Inquérito
Investigação sobre morte de PM vai ter surpresas, diz Baretta
"Agora, tão importante quanto nós identificarmos quem é o motoqueiro, é quem deu a ordem. E vamos ter surpresa! Nós vamos construir essa peça com toda cautela, porque é uma peça robusta", declarou.
A Polícia Civil do Piauí vai remeter o relatório do inquérito policial, que investiga a morte do cabo Erisvan Mesquita Silva à Justiça nesta quarta-feira (02). De acordo com o coordenador da Delegacia de Homicídios, delegado Baretta, as investigações revelarão surpresas. Além de Nilton César, que está preso e o piloto da moto, que está foragido, outras pessoas poderão ser presas por terem envolvimento com a tentativa de assalto, que ocasionou o homicídio.
Segundo o delegado Baretta, a Polícia Civil conseguiu provar que Nilton César foi o autor dos três disparos que mataram o policial. “O inquérito está sendo encaminhado hoje para Justiça. O que temos a dizer de importante é que, o indivíduo que está preso tentou a todo custo dizer que estava pilotando a moto e quem tinha atirado era o outro. Isso o delegado Higgo através de investigação, imagens, com provas materiais e provas testemunhais também, desfez todo o aparato mentiroso dele e provou que e que ele estava na cena do crime e foi ele [Nilton César] que tirou a vida do cabo Mesquita. A segunda pessoa, nós estamos identificando, já estamos trabalhando, a investigação está bem adiantada inclusive”, detalhou ao portal.
O delegado afirmou ainda que os assaltantes não contavam com a reação do cabo Mesquita e revelou que outras pessoas ainda serão presas “O problema é que o cabo reagiu e reagiu a altura, eles jamais esperaram que ele fosse reagir daquele jeito. Agora, tão importante quanto nós identificarmos quem é o motoqueiro, é quem deu a ordem. E vamos ter surpresa! Nós vamos construir essa peça com toda cautela, porque é uma peça robusta. Tão perigoso como piloto, é o indivíduo que planejou. Além do piloto, outras pessoas também poderão ser presas” concluiu.
Relembre o caso
O policial militar identificado como Erisvan Mesquita Silva, 38 anos, morreu após ser alvejado com três tiros, na tarde de segunda-feira (23), no cruzamento das avenidas Gil Martins com Barão de Gurgueia, bairro Tabuleta, zona sul de Teresina.
Investigação
O subcomandante Lindomar Castilho disse que a Corregedoria da PM vai iniciar uma investigação para apurar se houve desvio de função por parte da vítima. “O policial estava fardado, com a moto corporação no momento do crime. Tudo será investigado, se ele estava no horário de expediente ou não, se havia alguma relação de trabalho com o posto de combustíveis. Mas isso tudo será apurado depois”, pontuou o coronel Lindomar Castilho.
Segundo o delegado Baretta, a Polícia Civil conseguiu provar que Nilton César foi o autor dos três disparos que mataram o policial. “O inquérito está sendo encaminhado hoje para Justiça. O que temos a dizer de importante é que, o indivíduo que está preso tentou a todo custo dizer que estava pilotando a moto e quem tinha atirado era o outro. Isso o delegado Higgo através de investigação, imagens, com provas materiais e provas testemunhais também, desfez todo o aparato mentiroso dele e provou que e que ele estava na cena do crime e foi ele [Nilton César] que tirou a vida do cabo Mesquita. A segunda pessoa, nós estamos identificando, já estamos trabalhando, a investigação está bem adiantada inclusive”, detalhou ao portal.
Imagem: Lucas Dias/GP1
Delegado Baretta
Baretta ainda revelou que o assalto não aconteceu por acaso. O roubo já havia sido planejado. “Ninguém acredita que o Nilton e o parceiro dele foram em cima do cabo Mesquita naquele dia simplesmente por acaso, eles foram porque ali foi a chamada ‘parada dada’. O cabo mesquita tinha arrecadado dinheiro muito forte naquele dia. Por que não foram na primeira? Por que antes ele tinha uma quantia mais pequena? Aí quando ele fez a quantia de 39 mil, os homens foram pra cima dele?”, ressaltou.Delegado BarettaO delegado afirmou ainda que os assaltantes não contavam com a reação do cabo Mesquita e revelou que outras pessoas ainda serão presas “O problema é que o cabo reagiu e reagiu a altura, eles jamais esperaram que ele fosse reagir daquele jeito. Agora, tão importante quanto nós identificarmos quem é o motoqueiro, é quem deu a ordem. E vamos ter surpresa! Nós vamos construir essa peça com toda cautela, porque é uma peça robusta. Tão perigoso como piloto, é o indivíduo que planejou. Além do piloto, outras pessoas também poderão ser presas” concluiu.
Relembre o caso
O policial militar identificado como Erisvan Mesquita Silva, 38 anos, morreu após ser alvejado com três tiros, na tarde de segunda-feira (23), no cruzamento das avenidas Gil Martins com Barão de Gurgueia, bairro Tabuleta, zona sul de Teresina.
Imagem: Divulgação/PM
Erisvan Mesquita
Segundo informações da Polícia Militar, o cabo estava fardado e em uma moto da PM, quando foi surpreendido por dois criminosos, quando parou no sinal. Ele transportava mais de R$ 39 mil reais da rede de postos de combustíveis R. Sá em Teresina. A dupla tentou assaltar o dinheiro, mas o cabo reagiu e acabou sendo morto. Um vídeo mostra o policial sendo socorrido por populares.Erisvan MesquitaInvestigação
O subcomandante Lindomar Castilho disse que a Corregedoria da PM vai iniciar uma investigação para apurar se houve desvio de função por parte da vítima. “O policial estava fardado, com a moto corporação no momento do crime. Tudo será investigado, se ele estava no horário de expediente ou não, se havia alguma relação de trabalho com o posto de combustíveis. Mas isso tudo será apurado depois”, pontuou o coronel Lindomar Castilho.
