terça-feira, 6 de maio de 2014

Tribunal mantém condenação aos 20 presos da operação Alcalóide


Tribunal mantém condenação aos 20 presos da operação Alcalóide

Os réus tiveram condenação histórica dada pelo juiz Almir Adib Tajra, titular da 7ª Vara Criminal de Teresina.

O Tribunal de Justiça do Piauí confirmou a condenação dada aos 20 traficantes presos na operação Alcalóide. A decisão foi da 2ª Câmara Especializada Criminal do Tribunal de Justiça. Os réus foram condenados pelo juiz Almir Adib Tajra Filho, titular da 7ª Vara Criminal de Teresina, e foi pedida a reformulação da sentença. O TJ negou.



Os criminosos foram condenados por tráfico ilícito de entorpecentes, associação para o tráfico, lavagem de dinheiro e comércio ilegal de arma de fogo. A 2ª Câmara é presidida pelo desembargador Erivan Lopes. A operação aconteceu em outubro de 2010. 

Além das prisões, a justiça, na época, também determinou o sequestro dos bens dos integrantes da quadrilha adquiridos com dinheiro do tráfico. Durante a Operação Alcalóide, foram apreendidos 30 carros e motos e localizadas 11 casas pertencentes aos criminosos. 

A Câmara também é integrada pelos desembargadores Joaquim Santana e Sebastião Martins, que julgaram a apelação criminal n° 2013.0001.001050-4.

A denúncia do Ministério Público e mantida pelo desembargador Erivan Lopes, relator do processo, reafirma que a organização criminosa operava principalmente na manipulação e no comércio de drogas nos bairros São Joaquim e Poti Velho em Teresina. 

O bando era chefiado pelo condenado Pedro Roberto da Silva, o “filé”, que importava as drogas de São Paulo e de Foz do Iguaçu-Paraná, auxiliado por Márcio Sérgio de Miranda, o “Márcio Sessente” e James Augusto Rodrigues de Sousa, o “James Grandão”, encarregados da distribuição em Teresina. 


Apenas o réu Francisco Roberto Feitosa Sousa teve sua condenação anulada, pois já havia sido julgado pelo mesmo fato em outro processo. Somadas, as penas impostas aos 20 condenados chegam a 192 anos e quatro meses de reclusão, a serem cumpridas em regime fechado.

Os acusados foram representados por 10 advogados diferentes e pela defensoria pública. O processo conta com 13 volumes e mais de cinco mil páginas.

fonte cidadeverde.com