quarta-feira, 2 de setembro de 2015

SUSPEITA de matar piauiense diz que ele não queria casar


SUSPEITA de matar piauiense diz que ele não queria casar

JOVEM TEVE MORTE ENCOMENDADA por R$ 300; mulher de 60 anos disse que foi traída

Odete Alves Cerqueira Pereira, de 60 anos, confessou ter mandado matar o namorado piauiense, Paulo Gerson Benício da Silva, de 22 anos. De acordo com a Polícia Civil de Goiás, o crime se deu porque a vítima se recusou a se casar com Odete, além de traí-la com mulheres mais novas.
O casal se relacionava havia cerca de seis meses. O assassinato aconteceu na própria casa da acusada, em Luziânia, distante a 196 km da capital do Goiás Goiânia. O corpo do eletricista, que era natural do Piauí, foi encontrado no último sábado (29/08).
Segundo a investigação, Odete contratou um casal para matar o namorado. Edinardo Ribeiro Júnior, 21, e a companheira de 17 anos receberam R$ 300 e um aparelho celular pelo serviço. Segundo o delegado do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) de Luziânia, o rapaz aplicou um golpe denominado "mata-leão" na vítima, que tinha acabado de chegar do trabalho, e depois o asfixiou com um lençol.
"A menor, Odete e Júnior colocaram o corpo de Silva num carro e o jogaram num matagal na zona rural de Luziânia, onde teriam ateado fogo no corpo. Alguns dias depois, Odete chegou a registrar um boletim de ocorrência, na delegacia, para noticiar um suposto desaparecimento do companheiro", afirma o delegado Eduardo Gomes.
A idosa Odete Alves Cerqueira Pereira, 60, confessou ter mandado matar o namorado por ele não querer se casar com ela A idosa Odete Alves Cerqueira Pereira, 60, confessou ter mandado matar o namorado por ele não querer se casar com ela
Ao delegado, a idosa disse estar arrependida do crime. Ela conta que não fez nada para impedir o assassinato, pois estava magoada com a vítima e que ele havia tentado terminar o relacionamento algumas vezes. "Ele não queria assumir o relacionamento perante aos amigos e familiares e supostamente estava tendo casos com meninas mais novas. Odete teria dito a ele que, se ele não fosse dela, não seria de mais ninguém."
A ossada do eletricista foi encontrada em um matagal nas proximidades do Parque de Exposição de Luziânia. Quem levou a Polícia Civil até lá foi o suspeito Edinardo Júnior. Ele e Odete responderão por homicídio qualificado, ocultação de cadáver e corrupção de menor, podendo pegar até 37 anos de prisão. Já a adolescente ficará internada em uma unidade para crianças e adolescentes infratores.
Fonte: 180graus.com Com informações do Uol