OAB e magistrados vão ao TST e CNJ pedir 6 novas varas do trabalho
Os projetos estão em tramitação no TST, em Brasília, desde o ano passado.
A Ordem dos Advogados do Brasil acertou com a Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 22ª Região (Amatra 22) a ida ao Tribunal Superior do Trabalho (TST) e ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) pedir rapidez na apreciação dos projetos de criação de novas varas do trabalho e de cargos para a Justiça do Trabalho do Piauí.
Os projetos estão em tramitação no TST, em Brasília, desde o ano passado, e preveem a criação de seis varas do trabalho e de 280 cargos efetivos e funções comissionadas. O esforço entre Amatra 22 e OAB em defesa das varas do trabalho foi acertado em reunião das duas entidades, na segunda-feira (5), na sede da associação dos magistrados. O presidente da OAB-PI, Willian Guimarães, disse que vai solicitar o apoio do presidente nacional da Ordem, Marcus Vinícius Furtado Coelho, para uma visita aos presidentes do TST e do CNJ.
“Vamos pessoalmente ao TST e ao CNJ discutir a questão das novas varas do trabalho, que são fundamentais para a melhoria da prestação jurisdicional no Piauí. E o Marcus Vinícius pode aproveitar seu prestígio e bom trânsito nos tribunais em Brasília para nos ajudar”, disse ele. O presidente da Amatra 22, juiz Carlos Wagner Araújo Nery da Cruz, disse que a Justiça Trabalhista do Piauí é uma das mais produtivas e eficientes do país, mas a carência de varas do trabalho e de juízes pode comprometer esse desempenho.
“O apoio da OAB é importante nesse esforço de sensibilização dos TST e do CNJ para a importância da criação de novas varas do trabalho, porque trata-se de um testemunho de quem está de fora da Justiça do Trabalho, mas acompanha diretamente os processos, através dos advogados que operam na área trabalhista”, observou Carlos Wagner. Nas quatro varas do trabalho de Teresina, a média é de mais de 3 mil processos por ano, o que coloca-as entre as mais produtivas do país. No interior, são mais de 2 mil processos por ano.