Em rede social, influencer chegou a compartilhar registros com o novo namorado que, segundo a polícia, é faccionado do Bonde dos 40
Um criminoso identificado como Donizete, mais conhecido como “Bololô”, foi preso nesta terça-feira (26) na casa da namorada, a influencer Letícia Ellen, em Teresina. Segundo a polícia, ele é faccionado do Bonde dos 40 e tem participação no assassinato de João Henrique de Sousa, de 22 anos, na Vila Irmã Dulce, em 7 de agosto deste ano. A prisão foi realizada por equipes do Departamento de Capturas (Decap) e do Batalhão Especial de Policiamento Interior (BEPI). A influencer, o namorado e um outro rapaz foram conduzidos à delegacia.
Ao portal, o delegado Emir Maia relatou que Donizete já era procurado pelas forças policiais há mais de 15 dias. "Bololô" já responde por outros crimes, entre eles, roubo. Além disso, ele tem envolvimento na morte de um jovem que foi executado com vários tiros enquanto trabalhava.
Ainda de acordo com o delegado, “Bololô” é integrante da facção Bonde dos 40 e teria uma função de “geral” no grupo, além de ser matador. Ele já estava sendo monitorado pelas equipes há dias.
Em rede social, a namorada dele, a influencer Letícia Ellen, que já foi alvo de operação policial, chegou a compartilhar registros na companhia do faccionado. Menos de 24 horas depois, o casal foi levado à delegacia. Ela, segundo Emir, não teria envolvimento com o caso, mas deverá prestar esclarecimentos.
"Ele estava bebendo na casa dela [Letícia] desde ontem. Falaram que estavam de virote. Além deles, um homem também foi conduzido, mas não há nada contra. Esse Donizete é perigoso e faccionado do Bonde dos 40, ele é o geral e também matador. Também descobrimos que matou um jovem que estava capinando em um terreno na Vila Irmã Dulce”, contou Emir Maia ao portal.
Ambos foram encaminhados à Central de Flagrantes. Donizete deverá ficará à disposição da justiça em decorrência dos crimes que responde. Letícia e outro homem deverão prestar esclarecimentos.
Letícia Ellen foi um dos alvos da operação Jogo Sujo II em Teresina. Na época do caso, ela e outros influencers, segundo a polícia, utilizavam suas redes sociais, em especial o Instagram, para promover jogos de azar ilegais, como o Jogo do Tigrinho, operados por plataformas clandestinas hospedadas em servidores no exterior, que não estão sujeitas à regulamentação fiscalizatória nacional.
Fonte: Portal A10+
