinada a sua transferência para uma unidade prisional.
O corpo de Milena, por sua vez, foi encaminhado para Teresina pelo Instituto de Medicina Legal (IML).
Outra morte
Além de Milena, outra mulher foi encontrada morta em Água Branca nesta sexta-feira. A outra vítima não teve a identidade revelada, mas foi assassinada em uma casa no bairro Nova Brasília. Seu corpo estava em estado de decomposição e também foi encaminhado para Teresina pelo IML. A Polícia suspeita de acerto de contas, já que informações apontam para envolvimento com o tráfico de drogas.

fonte cidadeverde.com

Estudante de 15 anos é morta com tiro na cabeça e namorado é o suspeito


Estudante de 15 anos é morta com tiro na cabeça e namorado é o suspeito

Uma estudante foi morta na madrugada desta sexta-feira(22) com um tiro na nuca, no bairro Buenos Aires, zona Norte de Teresina. O suspeito seria seu namorado, que não teria aceitado o término do relacionamento. Ela foi identificada como Aniele Magalhães da Silva de 15 anos.
Segundo populares, ele estava a ameaçando de morte caso terminasse o namoro de dois anos. A informação dos moradores é que o suspeito tinha saído há poucos dias da cadeia. 

De acordo com a delegacia de Homicídios, o crime ocorreu por volta das 2 horas na porta da casa da adolescente. “Ele já tinha histórico de bater nela até no meio da rua. A própria mãe já tinha tentado tirar a filha dele, mas ela sempre voltava. Testemunhas afirmaram que ele só andava armado e a espancava toda semana”, revelou o coordenador da delegacia, delegado Francisco Baretta. 
O namorado identificado como Romildo responde por tráfico de drogas e roubo. A polícia fez diligências no sentido de prendê-lo ainda na madrugada, mas não conseguiram. “Vamos repassar o caso para o Núcleo de Feminicídio, que deve continuar com as investigações”, declarou. 
O corpo de Aniele ainda está no Instituto Médico Legal (IML).
Corpo ainda está sendo aguardado 
Familiares e amigos aguardam a chegada do corpo da estudante Aniele Magalhães. O velório será realizado na casa da avó, no mesmo quarteirão de sua residência. Ainda não há previsão para o horário do sepultamento, que ocorrerá no cemitério Santo Antônio, conhecido como cemitério do Buenos Aires. 
Aniele cursava a sétima série do Ensino Fundamental na Escola Freitas Neto. O relacionamento do casal durava cerca de dois anos e era conturbado não tinha apoio da família.
De acordo com testemunhas, além do tiro na cabeça, a menina foi encontrada com ferimentos no ombro e o olho direito roxo. 
“Ele mal falava com a família, a gente tinha medo e vivia coagido. Ontem, ele foi a um baile de reggae e na volta eles brigaram. Em seguida, ela apareceu morta em frente de casa. A Aniele queria o terminar o relacionamento, porque ele tinha muito ciúmes. Ele a obrigou a apagar o Facebook e tinha ciúmes dela com a mãe, o padrasto e até mesmo das amigas”, relataram familiares. 
O suspeito do homicídio tem 19 anos e teria levado o celular da vítima. 

fonte cidadeverde.com

Ex-marido é acusado de atropelar mulher e professor por não aceitar separação


Ex-marido é acusado de atropelar mulher e professor por não aceitar separação

Uma jovem de 25 anos identificada como Carmelita da Silva Santos, procurou a Delegacia da Mulher nesta sexta-feira (22) para denunciar o ex-companheiro Alan Kardec da Silva, 39 anos, por tentativa de homicídio. De acordo com informações da delegada Vilma Alves, o agressor teria atropelado intencionalmente a vítima na última quarta-feira quando saída de uma academia no bairro Três Andares, na zona Sul de Teresina.
A delegada relatou que a mulher ficou dois dias desacordada e sofreu várias lesões pelo corpo, dentre elas um corte na cabeça  que a fez levar dez pontos. No dia do atropelamento, de acordo com Vilma Alves, Carmelita estava voltando da academia acompanhada de um professor quando os dois fora surpreendidos com um carro se aproximando em alta velocidade. 
"Ele não aceita a separação. O professor estava dando uma carona para a vítima quando foi atropelado. O agressor é um professor de Capoeira", disse Vilma Alves. 
O professor fraturou a coluna e a perna em dois lugares e está internado em um hospital particular de Teresina. segundo a vítima relatou na delegacia, no carro estava o ex-companheiro. Os dois tiveram um relacionamento de 4 anos e possuem um filho de 1 ano e 8 meses.
"Ele já tinha agredido ela antes. Os dois já tinham participado de uma audiência na Delegacia da Mulher no inicio deste mês onde foi aberto um inquérito contra ele para responder a um processo por violência contra a mulher", afirmou a delegada.
Ainda segundo ela, o suspeito vai responder por tentativa de homicídio, além de violência contra a mulher. "Como ele já tinha ameaçado matá-la antes e a intenção dele foi de atropelar, é claro que ele também tinha a intenção de matá-la. Ela ficou gravemente ferida e sente dores no corpo todo desde o atropelamento", finalizou.

fonte cidadeverde.com

Prefeitura destina mais de R$ 5 mil de salário maternidade para um homem


Prefeitura destina mais de R$ 5 mil de salário maternidade para um homem

Quantia foi paga pela administração municipal de Parnaguá, com recurso do Fundeb.

Um homem ganhou o direito de receber salário-maternidade. O fato aconteceu com um servidor do município de Parnaguá, a 825 km de Teresina, que recebeu o valor de R$ 5.090,63 no mês de outubro de 2014. A quantia foi paga com recurso do Fundo Nacional da Educação Básica. O caso veio à tona esta semana, através das redes sociais, e foi motivo de questionamentos e deboche por parte dos moradores do município, que tem cerca de 10.500 habitantes.
A ordem de pagamento do salário maternidade está no nome de Adenalton Lustosa Cezar, identificado com um número de CNPJ, geralmente utilizado por pessoa jurídica. O documento foi assinado pelo secretário de Educação, Joilton Lustosa Silva Santana e pelo sceretário de Finanças, Alci César.
Ao PortalODIA, a prefeita Anna Cecília Silveira (PSD) argumentou que o empenho foi feito para pagar todas as mulheres que estavam recebendo o benefício naquele mês, mas a ordem de pagamento saiu no nome do primeiro servidor municipal da folha da prefeitura, considerando a ordem alfabética. “Esse dinheiro não foi destinado a ele. Tanto que na discriminação diz que é ‘referente ao pagamento de salário maternidade de funcionários’, no plural. Porque mais de uma servidora recebeu”, justificou a prefeita.
Segundo o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, a regra é que a ordem de pagamento seja feita no nome de quem receberá o dinheiro, mas ele entende que a situação precisa ser avaliada mais a fundo para descobrir de houve má-fé. “Pode ter acontecido um erro administrativo ou alguma outra questão que justifique o fato do empenho ser destinado a um homem”, disse o conselheiro.

fonte portal o dia

Professores da UESPI de Campo Maior fazem pesquisa em áreas de cachoeira


Professores da UESPI de Campo Maior fazem pesquisa em áreas de cachoeira

Trabalho enfoca organismos de pequeno porte que dependem de umidade para reprodução.

Os Professores Doutores Hermeson Cassiano de Oliveira e Lucas Ramos Costa Lima, docentes do Curso de Biologia da Universidade Estadual do Piauí – UESPI, Campus Heróis do Jenipapo, cidade de Campo Maior, vêm desenvolvendo estudos sobre a biodiversidade em regiões de cachoeiras do Estado do Piauí. O trabalho enfoca organismos de pequeno porte que dependem de umidade para reprodução, cuja diversidade ainda é desconhecida no Estado.

Professores Hemerson Cassiano e Lucas Ramos com a estudante Géssica do Nascimento

Os docentes, acompanhados de orientandos, estiveram no último dia 15 de maio realizando coletas na Cachoeira do Urubu-Rei, no município de Pedro II e estarão explorando outras áreas do Piauí durante todo o ano de 2015. Segundo os professores, há ainda a ideia de desenvolverem um novo projeto, em conjunto, que investigue a microfauna associada às briófitas, trabalho que seria pioneiro no Brasil. Através do conhecimento da diversidade será possível também, estimular a criação de novas Áreas de Proteção Ambiental (APA) e outras Unidades de Conservação (UC).
O professor Hermeson Cassiano é especialista em briófitas e tem percorrido áreas dos Estados do Piauí e Ceará para coleta de amostras deste grupo de plantas que é o mais antigo do planeta. Segundo o professor, as briófitas podem ser utilizadas como indicadoras de modificações ambientais, de depósitos minerais, além de atuar prevenindo a erosão do solo e mantendo a umidade atmosférica em diferentes fisionomias vegetais. “O conhecimento sobre a brioflora do Estado do Piauí é ainda incipiente. Apenas um artigo científico sobre briófitas foi publicado, no ano de 2002, portanto há muito o que ser feito por aqui e o conhecimento sobre a diversidade desse grupo de plantas deve fornecer, entre outras coisas, dados sobre o status de conservação deste importante componente da flora da região, além de criar uma base para estudos futuros envolvendo outras linhas de pesquisa como ecologia e genética. É um vasto campo a ser explorado e já temos resultados interessantes que estão em processo de publicação”, comenta o professor.
As atividades fazem parte do cronograma de execução do projeto Florística, Taxonomia e Ecologia de Briófitas da Região Nordeste, Projeto coordenado pelo docente, com envolvimento de alunos do curso de Biologia de Campo Maior através do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) e colaboração de estudantes e pesquisadores de outras instituições nordestinas, como também do Instituto de Botânica de São Paulo.
O Professor Lucas Ramos Costa Lima, por sua vez, é taxonomista de insetos aquáticos e tem desenvolvido pesquisas com alunos do curso de Biologia de Campo Maior com o projeto: Macroinvertebrados bentônicos de águas continentais do Estado do Piauí. O projeto atualmente é desenvolvido pelo Núcleo de pesquisas em insetos aquáticos do Piauí. 
Segundo o Professor Lucas, a pesquisa tem como objetivo principal solidificar os estudos com insetos aquáticos de água doce no Estado, formando novos pesquisadores e possibilitando um melhor conhecimento sobre os insetos da região. Tal fato reside na carência de profissionais especializados tanto no Estado quanto na Região Nordeste. As linhas de pesquisa estão voltadas para a taxonomia, biogeografia e sistemática de insetos aquáticos. “Sabendo que esses insetos são sensíveis às alterações no ambiente aquático, o conhecimento dessa fauna poderá dar subsídios para a criação de políticas e metodologias mais eficientes como a sua utilização em projetos de monitoramento ambiental”, finaliza o docente.

Fonte:portal o dia com informações Uespi


Órgãos de estudante que teve morte encefálica vão ajudar três pessoas

Órgãos de estudante que teve morte encefálica vão ajudar três pessoas

Transplantes de rins e fígado serão feitos nesta sexta-feira.

O transplante dos rins e do fígado do estudante de Administração da Universidade Federal do Piauí, em Picos, Daniel de Carvalho Mauriz, 23 anos, serão transplantados nesta sexta-feira (22). A morte encefálica foi confirmada ontem. Após exames clínicos e complementares, os familiares autorizaram a doação. A captação dos múltiplos órgãos foi realizada imediatamente pela Organização de Procura de Órgãos (OPO) do HGV, através do especialista em captação de fígado, o médico Wellington Figueredo. 
Os rins do estudante serão utilizados nos pacientes de iniciais E.S.F, de 24 anos e A.S.C, de 29 anos, dos municípios de Campo Maior e Teresina, respectivamente. Ambos sofrem há muito tempo na fila de espera aguardando um transplante, em sessões de hemodiálise. Já o fígado foi enviado para o estado de Pernambuco, já que o Piauí ainda não realiza esse tipo de procedimento. 
O transplante dos rins acontecerão de forma simultânea, com a participação de uma equipe formada por seis cirurgiões, sob a coordenação da chefe do Transplante Renal do HGV, Celina Castelo Branco, e do cirurgião Pedro Café.
Segundo o cirurgião Pedro Café, a cirurgia será realizada em duas salas, junto com a equipe de Urologia, atuando simultaneamente no receptor. “Isso possibilita maior segurança aos pacientes”, explica. 
Para a diretora geral do HGV, Clara Leal, esse procedimento representa um avanço para a saúde pública do Estado. “O Hospital conta com uma equipe médica qualificada, compostas por nefrologistas e urologistas, que utilizam de unidades multidisciplinares, como centro cirúrgico, Unidade de Terapia intensiva (UTI), laboratório, imagem e equipe de apoio”.

fonte portal o dia

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Conselho discute estratégias de divulgação do Selo Empresa Acessível


Conselho discute estratégias de divulgação do Selo Empresa Acessível

Selo valoriza os estabelecimentos de serviços, indústria e comércio que respeitam e promovem a acessibilidade

Conselho discute estratégias de divulgação do Selo Empresa Acessível
Créditos: Ascom
Na manhã dessa quinta-feira (21), o Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Teresina (Conade-TE), promoveu uma reunião com o presidente do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Estado do Piauí (Sindilojas/PI), Luiz Antônio Veloso. O objetivo foi discutir estratégias de divulgação para o Selo Empresa Acessível, lançado no dia 5 de maio. Esteve presente ainda o representante do Instituto Comradio do Brasil, Jessé Barbosa.

“Queremos estabelecer uma parceria com o Sindlojas para que este possa nos ajudar na divulgação do selo, e por meio dessa parceria a gente também poder chegar a outros órgãos de representação do setor empresarial de Teresina”, explicou o Presidente do Conade, Antenilton Marques.

O Selo Empresa Acessível valoriza os estabelecimentos do ramo de serviços, indústria e comércio que respeitam e promovem a acessibilidade nos seus ambientes, bem como abre oportunidades de trabalho para pessoas com deficiência em seus logradouros.

“O Sindlojas é parceiro nessa iniciativa por entender a importância do Selo e seu papel social. A partir de agora nosso desafio é descobrir empresas que possam ganhar o Selo, e mostrar que é possível a gente ter uma cidade mais acessível e inclusiva”, falou o presidente do sindicato, Luiz Veloso.

As empresas que desejam obter o Selo devem preencher uma ficha de inscrição através do site www.conadeteresina.org.br. As inscrições vão até o dia 30 de maio. Após o preenchimento, a ficha deve ser entregue na sede do Conade. A empresa receberá uma visita da comissão certificadora, que irá avaliar e conceder o selo de acordo com o resultado do questionário de avaliação de acessibilidade.

Serão entregues selos de bronze para as empresas que obtiverem de 70% a 85% de nível de acessibilidade, de prata para as empresas que alcançarem pontuação de 85% e 95% e ouro para as empresas que atingirem o percentual acima de 95%. O grau de acessibilidade de cada empresa será constatado por uma equipe técnica, que visitará os locais munida de formulário com perguntas sobre itens destacados no Marco Regulatório Brasileiro sobre acessibilidade.

fonte prefeitura de teresina pi