Pensamentos de um jurista sobre direito à
dignidade
Contos e causos, CARTÃO DE VISITAS ÁS AVESSAS
CARTÃO DE VISITAS ÁS AVESSAS
Aquele cidadão
precisou de um serviço público e acordou cedo como de costume, pegou duas
conduções lotadas.
Caminhou mais tantos quarteirões e de longe
avistou um prédio com a placa informando que ali era uma secretaria.
Adentrou e ao avistar o vigilante sonolento
cumprimentou este, más o silencio se manteve, Arranjou coragem e perguntou onde
poderia ser atendido.
O silencio cedeu
lugar ao gesto de um dedo do vigilante apontando para um funcionário do outro
lado do balcão.Arrumou mais coragem e se aproximou do apontado funcionário;
mais uma vez o humilde cidadão disse bom dia e o funcionário que mudo estava,
mudo ficou.,
Aliás, a única preocupação daquele
‘’servidor’’ era com o visor de um smartphone e em um pedaço de cuscuz que
gelava sobre o balcão encardido.
O desprezo para com
aquele cidadão que demandava um aceno do serviço público era
evidente.Então,ali,derrepente uma senha foi jogada sobre aquele balcão( ou muro
das lamentações?) pelo ‘’entretido’’ funcionário.
O cidadão, antes esperançoso,
agora se agarrava aquela senha como tábua da salvação para resolver seu
problema até então ignorado.
Um outro servidor chega,
dá um bom dia, apressadamente o cidadão responde ao cumprimento,ufa!Não está
mais invisível, que venha a boia a este naufrago que se encontra historicamente
em um mar de descaso ao quadrado. Segue vida...................
CARTÃO DE VISITAS ÁS AVESSAS
Aquele cidadão
precisou de um serviço público e acordou cedo como de costume, pegou duas
conduções lotadas.
Caminhou mais tantos quarteirões e de longe
avistou um prédio com a placa informando que ali era uma secretaria.
Adentrou e ao avistar o vigilante sonolento
cumprimentou este, más o silencio se manteve, Arranjou coragem e perguntou onde
poderia ser atendido.
O silencio cedeu
lugar ao gesto de um dedo do vigilante apontando para um funcionário do outro
lado do balcão.Arrumou mais coragem e se aproximou do apontado funcionário;
mais uma vez o humilde cidadão disse bom dia e o funcionário que mudo estava,
mudo ficou.,
Aliás, a única preocupação daquele
‘’servidor’’ era com o visor de um smartphone e em um pedaço de cuscuz que
gelava sobre o balcão encardido.
O desprezo para com
aquele cidadão que demandava um aceno do serviço público era
evidente.Então,ali,derrepente uma senha foi jogada sobre aquele balcão( ou muro
das lamentações?) pelo ‘’entretido’’ funcionário.
O cidadão, antes esperançoso,
agora se agarrava aquela senha como tábua da salvação para resolver seu
problema até então ignorado.
Um outro servidor chega,
dá um bom dia, apressadamente o cidadão responde ao cumprimento,ufa!Não está
mais invisível, que venha a boia a este naufrago que se encontra historicamente
em um mar de descaso ao quadrado. Segue vida...................